PUBLICADO EM 03 de dez de 2018
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Sindicalismo na luta por desenvolvimento, democracia e paz social

Continuamos com a luta iniciada na gestão do presidente da república Michel Temer pela revogação da terceirização e da lei da “reforma” trabalhista que, já em vigor há um ano no Brasil, além de não ter gerado os empregos de qualidade prometidos, só serviu para precarizar e trazer insegurança jurídica às relações de trabalho.

O movimento sindical brasileiro tem propostas para o Brasil reencontrar o caminho do crescimento econômico, com valorização da indústria nacional, geração de empregos de qualidade, trabalho decente, distribuição de renda, paz, diálogo, democracia e inclusão social.

O Compromisso pelo Desenvolvimento (adotado pelas Centrais Sindicais em parceria com setores produtivos), a Renovação da Frota de Veículos (com reflexos positivos na ampla cadeia do setor automotivo) e a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora são importantes exemplos.

Se estas medidas forem colocadas em prática, o Brasil pode criar milhões de empregos e ter uma maior solidez no enfrentamento da atual crise econômica e social em nosso País.

Reafirmamos nossa posição contrária às políticas neoliberais, em andamento no País, de ataques à soberania nacional e aos direitos trabalhistas, sociais e previdenciários da classe trabalhadora, de exclusão social e de “entrega” de nossas riquezas energéticas e naturais.

Continuamos com a luta iniciada na gestão do presidente da república Michel Temer pela revogação da terceirização e da lei da “reforma” trabalhista que, já em vigor há um ano no Brasil, além de não ter gerado os empregos de qualidade prometidos, só serviu para precarizar e trazer insegurança jurídica às relações de trabalho.

Há setores interessados em acabar com a aposentadoria pública do povo brasileiro, dificultando o acesso às aposentadorias e aos direitos que asseguram uma vida mais digna às mulheres, aos trabalhadores rurais, às pessoas com deficiência, aos pensionistas e à classe trabalhadora em geral, incluindo os servidores.

O presidente Temer tentou, mas não conseguiu. Agora estamos mobilizados nas ações organizadas pelas Centrais Sindicais para barrar a “reforma” da Previdência na gestão do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Nossa luta é por uma Previdência Social pública, universal, com um Piso que não seja inferior ao salário mínimo, que acabe com os privilégios de alguns grupos e amplie a proteção social e os direitos.

Exigimos o fim do engessamento dos investimentos públicos nas áreas sociais, saúde e educação.

Repudiamos todas as ações e mensagens que fomentam o ódio, as injustiças, as desigualdades, os preconceitos e a violência.

Defendemos a democracia, a liberdade de expressão e de manifestação política.

Defendemos o direito mundial de os trabalhadores terem mais direitos, mais conquistas, mais benefícios, melhores condições de vida e trabalho e melhores salários.

Por isto, também exigimos respeito, reconhecimento e o fim da perseguição aos movimentos sociais, aos ativismos, aos militantes e aos líderes sindicais e políticos do Brasil e do mundo todo.

Salve a luta mundial da classe trabalhadora!

Miguel Torres é presidente da Força Sindical, presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes

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