A política foi a forma que a civilização encontrou para mediar e resolver, de forma pacífica e negociada, os conflitos e contradições que os indivíduos, na sociedade, não podem nem devem resolver diretamente com fundamento na força, sob pena de retorno da barbárie.
Bolsonaro, na realidade, só está sendo aquele cavalo que passou arriado, diante da falência múltipla de opção eleitoral competitiva de parte do grande empresariado, que agora vislumbra estar elegendo indiretamente um liberal, empresário e economista, e não um desqualificado, intempestivo e demagogo.
A nota, que faz parte de uma onda de repúdio ao candidato, é um alerta contra suas pregações caracteristicamente antidemocráticas, contra os trabalhadores e as trabalhadoras e antissindicais. Bolsonaro é também a volta da guerra fria.
Pesquise os candidatos que irão compor as casas legislativas. Analise o que foi feito pelos deputados e senadores que buscam a reeleição. Guarde bem o nome desses candidatos que você ajudará a eleger, para depois cobrá-los de suas decisões.
Algumas declarações recentes de importantes políticos nos levam a concluir que se a nossa democracia não for reativada, o futuro imediato poderá reservar surpresas desagradáveis.
A OIT estima que 42% dos empregos no mundo são desprotegidos, número que cresce desde 2012. Há, portanto, um fenômeno estrutural de aumento dos empregos vulneráveis (trabalhadores por conta própria, trabalhadores familiares auxiliares e assalariados sem registro) em um contexto de altas taxas de desemprego de longa duração.
Se Ciro Gomes ganhar, pode chamar os melhores quadros do PT para governar com ele. E vice-versa, se Fernando Haddad for eleito. Vamos conclamar os eleitores indecisos a desmascarar Bolsonaro e levar para o segundo turno dois excelentes gestores: um da área da economia e o outro da educação. Com isto, nosso povo tem poucas chances de erro e nossa democracia terá espaço para florir.
O livro “A verdade vencerá” expõe avaliações do ex-presidente Lula sobre a política atual e sobre os desdobramentos do governo de Dilma Rousseff. Produzido a partir de três rodadas de entrevistas com o ex-presidente para os entrevistadores Juca Kfouri, Maria Inês Nassif, Gilberto Maringoni e Ivana Jinkings, em São Paulo,...
Todos os direitos que os trabalhadores hoje têm são frutos da luta das entidades sindicais. Nada caiu do céu nem nos foi ofertado por algum patrão que tenha olhado com bons olhos na direção dos seus empregados. Não lutássemos para ver o que hoje teríamos!
Há um engano renitente no pensamento político, aquele que coloca um sinal de igual entre as palavras democracia e liberalismo.
A avaliação nacional do ensino médio é uma calamidade. A maioria dos estados não alcançou os limites mínimos pré-estabelecidos. Mais de 52% dos adultos não concluíram essa fase de ensino.
A ação sindical se materializa em movimentos de reivindicação e defesa de direitos, muitos dos quais são tratados nas negociações coletivas e podem ser assegurados em acordos e convenções. Outros serão tratados na regulação geral da legislação ou em instrumentos normativos aprovados ou deliberados no âmbito do Legislativo, Executivo ou Judiciário.
Para os cargos legislativos a demonstração é evidente havendo em todo o Brasil mais de 25 mil candidatos diferentes podendo as escolhas serem as mais diversificadas e se mantém nas eleições majoritárias apesar do afunilamento das opções.
Os estudos mostram outros dados que merecem reflexão. Por exemplo: de cada 100 mortos de forma violenta, 71,5 são negros. Como o negro e a negra estão na base social, é fácil concluir que os homicídios atingem, esmagadoramente, os mais pobres.
A política de valorização do salário mínimo que antes de se formalizar em lei era ocasião dos maiores acordos coletivos anuais do mundo inteiro (pois diziam respeito aos salários de mais de 50 milhões de trabalhadores entre empregados, aposentados, pensionistas e informalizados) resultou do ativismo das centrais sindicais que se uniram, mobilizaram e realizaram inúmeras marchas à Brasília, contando com o apoio teórico do Dieese, incansável em sua batalha pela valorização do mínimo.
Há um complexo processo econômico, social, político e cultural que aprofunda e expande a acumulação de riqueza em escala global e acirra a concorrência entre as empresas, por meio da flexibilidade para alocar a força de trabalho e a tecnologia.
Se aprovada, essa proposta impactará mais de 4 mil municípios que entrarão em colapso econômico e social. É a mais pura confirmação de que com a reforma da Previdência milhões de brasileiros serão sentenciados à morte e o país afundará ainda mais na crise política e econômica.
Não duvido da boa intenção em elevar o contingente de mulheres cientistas de quem promove o curso. Mas questiono de forma contundente a forma como isso está colocado.
A unidade na luta, a ação conjunta dos trabalhadores e suas entidades sindicais (Sindicatos, Federações, Confederações e Centrais Sindicais) em temas pertinentes à gigantesca maioria dos brasileiros, é o que nos empurra para a frente e nos faz nunca desistirmos de acreditar e lutar por igualdade e justiça social.
Felizmente há um esforço de importantes dirigentes e de entidades poderosas para manterem a cabeça no lugar e os pés no chão criticando a ação desvairada que feriu o candidato Bolsonaro e reforçando a exigência de respeito à democracia e às divergências. É o que fizeram Miguel Torres e Juruna ao assinarem a importante nota da Força Sindical, única central que se manifestou tempestiva e contundentemente.
Por isto precisamos valorizar uma conquista dos trabalhadores, o direito de voto, e nos preparar para o embate de 2018 para eleger parlamentares que defendam nossos interesses, governadores e presidente que façam uma política social voltada à maioria.
Em história mais recente, lembramos também que o golpe militar de 1964 impediu o voto direto para Presidente da República e outros cargos, como governador, prefeito e senador. Ou seja, o caminho para a manifestação legítima da democracia ainda era custoso. Naquele tempo, eram escolhidos pelas urnas apenas os deputados federais, estaduais e vereadores.
É absurda a situação em que o cidadão, necessitando de uma solução emergencial para a sua vida, tenha seu direito cerceado por entraves burocráticos e se encontre obrigado a recorrer à contratação de um advogado, gerando custos e transtornos.
Estamos falando de temas como a Reforma Trabalhista, a terceirização da mão de obra, o Teto de Gastose o pré-sal. Munidos destas informações, os dirigentes sindicais precisam fazer chegar ao conhecimento dos trabalhadores quem são os inimigos da classe trabalhadora, que na campanha dizem uma coisa e na prática fazem outra.
O estudo aponta que mais de um terço dos setores industriais fechou a primeira metade do ano com desempenho negativo. As informações desmentem o discurso da gestão Temer de que o Brasil tenha encontrado o caminho para a “recuperação econômica”.
Os estados com maior percentual de candidatos à reeleição são Amapá, com 95,83%; Rio Grande do Norte, com 91,67%, e Rondônia, com 91,67%. O estado com menor percentual de postulante à recondução ao mandato é Rio de Janeiro, com 65,52%. Entre as 27 Assembleias Legislativas, em apenas dez o percentual de candidatos à reeleição é inferior a 80%.
Na direita, com seu principal candidato, Geraldo Alckmin, patinando nas pesquisas, e outros na penumbra das estatísticas, Ciro surge como alternativa entre o PSDB e o PT para enfrentar o radicalismo-oco de Bolsonaro, em que grandes segmentos da esquerda e direita veem como um caminho caótico para o país.
Para atestarmos que a adoção da terceirização em qualquer atividade é um efetivo atentado contra os trabalhadores, basta dizer que a Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra), criticou duramente a decisão do STF por entender que a terceirização irrestrita viola o regime constitucional da proteção ao emprego e agrava problemas, como alimentar a alta rotatividade dos trabalhadores.
Mais uma vez somos nós, classe trabalhadora, que pagamos a conta. Agora, o trabalho escravo é legal e os servidores públicos serão ainda mais precarizados. Essas medidas confirmam que a gestão Temer não tem compromisso com o país e nem com o nosso povo.
Quero ressaltar com isso que, na contramão do descaso do poder público, o movimento sindical (que os mesmos políticos responsáveis pelo desmonte do nosso patrimônio histórico e da nossa educação querem destruir), valoriza a memória dos trabalhadores investindo na manutenção do acervo e na produção de peças, como a revista, que registram e divulgam esta história.
A vitória, muito além de uma vitória de categoria, de central sindical ou de sindicato, deve ser valorizada por todo o movimento sindical como um indicador de possibilidade e um exemplo para todos (ainda que se refira a um setor econômico que tem passado ao largo da crise e se beneficiado dela, como a banca e os rentistas e a uma rede sindical que não foi sacrificada pelo exaurimento dos recursos financeiros).
Se há a intenção de mudar tais regras, que isso seja feito com novas discussões travadas de forma democrática.
Hipocritamente, os meios de comunicação apregoam que estamos vivendo um momento importante e que a democracia brasileira funciona com base na definição radical da ‘participação de todos e todas’. Gabam-se de que temos vasto número de partidos e candidatos.
As pessoas que lutam por justiça e por um Brasil melhor são como o meteorito Bendengó, que ficou intacto no incêndio do Museu Nacional: vão resistir e continuar sonhando e lutando pela Nação.
O partido que poderia desempenhar o centro mediador, o MDB, não teve condições de fazê-lo porque também estava em 1 dos polos na disputa do impeachment, inclusive como protagonista, já que o vice-presidente da República, Michel Temer, tinha interesse direto na queda de Dilma. Desse modo, com o esvaziamento do centro político, a eleição marcha indelevelmente, como todas as anteriores, desde a redemocratização do País, para confirmar que a polarização continua sendo, insofismavelmente, entre a esquerda e a direita.
Não obstante a tragédia do resultado, os votos dos ministros demonstram que, na verdade, advogam causas e não se restringem somente ao julgamento da constitucionalidade ou não de dispositivos legais.
Mais uma vez o lema “A Luta faz a Lei” deve caminhar com a gente, pois só assim, na base da luta dos Sindicatos e trabalhadores nas portas de fábrica, é que vamos barrar mais esse retrocesso e impedir que patrões e empresas explorem ainda mais os brasileiros.
A lei celerada ajuda a travar a economia; ela não cria empregos, derruba salários, corta direitos e impede o consumo potencializando a recessão que a precede, que a acompanha e que lhe é consequência. A lei celerada é um entrave à retomada do desenvolvimento.
Ainda que se tente suplantar a realidade, Bolsonaro, após a sabatina no Jornal Nacional, saiu fortalecido junto ao seu eleitorado, com a possibilidade de ampliar seu espectro a outros segmentos. As próximas pesquisas determinarão.
A ausência de projetos por melhores condições de vida para a Terceira Idade evidencia que idosos ainda são vistos, preconceituosamente, como fardos sociais, ou seguem como seres invisíveis ao sistema.
A cada debate ou sabatina com os presidenciáveis fico ansioso para ver o candidato sendo “espremido” pelos jornalistas com perguntas inteligentes sobre os problemas relevantes do País. Mas não é o que tem acontecido.
Nos últimos anos sofremos muitos reveses, como a terceirização da atividade-fim e a reforma trabalhista. Enfim, tudo ficou fora de lugar e, pior, foi feita muita propaganda dos defensores destas medidas vendendo ilusões aos trabalhadores, tentando convencê-los de que suas propostas, quando implementadas, iriam gerar empregos.
Espero que tenhamos uma eleição limpa e que possamos escolher com convicção de que estamos fazendo o melhor e não apenas um protesto. Afinal o maior instrumento democrático que possuímos está em votar com consciência crítica e dar as condições para que esta representação seja ampla no que necessitamos como povo.
Este é o Brasil em que vivemos hoje, de desigualdades econômicas e sociais, de altos e baixos, de privilégios e descasos, de altos salários e da mais absoluta miséria. Mas um Brasil de guerreiros incansáveis, um Brasil de trabalhadores que lutam por melhores dias e que um dia alcançarão todos os seus objetivos!
Mais que nunca se torna necessário aceitarmos o conselho de Antonio Gramsci que recomendava aliar o pessimismo da inteligência ao otimismo da vontade.
Esperamos que a sociedade brasileira reflita bem e afaste de uma vez por todas este risco democrático chamado Jair Bolsonaro. Gente assim no poder é que representa um entrave para o Brasil crescer, gerar emprego e trabalho decente, distribuir renda e riquezas, promover justiça e igualdade social e garantir o bem-estar para todos!
Para tentar mudar esse quadro que se anuncia decepcionante e catastrófico mandando de volta para o Congresso a grande maioria de deputados e senadores que votaram contra o povo e os trabalhadores será preciso mais que otimismo. Será preciso muito trabalho daqui até o derradeiro dia da eleição.
Desalento, desesperança e o desencanto tomam conta de nossos lares e empurram, para a baixo, a estima de um povo que, por um período, ousou sonhar. É isso que está em jogo nestas eleições: ousar sonhar!
Os trabalhadores e seus sindicatos foram, nesses quase 200 anos, protagonistas de múltiplas modernidades, seja por meio de lutas revolucionárias, seja construindo, com suas batalhas, os fundamentos da democracia, do Estado, do direito social e econômico, da igualdade e da justiça. Muito daquilo que são hoje direitos, bens coletivos e serviços públicos universais estavam nas bandeiras das lutas travadas pelos trabalhadores.
Apesar de não ser obrigatório, sindicalizar-se é um direito do trabalhador. São os sindicatos os legítimos representantes dos trabalhadores junto às empresas e ao governo na luta por reajustes salariais, pela manutenção e ampliação de direitos, por ambientes seguros de trabalho, pelo cumprimento das convenções ou acordos coletivos, e pelas demandas oriundas da relação capital e trabalho, sejam elas coletivas ou individuais.
O desemprego, resultado maléfico da recessão e de políticas erradas, é seguramente um dos temas maiores das campanhas, seja como denúncia, seja como proposta para superá-lo.
Se grandes instituições bancárias e empresas, privilegiadas, costumam ser socorridas pelo Estado, o Estado não pode deixar à míngua, na crise sem fim, na humilhação das dívidas, a grande maioria da população brasileira, que é trabalhadora, empreendedora e solidária e quer continuar produzindo um crescimento econômico justo para todos. Merecemos um País melhor!
Os sindicatos investem em formação sindical, organizam os trabalhadores, atuam em espaços institucionais, reivindicando, resistindo, propondo e negociando. Também oferecem diferentes tipos de serviços para os trabalhadores (jurídicos, sociais, médicos, entre outros). A institucionalização, no entanto, muitas vezes, distancia as direções sindicais da base, além de gerar visões burocráticas que bloqueiam o encanto originário das lutas e da essência do papel sindical.
Com ajuda do congresso nacional, congelou os investimentos públicos por 20 anos, dificultando assim a busca de verbas para combater os problemas sociais e em especial melhorar a segurança.
Parcela do eleitorado – indignada com a situação do País, enfurecida com a corrupção e com a violência – tem sede de vingança. E esse sentimento aproxima essas pessoas do candidato Jair Messias Bolsonaro, que não faz outra coisa na vida a não ser reforçar a revolta nas pessoas. Quando um agente político identifica uma […]
Basta terem coragem e vontade política e exercerem o poder executivo que a população lhes destinou por meio do voto. Vão querer “terceirizar” isto também, jogando toda a responsabilidade para o futuro, para 2019, nas costas dos que forem eleitos?
As propostas trabalhista e sindical registradas pelo candidato Bolsanaro na Justiça Eleitoral e que fazem parte de seu programa de governo, totalmente submisso a Paulo Guedes, representante da bolsa, da banca e dos rentistas, são um ultraje à história de resistência e de organização dos trabalhadores. Merecem repulsa.
Esse mês de agosto não só inicia um processo eleitoral histórico para o Brasil, ele descortina um cenário de disputa que cobra da classe trabalhadora não só reforço da resistência e luta, ele exige de nós ciência do posicionamento nosso nesta disputa, esclarecimento objetivo e subjetivo de qual papel cumprimos neste processo.
São graves e inadmissíveis as ideias do presidenciável Jair Bolsonaro na área do emprego, pois, além de não serem propostas eficazes no combate ao desemprego e à crise, se forem colocadas em prática -caso o candidato vença nas urnas- vão prejudicar a população mais vulnerável e piorar ainda mais a situação criada pela nefasta reforma trabalhista.
Os mutirões do emprego promovido pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo, nos dias 16 de julho e 6 de agosto, foram ações que tinham duas funções principais, primeiramente contribuir para que a fila do desemprego diminua e a segunda, para mostrar a importância do movimento sindical forte, combativo e parceiro da classe trabalhadora e da sociedade como um todo.
Mesmo com o Brasil imerso em profunda crise econômica, os ministros do Supremo Tribunal Federal tiveram a ousadia em propor que seus salários, atuais R$ 33,7 mil, fossem reajustados na ordem de 16,38%, ampliando seus vencimentos para R$ 39,2 mil. Caso aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente da República, conforme analisou a consultoria […]
O sindicalismo é resultado da construção política e voluntária de trabalhadores que decidem se associar; construir laços de solidariedade, a partir da condição de assalariado, servidor, conta própria e de subordinados no sistema produtivo; criar identidade que se constitua de classe; compreender o mundo em que vivem; imaginar movimentos de luta para mudar a situação. Esses são desafios, se respondidos, darão o sentido para a organização.
O momento, todos sabem, é de austeridade. Cada centavo economizado faz diferença, seja pelo valor moral, diante de 13 milhões de desempregados, seja pelo ambiente de lassidão fiscal. As despesas públicas ultrapassaram a capacidade de geração de receitas, o que pressionou a dívida pública. Nesse contexto, cabem várias recomendações, das quais ressaltarei duas: combater excessos e redefinir prioridades. Um dos candidatos favoritos à revisão são os subsídios, mas seria um grave erro, a esse pretexto, abandonar políticas de desenvolvimento. Seria vestir o santo do ajuste fiscal desvestindo o do crescimento. Vamos aos dados.
Uma das coisas mais importantes na vida de um(a) trabalhador(a), chefe de família, é, semdúvidas, o trabalho. É com o salário proveniente do trabalho que esse(a) trabalhador(a) mantém o sustento de sua família, paga suas contas, educa seus filhos, adquire bens de consumo e os medicamentos necessários quando um dos seus adoece, influenciando diretamente em sua qualidade de vida nos aspectos pessoais, econômicos e sociais. O trabalho supre, enfim, as necessidades de todos aqueles que dele(a) dependem. Mas o trabalho, mais do que apenas fornecer sustento e quitar contas, traz outros pontos fundamentais em nossas vidas.
Sobre as próximas eleições a direção do sindicato dos metalúrgicos de Curitiba tomou a importante decisão de valorizar de agora em diante em todos os materiais de divulgação do sindicato os candidatos que estiveram junto com os trabalhadores e apoiaram suas reivindicações e lutas, merecendo, portanto o voto dos trabalhadores, seja para a sua reeleição, seja para uma eleição nova.
O que faz um pai, mãe, avô, avó, tio, tia ou qualquer parente de uma criança não levá-la para tomar vacina contra a pólio? É impressionante o baixo índice de imunização apresentado pelo governo Mesmo com toda divulgação sobre a importância das vacinas, o descaso é gritante. Nem depoimentos de adultos que hoje sofrem as consequências de não terem sido vacinados na infância comovem.
O Brasil é o caso de um país profundamente desigual com um sistema tributário altamente regressivo. A compreensão das causas estruturais dessa situação é fundamental para a reflexão sobre as transformações econômicas e sociais necessárias para recolocar o país em uma trajetória de desenvolvimento.
Divulgar à exaustão como os congressistas votaram, ajuda o/a eleitor/a a compreender e conhecer a atuação dos parlamentares e também comparar o discurso de campanha com a prática política, a fim de confrontar o que disse em campanha e o que fez no exercício do mandato para expor a coerência política dos representares do povo […]
Neste momento avalio que o candidato Jair Bolsonaro, nas eleições presidenciais, ganha fácil de Geraldo Alckmin, com quem disputa o mesmo perfil de eleitores. Isso pode mudar, claro. Com o tempo de TV, com a experiência, com as alianças. Mas até agora o candidato do PSL é o principal nome...
“Não tenho medo da vida, tenho medo de não viver.” Gilmar Ramos, Campos Alegre, BA Cordel da Juventude do Nordeste Escrevo com o encanto e a alegria que a esperança traz quando nos deparamos com novas possibilidades de futuro. Há profundas alterações nos paradigmas estruturantes do sistema produtivo. Eclodem, ainda que não plenamente visíveis, novas […]
Nesta situação angustiante dos trabalhadores e do movimento sindical quero fazer para os dirigentes três perguntas cujas respostas determinarão em grande medida nossa capacidade de resistência à crise, de sobrevivência e de superação.
Defender a unidade em torno de Lula, que é maior que o PT, não se traduz em engolir uma pseudo unidade em torno de Fernando Haddad. Embora tenha sido um excelente prefeito Haddad só cresce nas pesquisas quando aparece como o candidato ungido pelo ex-presidente Lula. É justo isso com o povo brasileiro?
A eleição deste ano terá uma novidade em relação às demais realizadas no Brasil – está proibido o financiamento de campanhas por empresas, embora um candidato possa usar o dinheiro de que dispõe para pagar a conquista de votos.
Os números são aterradores e todos os jornalões os repercutiram: 66 milhões de brasileiros e de brasileiras em idade de trabalhar (excluindo-se na população os muitos jovens e os muitos velhos) estão fora do mercado de trabalho por desemprego, por desalento ou por subutilização.
A reforma trabalhista em vigência desde novembro de 2017 completa nove meses no próximo 11 de agosto em meio a muitas dúvidas, ausência de indicadores capazes de medir sua magnitude e cercado de promessas que não pratica não se efetivaram. A reforma está se revelando aos poucos nas suas intenções...
Engana-se quem pensa que a proposta do atual governo em reformar a Previdência foi enterrada. Em realidade, ainda que suspensa devido à intervenção militar no Estado do Rio de Janeiro, fato é que o tema poderá voltar à pauta do Congresso Nacional após as eleições. No ambiente político, o aleatório...
O Boticário, rede de franquias de cosméticos e perfumes brasileira, lançou recentemente informe publicitário alusivo ao “Dia dos Pais”, destacando família de negros na propaganda. Desde então começaram reações racistas nas redes sociais, onde vídeo no Youtube chegou a quase 50% de "dislikes", numa manifestação inequívoca de desaprovação racial.
Ontem, 30/7, na tão aguardada entrevista com o presidenciável Jair Bolsonaro, no programa Roda Viva da TV Cultura, o militar defendeu justamente o contrário do que qualquer pessoa com um mínimo de discernimento defenderia. Tão aguardada porque depois de ele ter sinalizado que não participaria de debates e entrevistas durante...
Neste período conturbado política, econômica e socialmente pelo qual o País atravessa, mais importância ganha o voto reflexivo e consciente como instrumento de transformação social e econômica, e de fortalecimento da democracia. Entendemos que o quadro que ora vivenciamos, de descrédito em muitos dos que aí estão e da descrença...
Os que apagam o passado correm o risco de abolir o futuro também. Walter Benjamin E tem futuro? Essa resposta, em forma de pergunta, aparece recorrentemente nos debates sobre os desafios que o movimento sindical enfrenta. A resposta-pergunta carrega um misto de angústia, ansiedade, perplexidade, incerteza e desânimo. Muitos estão...
A atoarda sobre a lei trabalhista celerada que criaria empregos foi ensurdecedora. Para a mídia grande e para os expoentes do empresariado que a praticavam ela os enfileirava astuciosamente em uma armadilha
A Força Sindical nasceu, em 1991, plural na questão partidária. A Central caracteriza-se pela convivência harmoniosa, respeitando, sempre, a pluralidade. E isto nos faz forte! Reafirmamos às entidades filiadas que os dirigentes têm o livre direito de escolher e lutar por qualquer partido ou corrente de opinião em que acredita....
“A unidade é a bandeira da esperança". A célebre frase de João Amazonas, dirigente histórico do PCdoB, encerra mais do que uma diretriz a ser perseguida ao fazer política. Ela condensa o aprendizado histórico do partido mais antigo do país, o único a sobreviver a duas ditaduras abertas, a participar...
[caption id="attachment_15857" align="alignleft" width="250"] Foto: Arquivo[/caption] Há uma mudança estrutural no mundo do trabalho, basicamente puxada por dois fatores. O primeiro é o processo de desindustrialização precoce pelo qual o Brasil vem passando, um movimento estrutural que começa nos anos 90 e que seguiu evoluindo. O segundo é a mudança...
No Brasil do século XIX e inicio do XX, muitos ‘intelectuais’ entre aspas defendiam a eugenia, teoria que combate a miscigenação, mistura de raças que ocorre até hoje no país, graças a Deus. Nossa elite econômica pretendia, e talvez ainda pretenda, ‘branquear’ a população. Incentivou a vinda de imigrantes europeus,...
A conquista do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos pela antecipação do pagamento de metade do 13º dos beneficiários tem grande relevância na atual conjuntura recessiva do país. Os R$ 20,6 bilhões que chegarão às contas dos aposentados e pensionistas entre os dias 27 de agosto e 10 de...
É um episódio bíblico bem conhecido. Esau, faminto, vendeu seu direito de filho mais velho a seu irmão Jacó em troca de um prato de lentilhas. Está no livro de Gênesis, capítulo 25, versículos 29 a 34. O prato de lentilhas passou a ser o exemplo de uma venda disparatada...
Uma interrogação minha que compartilho com meus leitores. Qual a razão do comportamento assimétrico dos trabalhadores brasileiros (empregados e desempregados) em relação à deforma trabalhista e à pretendida deforma previdenciária? No primeiro caso a resistência localizada nas empresas e nas negociações coletivas tem se dado após a manifestação dos efeitos...
[caption id="attachment_8735" align="alignleft" width="500"] Foto: Arquivo[/caption] Trabalhar sem proteção social durante a vida laboral e não se aposentar na velhice é a condição de vida predominante para mais de 23 milhões de brasileiros e brasileiras que trabalham como autônomos ou conta própria. Sem participação previdenciária contributiva, ficam excluídos do acesso...
Não podemos abrir mão da representatividade de toda a categoria, associados e não associados aos Sindicatos, pois esta prerrogativa é constitucional. Até que a Constituição Federal venha a ser alterada, o nosso sistema de organização sindical é o Confederativo, tendo as Centrais obtido o reconhecimento legal para sua atuação, prevalecendo e devendo ser aplicado o princípio da unicidade sindical.
Um acordo bilateral de livre comércio entre Mercosul e União Europeia pode ser fechado a qualquer momento e, se isto realmente ocorrer, como pretende o governo de Michel Temer, teremos na indústria nacional impactos altamente negativos, com uma nova invasão de produtos importados, queda de investimentos no setor, fechamento de inúmeras empresas e demissões de […]
Em maio o IBGE registrou uma queda de 10,9% no PIB brasileiro, que já estava mal. Explicou que a causa dessa derrocada foi a “greve dos caminhoneiros”. Mas os problemas que a provocaram não foram enfrentados, mas contornados com medidas paliativas. Nas redes sociais já se fala no recrudescimento do movimento.
Sobre a negociação coletiva e a sustentação financeira do sindicato
Com a situação que está colocada, lutar por emprego, pela inserção de quem não está com carteira profissional registrada, é ainda mais urgente do que lutar por aumento real, ainda que esta também seja uma luta fundamental.
Sete centrais sindicais convocaram o dia nacional de luta e paralisações em 10 de agosto tendo como preocupação central a criação de empregos; a CSB e a CGTB não participaram da convocação. O período a ser transcorrido até o dia nacional é um período em que as forças políticas se...
A Indústria 4.0 ou 4ª Revolução Industrial é um termo que abrange tecnologias de automação e troca de dados a partir de sistemas Ciber-físicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem. Em todos estes sistemas predomina a noção de instantaneidade da troca de informações entre fatores de produção, automatizando as...
Segundo institutos de pesquisa, amplos setores do eleitorado parecem não querer votar nas eleições que se aproximam. Outros anunciam voto em branco ou nulo. A persistir tal tendência, o pleito em outubro baterá recorde de abstenção ou de votos em branco e nulo. O sindicalismo está desafiado a tomar posição...
Fiquei estarrecido e incomodado com a dupla ignorância sobre o sindicalismo revelada durante as discussões no STF, ignorância sobre os sindicatos no Brasil e sobre os sindicatos em outros países e sua comparação com os nossos. Um dos principais eixos das argumentações contra as receitas sindicais foi a insistente denúncia...
O desemprego atinge mais de 13 milhões de pessoas, o desalento cresce entre os trabalhadores e ¼ da mão de obra é subutilizada, mal aproveitada em ocupações parciais, informais e com remunerações baixas. A economia tem dificuldade para sair da recessão e anda de lado, sem dinamismo. As estimativas de crescimento do PIB para 2018 são continuadamente revisadas para baixo. O governo vende as empresas públicas e as reservas naturais; e as multinacionais compram tudo, inclusive as companhias privadas brasileiras.
As primeiras tarefas do presidente eleito em outubro, seja ele qual for, deverão ser ações de governo, em conjunto com a sociedade, para criação de empregos, redução da desigualdade social e restabelecimento do convívio democrático. Na trajetória dessa empreitada pelo desenvolvimento e a democracia, impõe-se a compreensão de que a...