Temo que a caça as bruxas disparada pelo onixismo venha a se espraiar em toda a máquina pública e na sociedade.
O que eles querem não é nada de novo e já vem sendo tentado há muito tempo: esmagar os nossos direitos
O presidente Bolsonaro e seu vice foram legitimamente eleitos nas urnas, mas isto não significa que são donos do Brasil e que tudo podem permitir, incentivar e fazer.
Avançamos em vitórias trabalhistas, sindicais e sociais. Cito como exemplos as assinaturas de convenções coletivas e acordos, conquistas em PLR, defesa conjunta de direitos e, entre outros, inaugurações de casas pela nossa Cooperativa Habitacional e constituição de novos projetos.
Não se trata de eliminar direitos. Quero deixar bem claro. Precisamos, com urgência, cortar desigualdades e injustiças e eliminar privilégios. E o que é muito importante: dar transparência ao sistema.
(Pré) ocupados com o futuro, vivemos um presente denso e de horizonte nebuloso. Esses tempos exigem que se desenvolvam novas sintonias propositivas com as essências do movimento invisível da história. A vida não para e nem espera. Segue! Presentes complexos pretéritos marcaram os 63 anos de história do DIEESE desde...
Aldo Arantes é um destacado líder político de visão revolucionária, grande quadro partidário, respeitado nos setores progressistas e democráticos da sociedade, com imensa militância política por mais de seis décadas.
Os 10% mais ricos abocanham nada menos que 43,1% da renda nacional, 17,6 vezes mais que a parte atribuída aos 40% mais pobres. A diferença chega a 34,3 vezes em Salvador.
Os resultados mostram que os sindicatos resistem bem, evitando a destruição dos direitos e colocando uma pauta para regular, por meio da negociação, os itens que julgam pertinentes. Essa será uma longa disputa que, nesse ano, somente começou.
O presidente eleito, sob o argumento de que a estrutura partidária está viciada e só age à base do toma lá dá cá, fez campanha prometendo que não negociaria com os partidos a formação de seu governo. Mas, tão logo eleito, passou a negociar indicações com as bancadas informais, temáticas ou transversais, que se articulam no Congresso para a defesa de interesses setoriais.
Completou 70 anos, em 10 de dezembro, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas (ONU). Por falta de conhecimento generalizado sobre seus objetivos, vale destacar, a seguir, seu preâmbulo e seu artigo primeiro.
A ação da censura, fortalecida depois do AI-5, atingiu milhares de obras, mas seus autores nunca cederam à arbitrariedade.
As declarações, postagens, reuniões, visitas e indicações ministeriais feitas pelo presidente eleito (impondo às mídias sua pauta durante o período de transição) parecem confusas e contraditórias, mas têm confirmado e radicalizado as posições que ele expressou durante sua campanha e que foram referendadas por seus eleitores. Nelas não se nota nenhum traço de estelionato eleitoral.
Neste final de ano, presidente eleito oferta aos milhões de trabalhadores e trabalhadoras mensagens de horror e pessimismo que vão desde a chamada “carteira de trabalho verde e amarela” até afirmar que “é difícil ser patrão no Brasil”.
Não, você com certeza não leu errado! É isso mesmo, o presidente eleito afirmou que irá mudar a nova Legislação Trabalhista para aprofundar e aproximar, ainda mais, a informalidade. Ou seja, o Brasil elegeu um presidente que não quer leis que regulamentem a relação de trabalho.
Quando deveria mirar o bom exemplo de países desenvolvidos como Alemanha, França e Noruega, onde se ampliam direitos, reduzem jornadas, aumentam salários e avançam rumo ao trabalho decente, miram em terras sem leis, como China e Filipinas. Lugares esses onde o trabalhador não tem escolha, não tem direitos, não tem proteção e mal tem salário.
Os governos, nas democracias, devem representar a vontade popular num determinado momento histórico, afinal são os responsáveis por administrar os recursos, elaborar e aplicar as políticas públicas.
Dizem que os grandes animais antediluvianos ao sofrerem uma ferida letal levavam um tempo enorme para morrer. Seu cérebro, minúsculo, era tardo em processar tal informação. O movimento sindical dos trabalhadores brasileiros atravessa uma fase difícil em que a dessindicalização é galopante e há um retardo nas consciências para compreender o avassalador desafio que lhe […]
Avançamos, sim, não resta dúvida, uma parte da humanidade desenvolveu-se. Uma parte da humanidade tem direito a tudo e uma parte ainda não tem direito algum. Setenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos:muitas revoluções nesse período, muita gente deu sua vida, muitos nobres advogados defenderam a liberdade, a igualdade...
Em seu artigo “Organizar as lutas”, desta sexta, 7, na Folha de São Paulo, o professor de filosofia, Vladimir Saflate, fala que vivemos “um esgotamento profundo dos modos de organização das lutas e das mobilizações”. Segundo ele, partidos, sindicatos e associações diversas “mostraram não estar à altura das formas de emergência que a sociedade contemporânea […]
Manifestação sem comando emperra a possibilidade de diálogo o que dificulta a tomada de uma solução. É que acontece na França. Uma manifestação que encurralou Emanoel Macron, o presidente reformista que pretendia ter um diálogo sem intermediários com a população.
Como deputado federal tenho atuado diariamente para a mudança dessa triste realidade que o Brasil vive. Votei contra a reforma trabalhista, que dificultou ainda mais a inserção no mercado de trabalho; sou contra a atual proposta da reforma da Previdência; e sou contra as altas taxas de juros cobradas pelo Copom, porque prejudicam a produção industrial e aumentam o desemprego.
Em um documento da Frente Parlamentar Evangélica de 24 de outubro estava explicitada a proposta de extinção do ministério do Trabalho e da repartição de suas atribuições por meio de secretarias subordinadas a alguns dos ministérios restantes (que seriam 15). O desenho institucional e administrativo apresentado pelo governo atende àquelas...
O empenho por melhores condições de trabalho e elevação da qualidade de vida da categoria contou com eventos, cursos e participação em mobilizações, entre outras agendas, que sempre colaboram com o aprimoramento dos nossos conhecimentos e, como consequência, para o fortalecimento das nossas lutas.
Na prática, o Ministério será extinto. O que isso significa? Significa muitas coisas. Primeiro, que o País perde seu principal instrumento de mediação entre capital e trabalho, cujo objetivo maior é dar equilíbrio a essas relações. Esse equilíbrio é fundamental para que se pratique no Brasil o trabalho decente, que é um dos marcos principais da OIT – Organização Internacional do Trabalho.
Quem acompanha meus escritos e me conhece sabe que o final de semana retrasado foi especial para mim, quando conquistamos, pela décima vez, o título de campeão brasileiro de futebol.
A opinião unânime dos amigos que se reuniram foi a do sucesso da reunião que, além de reforçar os laços de amizade, ajudou a esclarecer a importância para as entidades de continuarem existindo, resistindo e garantindo a unidade de ação.
Continuamos com a luta iniciada na gestão do presidente da república Michel Temer pela revogação da terceirização e da lei da “reforma” trabalhista que, já em vigor há um ano no Brasil, além de não ter gerado os empregos de qualidade prometidos, só serviu para precarizar e trazer insegurança jurídica às relações de trabalho.
Frente a esta situação e para o ano que se avizinha a estratégica prioritária do movimento sindical deve ser a garantia da própria existência ameaçada e o exercício da resistência. Para garantir a existência e exercer a resistência é preciso cultivar com empenho e inteligência a unidade de ação.
Nós, da UGT, defendemos um Regime Único de Previdência, igualitário para todos os brasileiros. Esse assunto já foi discutido em várias reuniões com as companheiras e companheiros das UGTs estaduais. E está bem sedimentado dentro da nossa central.
Todos os dias chegam até a mim mensagens de pessoas que perderam seus empregos ou de quem está há de um ano tentando se inserir no mercado de trabalho. Eles também me param nas ruas para falar do grande problema que vive o nosso país, desde 2014. É triste ver pais e mães de família em busca de vagas e encontrarem as portas fechadas.
Considerando os expressivos índices de ilegalidade; trabalho em finais de semana sem pagamento de horas extras, contratação sem registro, jornadas extensas, salários por produtividade, jornadas sem intervalo para descanso, sem direito a férias, entre outras arbitrariedades, demissões sem pagamento das verbas rescisórias, essa prática se expande com a cobertura da reforma trabalhista.
No mundo da grande mídia acontecem coisas surpreendentes. Uma delas foi a publicação, no sábado, dia 24 de novembro, de uma página inteira do Estadão traduzindo e reproduzindo matéria de The Economist sobre “A tecnologia e o renascimento dos sindicatos”.
A mulher que amamenta poderá entrar uma hora mais tarde ou sair uma hora mais cedo, desde que haja em comum acordo com o empregador. O benefício é válido até a criança completar seis meses e poderá ser prorrogado a critério médico.
A Espanha enfrenta, há décadas, graves problemas econômicos que resultaram em recessões e desemprego estrutural. Inúmeras iniciativas flexibilizaram as relações laborais, os direitos sociais e fragilizaram os sindicatos.
Por conta desse papel junto da sociedade, para UGT, esta é uma data a se comemorar, seja com festas ou manifestações de apoio ao órgão, mas também com reflexão sobre tudo o que o que aconteceu até os dias de hoje e sobre aquilo que ainda precisa ser feito.
Ontem, dia 22, alguns sindicatos em todo o país cumprindo o mandato determinado pelas centrais sindicais realizaram panfletagens e manifestações em locais de trabalho e em pontos de concentração popular contra a deforma previdenciária. Sucedendo a um feriado prolongado (especialmente em São Paulo) a organização coletiva do evento deixou a...
Vamos redobrar a pressão sobre as fábricas deste grupo para garantir o acordo com base no parâmetro aprovado com os grupos já fechados. Até o momento temos reajuste e convenção garantidos para os grupos G3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa), Simefre (materiais e equipamentos ferroviários e rodoviários) e Sinafer (artefatos de ferro, metais e ferramentas em geral).
A reforma trouxe expressivos avanços para as empresas, materializados na desregulação das regras trabalhistas, na flexibilidade para contratar, definir jornada e reduzir os custos do trabalho. Os empregadores diminuíram riscos de passivos trabalhistas, conseguiram a legalização da precarização e, em algumas situações, o incentivo à fraude.
Nesse dia, em 1695, ele, um dos líderes do quilombo dos Palmares, maior exemplo da resistência do negro à escravidão, foi assassinado numa emboscada. É o dia da consciência negra.
No âmbito da educação, através dos governos Lula, foram desenvolvidos alguns dos alicerces para o desenvolvimento das políticas educacionais no país, entre eles, o investimento de recursos nas universidades federais e no desenvolvimento de programas educacionais que também contribuíram para o acesso da população negra nas universidades.
Muito mais do que escola sem partidos, o Brasil precisa de partidos e políticos que tenham passado pela escola, que conheçam história e saibam que houve tempo de “escola sem partido”, na Rússia Soviética, na Alemanha nazista, no Portugal salazarista, na Itália fascista, na Espanha franquista, no Brasil da ditadura.
Qualquer aproximação, mesmo que sub-reptícia, da mesa onde se serve o banquete dos vitoriosos cria o prejuízo grave da divisão além de ser demonstração de fraqueza subserviente.
Eu também tenho a mesma preocupação da ministra. Nossa sociedade enfrenta uma fase de conservadorismo que promete se agravar. E isso me deixa muito apreensivo. Se não atentarmos ao problema, correremos sérios riscos de retorno ao século XIX.
Atualmente, o valor do salário mínimo (SM) é de R$ 954,00. Seguindo o critério de reajuste definido em lei, em 1º de janeiro de 2019, deverá ter um reajuste correspondente à variação da inflação de 2018 e um aumento real medido pela variação do PIB (Produto Interno Bruto) de 2017 (1%).
A taxa de desemprego medida pela PNAD-IBGE cresceu entre dezembro de 2017 e março de 2018, iniciando um modesto recuo a partir de abril enquanto se observava paralelamente uma grave expansão dos postos de trabalho informal.
As comemorações ao 30 de Outubro, Dia do Comerciário, continuam no mês de novembro. Estas confraternizações começaram em meados do mês passado, como se verificou em nosso Centro de Lazer em Avaré, dia 20, com o evento “Resistir para Avançar!”.
Bolsonaro, que será empossado no próximo ano, defende a idade mínima de 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres, ou seja, as pessoas que começaram a trabalhar aos 16 anos, vão ter que trabalhar 49 anos para se aposentar.
O que está ruim com Temer, pode ficar pior ainda com Bolsonaro. Em seu enxuto Plano de Governo destinado ao mercado de trabalho (tem só 113 palavras), o então candidato propôs uma “carteira verde e amarela”, a fim de registrar os precários.
A deforma trabalhista foi, em um ambiente econômico travado e de recessão renitente, a antessala para as propostas ainda mais desorganizadoras do bolsonarismo.
Vamos dar aos eleitos o voto de confiança, esperando que as promessas não sejam traídas. A meu ver, o povo precisa estar mais atento ao comportamento dos políticos. É o caso, por exemplo, de João Doria, que foi eleito prefeito de São Paulo, ficou menos de um ano e meio no cargo, não fez uma única obra importante e, ainda assim, venceu a eleição para o Estado. Que credenciais ele tem, pergunto?
Para efetivar a linha Mano Brown as centrais sindicais, as confederações e federações dos trabalhadores e os sindicatos devem priorizar, no curto prazo, três propostas de resistência e de luta capazes de falar com a “periferia” e de serem ouvidos por ela sem prejuízo de continuarem defendendo a agenda prioritária de 22 pontos que é a expressão unitária do movimento organizado.
A semana comemorativa ao Dia do Comerciário, celebrado em 30 de outubro, se iniciou com a eleição de Jair Bolsonaro a presidente da República. O pleito de domingo, 28, também elegeu João Doria a governador do Estado de São Paulo. Aqui, reproduzo as minhas manifestações difundidas pelas redes sociais em relação a estas duas vitórias.
Nós, do movimento sindical unificado, iremos continuar mobilizando os trabalhadores e as trabalhadoras nas empresas, nas fábricas e demais locais de trabalho por melhores salários e condições dignas de trabalho, e nas ações mais abrangentes nacionais e unificadas em defesa dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora.
Em 1º de janeiro de 2019, na posse, Jair Bolsonaro terá de prometer “manter, defender e cumprir a Constituição”, as mãos que segurarão a Carta Magna para o juramento estarão sujas de sangue e nosso futuro tomado de incertezas.
Acordamos, é 29 de outubro de 2019. Vivos estamos e já velamos os primeiros mortos. Livres, pelo voto, a nação feriu gravemente a Liberdade e a Democracia. Majoritariamente, a sociedade escolheu abrir a porta do inferno. Muitos, em nome de deus, fizeram e farão do ódio, da morte e da...
Este caminho, acidentado e íngreme, para ser trilhado pressupõe o reforço urgente da unidade de ação. Ela se manifesta na unidade em cada direção sindical e desta com a base; sustenta-se no esforço para unificar em cada categoria os trabalhadores.
Márcio França, o nosso candidato, fará São Paulo voltar a ser o estado com o maior índice de desenvolvimento econômico do país.
Ela retrata de maneira sombria e intrigante, interpretando a visão mística do Segundo Advento de Cristo a angústia do poeta após a Primeira Grande Guerra.
Pior, nos deparamos com o crescimento de um partido, o PSL, que pode eleger um presidente, na minha modesta opinião, o pior da história do Brasil até o momento. E pior para nós, trabalhadores, um presidente e um congresso nacional totalmente contrários aos direitos trabalhistas, sociais e das minorias.
A busca incessante de cada voto, nas ruas, no trabalho, entre todos os conhecidos, por cada um dos democratas desse país, é o nosso dever estimular e tem que se estender até às 16:59 de domingo!
Perguntei em um grupo de Whatsapp, que sei que tem eleitores bolsonaristas, por qual motivo votam nele. Não tive respostas.
Defender a democracia significa ampliar em todos os níveis a participação popular nas decisões sobre os destinos do Brasil. Nossa defesa tem que ser por um governo que reconheça seu papel de indutor da economia, do desenvolvimento da cidadania e de uma sociedade mais igualitária para todos, sem privilégios.
Vamos apoiar o ódio, o preconceito e a violência ou buscaremos a paz social e o respeito às liberdades individuais e à pluralidade de opiniões? Fortaleceremos o individualismo, o egoísmo e a ganância ou as ações coletivas e organizadas no enfrentamento das desigualdades de renda, de riqueza, regionais, raciais e de gênero?
Com esta conquista nas urnas iniciaremos uma nova fase na trajetória de lutas e vitórias do sindicalismo comerciário não somente de São Paulo, mas de todo o Brasil. Tenho certeza que a categoria comerciária se fortalece com a chegada de um legítimo representante na Câmara dos Deputados.
Por uma série de fatores o Brasil passa por sua maior crise econômica e nesse momento de dificuldades para toda a sociedade é preciso encontrar saídas que possam conduzir a nação por outros caminhos menos penosos. A mudança de rota depende de uma construção bem projetada, com alicerces que possam...
Coordenada pelo Gabinete de Segurança Institucional a F-TI será formada pelas direções de diversos órgãos militares, policiais e econômicos com a competência para analisar e compartilhar dados sobre as organizações criminosas que afrontam o Estado brasileiro e para subsidiar a elaboração de políticas públicas e a ação governamental para enfrentá-las.
Estamos a poucos dias do segundo turno das eleições que elegerá o próximo presidente da República. E a mesma onda que empurra Bolsonaro à posição de favorito nesta disputa, causa perplexidade e confusão no interior das organizações da classe trabalhadora e entre os ativistas de vanguarda por todo o país. Como pode ser que uma […]
Acossada pelo desemprego, assoberbada pelos companheiros informalizados, agredida pela lei trabalhista celerada, desrespeitada pelo patronato histérico e desorientada pela campanha frenética de seu adversário visceral não reagiu com a presteza e a urgência requeridas pelo perigo iminente. Vai ficar para depois, quando vier o chanfalho.
Agora, no segundo turno, a divisão ficou ainda mais latente, concentrada em dois candidatos com ideologias bastante diferentes. Neste cenário, estão os brasileiros, absolutamente divididos, preocupados unicamente em defender as suas escolhas, abrindo mão do respeito e da compreensão. Nas últimas semanas, foram registrados casos de agressões e, até mortes, ocasionadas pela intolerância política. Neste duelo, todos estamos perdendo.
O esforço tem que ser de todos. O Brasil precisa ser refeito e a democracia preservada. Ódios e radicalismos vão aprofundar ainda mais as crises econômica, política, institucional, social e moral, que já devoraram 8% do PIB e prejudicam os desempregados, os mais pobres e os aposentados.
O momento histórico que o Brasil vive exige a mais ampla união dos que defendem as liberdades, a soberania nacional e a justiça social. Para enfrentar e derrotar o ódio e a violência que a direita mais retrógrada implantou nestes últimos anos. A mesma direita que patrocina a candidatura de...
Se a vitória de Haddad, por quem lutamos e trabalhamos, não vier, a partir deste 28 não se pode entrar na lógica que eles mais esperam e pretendem: a do confronto desigual e que possa aprofundar ainda mais – como no caso do Ceará, do PT e de Cid Gomes – a desunião das forças […]
Se Bolsonaro pretende acabar com as ‘regalias’ na área pública, não deve tratar todos como iguais. Até porque, na área pública, a igualdade não existe.
São Paulo e o Brasil necessitam de governantes que estão dispostos a dialogar, discutir propostas que vão ao encontro do interesse dos trabalhadores, como melhorias na educação, na saúde pública, e, claro, na geração de empregos. Sobre a nossa campanha, a categoria também precisa que os seus direitos sejam respeitados, por isso, a presença dos companheiros no seminário de sábado, 20, é de extrema importância para o conjunto da categoria.
Precisamos, enfim, investir pesado na qualidade da Educação, da creche à universidade, incluindo e garantindo a permanência das pessoas mais pobres nas salas de aula e, vale a pena reforçar, melhorando o salário dos professores e das professoras, valorizando a profissão e permitindo a qualificação permanente de todos os educadores do País.
O bolsonarismo explora a situação desorganizada dos trabalhadores, com informalidade, desemprego aberto, desalento, desesperança e apelo à segurança truculenta. Oferece a milhões uma almejada e exígua renda desde que os direitos sejam abandonados e a desorganização social seja aceita. Uma carteira de trabalho verde e amarela é o símbolo desta anarquia.
Na batalha eleitoral pela vitória é essencial a busca de votos. Preocupações abstratas e denúncias genéricas, tais como o fascismo de Bolsonaro, a busca do centro e os arreganhos do “mercado”, embora pertinentes, não conquistam votos e não consolidam posições na massa do povo.
Hoje, o número de desempregados em nosso país ultrapassa a casa dos treze milhões de trabalhadores, e o número de trabalhadores no mercado informal – sem registro em carteira e sem qualquer direito trabalhista – é quase idêntico. Se, acrescido ao número de trabalhadores fora do mercado de trabalho, contabilizarmos, também, os familiares que deles dependem, o número torna-se estratosférico, impossível de ser calculado com exatidão ou mesmo aproximadamente.
O resultado do primeiro turno das eleições presidenciais mostra, no entanto, que o país foi varrido por um gigantesco tsunami político chamado Jair Bolsonaro.
Uma parcela significativa do eleitorado, decepcionado com a recessão, a queda da qualidade de vida, o desemprego e o volume crescente de denúncias de corrupção no País, passou a ver na candidatura do deputado Jair Bolsonaro uma solução. Seria alguém com disposição para enfrentar, com firmeza, essa suposta degradação moral....
Quando se leva um coice ou quando se sofre uma queda junto com a dor e o susto procura-se diminuir os danos. Depois é que se tenta entender a agressão e o acidente. Se havíamos considerado a agenda unitária dos trabalhadores e seus 22 pontos como a nossa pedra de...
Meu entusiasmo para desenvolver um mandato promotor do bem-coletivo se redobra com esta vitória nas urnas. Acredito que as mudanças que o Brasil tanto deseja vão começar com a Câmara dos Deputados pautada por seus ideais de renovação de pensamentos e pautada em comportamentos éticos e morais na política.
Por isso, a diretoria do nosso Sindicato fechou posição em apoio a Fernando Haddad e Márcio França. Entendemos que este caminho tem proposta clara para geração de emprego e renda, que ele sinaliza o respeito aos direitos humanos, os direitos dos mais pobres, dos trabalhadores.
A Constituição estabelece aos sindicatos a representação de todos os trabalhadores de suas respectivas categorias, e, para tanto, determina também uma fonte de custeio capaz de manter o sistema confederativo estruturado na unicidade sindical. Contudo, em outro ataque da Reforma Trabalhista, ratificado pelo Poder Judiciário, houve um desvirtuamento do sistema de custeio sindical. Como poderemos buscar um fortalecimento da negociação coletiva com o aprofundamento do desequilíbrio existente entre as entidades de representação do capital e do trabalho?
A versão atualizada da reforma da previdência e que está sendo propagandeada para a sociedade como mais moderada esconde mais perversidades que as versões anteriores. Ao reduzir o tempo de contribuição de 25 para 15 anos ela limita o valor do benefício em 60% da média dos últimos 15 anos de contribuição.
O 13º salário foi conquistado em 1962 pela luta e mobilização do povo brasileiro. Hoje ele faz parte da vida de 83 milhões de pessoas, entre empregados com carteira assinada, trabalhadores domésticos, aposentados, pensionistas e servidores.
Estabelecida a cola, a discussão com os outros sobre ela – pessoalmente e nas redes sociais – cria um campo de convivência favorável com diálogo, informação, comparação e convencimento.
Há quatro dias da votação das eleições presidenciais, não é novidade que o Brasil se encontra polarizado entre os candidatos Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. A liderança de Jair Bolsonaro nas pesquisas verticaliza-se como uma grande incógnita aos organismos de análise política, uma vez que seus argumentos subvertem a lógica das realidades dos cidadãos e […]
Temos que escolher entre os candidatos a presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais ditos progressistas, de esquerda, e dar-lhes sustentação após a posse.
O 13º salário é uma conquista histórica dos trabalhadores que, junto com outros benefícios e direitos trabalhistas, move a economia, o comércio, a indústria e o serviços. Precisa ser respeitado e preservado.
Nossa posição é orientar os trabalhadores da base a escolher candidatos alinhados aos interesses populares. Ao mesmo tempo, o Sindicato alerta pra que não se vote em candidato contrário aos direitos trabalhistas, à organização sindical ou metido em corrupção.
Ato que não foi só contra o inominável, o recado foi para qualquer um que pense como ele: não aceitamos mais o machismo, a violência, o assédio em qualquer de suas variantes, não aceitamos mais ganhar menos, não aceitamos que nos matem.
Em suma, são os Sindicatos que formulam as reivindicações, organizam e mobilizam o conjunto dos trabalhadores no âmbito de uma democracia efetivamente democrática. Mas um Sindicato só será forte e participativo se contar com o apoio irrestrito dos trabalhadores. Se a situação dos trabalhadores está na situação em que hoje está, vamos tentar projetar como eles estariam sem a representação sindical: certamente estariam totalmente sem representação e desmobilizados.
A média geral de expectativa de vida nos países desenvolvidos, em 2050, será de 87,5 anos para os homens e 92,5 para as mulheres, enquanto nos países em desenvolvimento será de 82 anos para homens e 86 para mulheres, ou seja, 21 anos a mais do que os 62,1 e 65,2 atuais, respectivamente.
Os dirigentes e os ativistas sindicais – homens e mulheres – devem refletir com seriedade sobre o que está em jogo, muito além das disputas eleitorais.
‘Ele disse: vote em Dutra’. E o general mato-grossense Eurico Gaspar Dutra foi eleito, em 1945, o 16º presidente da república, com 55,39% dos votos, pelo PSD. Governou de 1946 a 51.
Às vésperas da jornada das mulheres no dia 29 em repúdio ao bolsonarismo registro, com orgulho, a orientação unitária majoritária das centrais sindicais de participação e apoio plenos emprestando a ela a experiência do movimento sindical na organização ordeira de grandes eventos, afastando os provocadores e os ameaçadores de violência...
Eles, não! Existe um forte movimento social chamado “Ele Não!”. É uma iniciativa correta, mas alerto que ela não pode ser apenas uma peça do atual tabuleiro eleitoral. Talvez melhor seria “Eles, não!”. Eles quem? Os políticos desonestos, os deputados improdutivos, os que votam contra o povo, os candidatos que pedem voto ao trabalhador e, no Congresso Nacional, massacram direitos e avanços sociais.
Em 2017, 81% das greves acompanhadas por levantamento do DIEESE tiveram caráter defensivo. Isso significa que os trabalhadores cruzaram os braços como forma de reagir ao não pagamento dos salários, ao não cumprimento de direitos ou para dizer não à tentativa patronal de retirar benefícios da convenção ou do acordo coletivo. Em período recessivo, com altas taxas de desemprego de longa duração, o medo da demissão e o entendimento, por parte dos trabalhadores, das adversidades, acabam diminuindo o ímpeto para movimentos que visem ampliar direitos e conquistas. As greves propositivas tiveram queda relativa nesse período, como mostra o estudo.