Por Chip Gibbons
Poucos contribuíram tanto para resistir aos horrores da guerra e o regime antidemocrático de sigilo que a acompanha, como Daniel Ellsberg, que morreu dia 16 de junho de 2023, com 92 anos.
Poucas pessoas podem dizer que suas ações ajudaram a fortalecer a liberdade de imprensa, acabar com a guerra, e derrubar uma presidência. Daniel Ellsberg fez exatamente isso.
Ellsberg ganhou destaque público em 1971, quando ele fotocopiou uma história secreta do envolvimento dos EUA na Guerra do Vietnã, o que se tornou conhecido como os “Papéis do Pentágono, ” e deu uma cópia para o The New York Times. A decisão do jornal de publicar os papéis marcou um ponto de referência na batalha pela liberdade de imprensa que foi parar na Suprema Corte.
Ellsberg se tornou o primeiro denunciante indiciado sob a Lei de Espionagem. Além de buscar um indiciamento, Richard Nixon também montou uma unidade chamada “Encanadores da Casa Branca” para obter sujeira sobre Ellsberg. Essa unidade seria mais tarde o centro do escândalo de Watergate, que mais tarde resultou na queda de Nixon.
Nos 50 anos que se seguiram, Ellsberg foi um ativista pela paz e desarmamento, assim como um inabalável campeão daqueles que enfrentam a fúria do mesmo regime de sigilo que tinha procurado aprisiona-lo.
Enquanto Ellsberg passou cinco décadas como um ativista antiguerra, sua carreira começou de uma maneira muito diferente. Na própria recontagem de Ellsberg, ele tinha sido uma vez um ardente guerreiro da guerra fria. Mas, suas experiências trabalhando para a máquina de guerra mudaram seu coração.
Ele trabalhou em várias posições dentro do estado de segurança nacional dos Estados Unidos. Ele estava no Pentágono no dia em que as forças norte-vietnamitas supostamente atacaram o USS Maddox, no Golfo de Tonkin. E rapidamente se tornou consciente do fato de que o governo estava mentindo sobre o incidente.
Ellsberg viajou para o Vietnã duas vezes – primeiro em 1961, como parte de uma missão de averiguação do Pentágono, depois em 1965, em uma missão do Departamento de Estado, durante a qual ele foi fotografado em camuflagem carregando um rifle.
Além de ter se envolvido com a guerra dos EUA no Vietnã, Ellsberg se envolveu com a política nuclear dos EUA, algo que ele descreveu como sendo um “planejador do juízo final”. Ellsberg ficaria horrorizado pelos prospectos de um apocalipse nuclear, e se viraria contra a Guerra do Vietnã. Enquanto trabalhando na Corporação RAND ligada ao Pentágono, Ellsberg passou de um defensor da guerra para um ativista antiguerra.
Ele fez amizade com Howard Zinn e Noam Chomsky, participando de protestos com eles. Ellsberg liderou um grupo de afinidade durante o protesto de Primeiro de Maio de 1971 contra a guerra, que incluiu tanto Zinn, quanto Chomsky.
Mas, o momento crucial na vida de Ellsberg ocorreu em agosto de 1969, quando ele participou de uma conferência antiguerra. Ele ouviu histórias de pessoas que resistiram ao alistamento e que iriam para a cadeia por seus atos de coragem. Depois de ouvi-los, Ellsberg foi ao banheiro, deitou no chão e começou a chorar. Nesse ponto Ellsberg tomou sua decisão fatídica.
Um denunciante contra a guerra
Como funcionário da RAND, Ellsberg tinha acesso a um estudo de quarenta e sete volumes e sete mil páginas sobre a guerra do Vietnã. Esse estudo mostrava todo o caminho da administração Truman, quando os Estados Unidos tinham financiado tentativas francesas de recolonizar o país. Era uma prova de que durante duas décadas e múltiplas administrações, o governo dos EUA tinha mentido para as pessoas sobre a guerra.
Ellsberg decidiu soltar a história supersecreta para as pessoas.
Denunciantes hoje são capazes de copiar e transmitir grandes quantidades de dados com facilidade, mas naquela época não havia flash drives ou e-mail. A única maneira era copiar os documentos com uma fotocopiadora. A tarefa durou meses.
Ele inicialmente tentou dar os Papéis do Pentágono para membros do Congresso, mas eles foram relutantes em aceita-los. Ele então recorreu ao The New York Times. Depois de intensa deliberação interna, o jornal, guiado pelo seu advogado conselheiro geral, James Goodale, decidiu que os publicar era de interesse público, e que a Primeira Emenda da Constituição Americana protegia o direito de fazê-lo.
A administração Nixon procurou uma liminar sob a Lei de Espionagem, impedindo o The New York Times de publicar a história. Temporariamente silenciado, Ellsberg levou os Papéis do Pentágono para o Washington Post, que publicou o material antes de também ser atingido por uma liminar. Isso começou um processo em que, quando um jornal era intimado, outro tomaria adiante e publicaria os Papéis do Pentágono.
Em adição à imprensa, Ellsberg arranjou para o senador anti-guerra Mike Gravel receber uma cópia. Gravel os colocou no registro do congresso. Eventualmente, a Suprema Corte decidiu que o governo não podia impedir os jornais de publicar os Papéis do Pentágono. Ainda, a corte deixou a questão aberta sobre se os jornais podiam ser processados sob a Lei de Espionagem se eles o tivessem publicado. Como resultado, Gravel lutou para encontrar uma editora para imprimir os Papéis do Pentágono, embora eventualmente a Unitarian-Universalist Beacon Press tomou um passo.
Enquanto permaneceu em aberto se a Lei de Espionagem podia ser usada contra uma editora, a administração Nixon trouxe acusações sob esta Lei contra Ellsberg e Anthony Russo, por liberar os Papéis do Pentágono. Ellsberg completamente tinha esperado viver o resto dos seus dias na prisão, mas aproveitando a experiência dos resistentes à guerra, ele os copiou de qualquer modo. Como ele diria mais tarde a um jornalista quando se entregando, “Você não iria para a cadeia se isso ajudasse a acabar com a guerra? ”
A má conduta da administração Nixon, contudo, tinha estragado tanto o caso que um juiz teve que joga-lo fora. Antes disso, a natureza draconiana da Lei de Espionagem tinha tudo menos assegurado a condenação de Ellsberg e Russo.
A busca de Ellsberg por um mundo melhor não cessou. Ele foi uma presença constante em protestos contra as guerras dos EUA, fossem elas na América Central ou no Iraque. Em 2018, Ellsberg contava com oitenta e sete prisões em atos de desobediência civil.
WikiLeaks
Ele também assumiu uma proeminência renovada durante os anos de Obama. A soldado do exército Chelsea Manning deu documentos secretos sobre as guerras dos EUA para o WikiLeaks. Manning, como Ellsberg, foi indiciada sob a Lei de Espionagem. No meio de sua corte marcial, o Guardian começou a publicar uma série de revelações sobre os programas de vigilância global da Agência de Segurança Nacional. Essa informação veio do denunciante Edward Snowden. Logo, Snowden também seria indiciado sob a Lei de Espionagem. Uma nova guerra contra os denunciantes estava em andamento. E a Lei de Espionagem foi a principal arma do governo contra eles.
Ellsberg foi difamado pelo establishment político quando ele lançou os Papéis do Pentágono. Henry Kissinger, que recentemente marcou seu centésimo aniversário, o apelidou de “o homem mais perigoso da América”. Com o tempo, a história provou que os atos de Ellsberg foram heroicos. Quando novos denunciantes como Manning apareceram, alguns comentadores perversamente tentaram contrasta-los a Ellsberg: ele foi um bom denunciante, eles não. Ellsberg nunca defendeu isso, como ele reconhecia a si mesmo em suas ações. Ele disse a jornalistas:
“Eu desejava ir para a prisão. Eu nunca pensei, pelo resto da minha vida, que eu iria ouvir alguém desejando fazer isso, arriscar sua vida, para que aqueles segredos horríveis e terríveis pudessem ser conhecidos. Então eu li aqueles históricos e vi que Chelsea Manning estava querendo ir para a prisão. Eu não posso dizer o quanto isso me afetou”.
Ellsberg não apenas falou em nome de Manning, mas compareceu em sua corte marcial. Foi através de sua campanha contra a Lei de Espionagem que eu o conheci. Eu o vi falar em pessoa pela primeira vez em um comício fora do Forte Meade, em nome de Manning. Anos depois, como diretor de política do Defending Rights & Dissent, eu falei com ele, quando Ellsberg apoiou nosso trabalho para reformar a Lei de Espionagem, parar a extradição de Julian Assange e assegurar perdão para Daniel Hale.
O compromisso e compaixão de Ellsberg ficaram incrivelmente claros para mim. Quando se trata de denunciantes perseguidos e torturados pelo governo dos EUA, as apostas pesam duramente em sua mente. Em dezembro de 2022, quando apoiadores de Hale organizaram uma conferência de imprensa virtual pedindo por uma comutação da sua sentença, nós pedimos para Ellsberg falar. Estava claro que ele não estava se sentindo bem, e nenhum de nós pensou que ele na verdade conseguiria. Ainda para a surpresa de todos os organizadores, Ellsberg apareceu, usando um terno completo e gravata. Tal era sua dedicação em libertar seu companheiro denunciante.
Nos anos recentes, Ellsberg se tornou cada vez mais focado em abolir as armas nucleares. Em 2017, ele publicou sua segunda autobiografia, revelando pela primeira vez seu papel como um “planejador do apocalipse. ” Ele também fez outra revelação. Ao mesmo tempo que ele copiou os Papéis do Pentágono, ele também copiou um estudo da resposta dos EUA à crise de 1958 do Estreito de Taiwan. De acordo com o estudo, generais dos EUA pressionaram por uma guerra nuclear.
Publicando esse estudo, Ellsberg tinha violado mais uma vez a Lei de Espionagem. Ao fazer isso, ele tinha dois objetivos. Primeiro, com as tensões os Estados Unidos e a China sobre Taiwan (mais uma vez), Ellsberg queria avisar o mundo o quanto perigosamente perto ele tinha chegado a uma guerra nuclear no passado. Ele também desafiou o governo dos EUA a acusa-lo, para que ele pudesse lutar contra a constitucionalidade da Lei de Espionagem.
Essa não foi a batalha final de Ellsberg contra o sigilo oficial. Dois meses antes de seu diagnóstico de câncer, Ellsberg revelou que, em 2010, o WikiLeaks tinha dado a ele cópias dos materiais fornecidos por Chelsea Manning. Ele tinha mantido os materiais como um backup. Embora não os tenha publicado, a Lei de Espionagem criminaliza igualmente manter “informação de defesa nacional, ” como publica-la. Ellsberg pediu ao governo dos EUA para indicia-lo junto com Assange. Novamente, ele deixou seus motivos claros: ele desejava organizar um desafio constitucional a Lei de Espionagem.
“Eu vou continuar, enquanto eu for capaz”
Em uma recente entrevista ao Washington Post, Ellsberg observou as similaridades entre a Guerra do Vietnã e a atual guerra na Ucrânia. Ambas estavam obviamente em um impasse, mas os respectivos governos negavam isso. “Eu estou revivendo uma parte da história que eu não desejava viver de novo. E eu esperava que eu não iria. E, aliás, isso deixa mais fácil partir – isso é onde eu entrei, ” Ellsberg disse ao seu entrevistador.
Em seu e-mail anunciando seu câncer terminal, a ameaça de uma guerra nuclear estava claramente pesando duramente na mente de Ellsberg. Afirmando que o mundo arriscava uma guerra nuclear sobre a Ucrânia ou Taiwan, Ellsberg escreveu, “Já passou da hora – mas não é tarde demais – para o público do mundo, enfim, desafiar e resistir a cegueira moral voluntária dos seus líderes passados e atuais. Eu vou continuar, enquanto eu for capaz, a ajudar esses esforços”.
Enquanto ele via o mundo mais perto de uma catástrofe do que nunca observou, “Eu estou feliz em saber que milhões de pessoas – incluindo todos aqueles amigos e camaradas aos quais eu dirijo essa mensagem! – Tenham a sabedoria, a dedicação e a coragem moral para continuar com essas causas e trabalhem incessantemente para a sobrevivência do nosso planeta e suas criaturas”.
Quando eu o entrevistei para o quinquagésimo aniversário da liberação dos Papéis do Pentágono, ficou claro que ele tinha muito menos interesse em relembrar o passado, do que continuar para frente seu trabalho urgente para evitar a guerra nuclear e a reforma da Lei de Espionagem. Honrar Ellsberg exige não apenas lembrar dele como uma figura histórica, mas continuar seu trabalho e legado para desmantelar a maquinaria da guerra, que clamou por muitas vidas, e acabar com o regime de sigilo que a acompanha, que destrói contadores da verdade, enquanto concede impunidade a criminosos de guerra.
Chip Gibbons é diretor de política do Defending Rights & Dissent. Ele apresentou o podcast Still Spying, que explorava a história da política de vigilância do FBI. Ele atualmente trabalha em um livro sobre a história do FBI explorando a relação entre política de vigilância doméstica e a emergência do estado de segurança nacional dos EUA.
Fonte: Jacobin
Tradução: Luciana Cristina Ruy
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