Pelo sétimo mês seguido, a produção da indústria nacional cresceu frente ao mês anterior, com alta de 1,2% em novembro contra outubro. Somado ao crescimento de maio (8,7%), junho (9,6%), julho (8,6%), agosto (3,4%), setembro (2,8%) e outubro (1,1%), o setor acumula alta de 40,7%, o que elimina a perda de 27,1% entre março e abril, meses em que o isolamento social foi mais rigoroso e fez a indústria atingir o nível mais baixo da série. Com isso, o setor está 2,6% acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro.
Dois dos sete componentes do Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) registraram alta em dezembro, com destaque para os indicadores de Situação Atual dos Negócios do setor de Serviços e de Tendência dos Negócios da Indústria, que subiram 5,3 e 5,1 pontos no mês. No mesmo período, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) registrou alta em todas as quatro faixas de renda familiar, pela segunda vez consecutiva. A maior contribuição para o resultado foi dada pela classe familiar com renda entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil, cujo indicador de Emprego local atual (invertido) variou positivamente 5,8 pontos na margem.
Em videoconferência realizada na última terça-feira (5), as Centrais Sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB) definiram como prioridades para a atuação neste início de ano: vacina para todos, manutenção do Auxílio Emergencial e Proteção dos Empregos/salários, Empregos Já!, manutenção das campanhas de solidariedade e a luta pelo fortalecimento da organização sindical e da negociação coletiva
Segundo César Alexandre de Souza, as novas tecnologias acabam com alguns postos de trabalho, ao mesmo tempo em que criam outros
Os preços da indústria subiram 1,39% em novembro de 2020 frente ao mês anterior. Apesar da alta, houve uma desaceleração em relação ao resultado de outubro, quando o índice havia registrado a maior alta da série histórica (3,41%), iniciada em 2014. A inflação na indústria em novembro foi a menor observada em cinco meses, mas o indicador já registra dezesseis altas consecutivas e elevações históricas nos acumulados do ano (18,92%) e dos últimos 12 meses 19,69%.