PUBLICADO EM 07 de dez de 2017
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Maia diz que vai tentar votar reforma até o último dia antes do recesso

No dia considerado decisivo para o governo bater o martelo sobre a votação do texto da reforma da Previdência, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que, por enquanto, ainda não há nada definido, mas garantiu que vai “continuar trabalhando para a votação ainda este ano”.

Ele afirmou que não contabiliza votos. “O meu cálculo é o ambiente para votar. Eu não posso colocar uma matéria dessa importância sem voto. É uma sinalização importante para o Brasil”.

Aos jornalistas, Maia admitiu que o prazo para votação, ainda em 2017, é curto. “Nossa agenda é curta, mas a gente precisa reunir condições para votar, temos, no máximo, dez dias, vamos trabalhar com esse prazo para criar condições. Por mais dificil que seja, a gente vai tentar isso até o último dia. A Câmara funciona atá o dia 22, temos que trabalhar com todas as datas possíveis”, disse.

O presidente da Câmara classificou como um “equívoco” não aprovar a matéria. “Temos que construir, deputado a deputado, deputada a deputada, as condições para votar a reforma da Previdência. Independentemente se o partido está ou não na base, temos que rapidamente criar essas condições, como a gente já vem criando nas últimas semanas“.

Para Rodrigo Maia, o que os parlamentares precisam entender é que a aprovação do texto terá impactos positivos em todos os municípios e estados brasileiros, inclusive nos da oposição. “A gente vê muito governador de oposição, quando vem a Brasília, na conversa conosco, apoiar a reforma da Previdência. A gente sabe que sem a reforma, estaremos comprometendo o futuro de milhões de brasileiros que precisam do Estado para melhorar sua qualidade de vida”.

Críticas

Maia criticou a aprovação ontem (6), no plenário do Senado, de um reforço para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 29/2017, do senador Raimundo Lira (PMDB-PB), garante um ponto percentual a mais do repasse da União relativo à arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A matéria ainda precisa ser discutida pela Câmara. “A gente sabe que precisa rever o pacto federativo. Se nós não fizermos um debate sério sobre previdência, a gente não terá recurso para discutir nem apoiar prefeitos nem estados”, alertou, acrescentando que sem a reforma não haverá recursos para repassar aos entes federativos.

“Temos que alertar todos, inclusive aqueles que têm trabalho contra a reforma da Previdência, que ela não é contra nenhuma corporação ou servidor. Pelo contrário, é a favor das pessoas que querem fazer política séria”, defendeu. O presidente da Câmara lembrou o caso do Rio de Janeiro, onde servidores têm dúvidas se vão receber salários , aposentadorias e décimo terceiro. “Para que isso não ocorra no Brasil, a gente precisa votar a reforma da Previdência, concluiu, pedindo responsabilidade dos partidos com o país.

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  • Cecilia

    Esta reforma da previdência, só vai servir os banqueiros e a todos que devem bilhões a previdência, favoritismos, abusos, verdadeira barganhas mercado totalmente livre, mas como diz a mídia tudo na legalidade (de quem??) . Quem votar da reforma da previdência NAO SERÁ VOTADO

  • Cecilia

    Sr. Mais nãos tem mais nem cara pra olhar a população de frente, olhar de como quem diz vou forçar a barra pq se nãos tô ferrado!!! Este governo ta forçando demais enfiar garganta a baixo e fazer a população engolir a reforma da previdência como se fosse uma reforma qualquer, desespero total, sangria desatada, sinal que tá se lixando pro povo.
    ELEIÇÕES ESTÃO CHEGANDO todos os brasileiros devem se lembra disto na hora de votar, pare por 05 segundos e faça uma retrospectiva e lembre desta caras.

  • Clodomir Fronza

    Maia é contra o povo brasileiro ele acha que pode se reeleger apoiando temer e aprovando a reforma. Vai ter uma surpresa ao abrir as urnas, a não ser que ele não dependa dos votos do povão e sim dos banqueiros.
    Temer está dando outro golpe e quer implantar o parlamentarismo e prometeu a Rodrigo Maia que se ele der a reforma da previdência para ele dar de presente aos banqueiros. Maia será aclamado primeiro ministro.

QUENTINHAS