O suicídio do empresário Sadi Gitz, em Aracaju, durante evento com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e com o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, é um acontecimento muito triste. Aos familiares e amigos só nos resta expressar nosso profundo pesar e força para que consigam lidar com esta terrível perda. Além da […]
O acordo comercial firmado entre Mercosul e União Européia agrava, pelo pouco do que foi divulgado, o quadro de desindustrialização já muito avançado da economia brasileira. Segundo o que foi apontado por diversos analistas, o acordo aprofunda nossa condição subalterna de exportador de produtos primários e importador de produtos de alto valor agregado e maior […]
O acordo firmado em Bruxelas, no dia 28 de junho, de livre comércio entre União Europeia e Mercosul, para ser colocado em prática, precisa ser chancelado pelos parlamentos dos países membros dos dois blocos. Outro ponto essencial é que o acordo prevê cláusulas trabalhistas e sindicais que estão na contramão...
Quando Michel Temer aprovou a reforma trabalhista, ele alegava que os empregos voltariam. O sindicalismo dizia que não, porque aquela reforma, acompanhada de duro ajuste fiscal, só agravaria a recessão. Foi o que aconteceu. Em maio deste ano, o Brasil gerou só 32.140 vagas formais. Insuficientes pra mexer no quadro nacional, que mostra um contingente superior a 28 milhões de pessoas desempregadas ou trabalhando menos do que gostariam ou desistiram de procurar emprego.
As centrais sindicais reuniram-se em São Paulo no dia 28 de junho para balancear o resultado de suas iniciativas e da luta dos trabalhadores, em particular os esforços feitos no Congresso Nacional para aplicar as duas táticas intuitivas contra a pretendida deforma previdenciária de Guedes e Cia. e determinar a continuidade da luta durante as férias escolares e os recessos judiciário e parlamentar.
Isso porque o liberalismo prega, grosso modo, estado mínimo e liberdade do setor privado em colocar seus preços, de acordo com a concorrência, e regulamentar sua força de trabalho, de acordo com a oferta e demanda.
O documento analisa região e países. Há uma lista curta, que indica os 10 piores países para os trabalhadores e as trabalhadoras, em 2019. O Brasil, infelizmente, foi incluído neste triste catálogo pela primeira vez. Além de Brasil, estão na lista dos 10 piores países do mundo para a classe trabalhadora Argélia, Bangladesh, Colômbia, Guatemala, Cazaquistão, Filipinas, Arábia Saudita, Turquia e Zimbabwe.
Em uma conjuntura recessiva que se prolonga e causa inúmeras dificuldades à luta dos trabalhadores (a queda do valor dos reajustes salariais e a perenização do desemprego) as direções sindicais, garantindo sua unidade de ação, vão se afirmando como protagonistas relevantes dos embates políticos e sociais em curso.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, assinou dia 18 de junho a Portaria 604, que autoriza o trabalho permanente aos domingos e feriados civis e religiosos. A seguir, a Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo (Fecomerciários) e seus 71 sindicatos filiados se reuniram num Colégio de Presidentes, na cidade de Avaré, dia 24, e se mobilizaram contra a medida por considerá-la inconstitucional.
O jornal O Estado de S. Paulo, do dia 23, mostra que nos últimos cinco anos os salários perderam 16% do poder de compra. Entre os mais pobres, a perda média chega a 20%, de acordo com dados do IBGE. Ou seja, nosso País afunda. Quem vai responder por isso?
A política manda no mundo. Sãos os atos e decisões dos políticos que afetam nosso emprego, nosso acesso à saúde, nossa educação, nossa mobilidade, enfim, nossa qualidade de vida.
Depois da grande manifestação unitária do dia 14 de junho com suas três bandeiras da defesa da Educação, da exigência da criação de empregos e do repúdio à deforma previdenciária, a direção sindical deve discutir no Congresso Nacional, com deputados e senadores, suas posições.
A data de 14 de junho já entrou para a história das lutas sociais de nosso país. Sob comando das centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Conlutas, Intersindicais, e CGTB e movimentos sociais, populares, estudantis e religiosos, os trabalhadores demonstraram o seu repúdio à proposta de Bolsonaro de reforma da previdência social que tramita no Congresso Nacional.
Como se tratava de uma demonstração de força e de unidade não houve, como consequência da greve, uma mudança efetiva na correlação de forças políticas e sociais, mas houve um acúmulo de forças no campo sindical e um esclarecimento maior dos trabalhadores e da sociedade
A divulgação de conversas espúrias entre Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato revela a trama do golpe de 2016 e da eleição de Jair Bolsonaro. A Lava Jato, desde que surgiu, em de março de 2014, tem sido apresentada como a maior operação anticorrupção já ocorrida no Brasil. Isto só é verdade em […]
Que agenda é essa? De que instituição ou estamento? Dos trabalhadores. Do movimento sindical. E para além da greve geral desta sexta-feira (14). Todos os estamentos da sociedade civil demandam o Congresso Nacional, que está em disputa, ainda que seja majoritariamente liberal-conservador. Liberal, do ponto de vista econômico, e conservador, do ponto de vista dos […]
O movimento sindical brasileiro, unificado, histórico e atuante, defende o trabalho decente e age de forma coerente contra a adoção de medidas políticas que tiram direitos da classe trabalhadora como, por exemplo, a nefasta reforma trabalhista.
Em 2019 comemoramos os 100 anos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entidade criada com o fim da 1ª Guerra Mundial para discutir questões como desemprego, jornada de trabalho, proteção à maternidade, trabalho noturno e trabalho do menor
Bandeiraços nas ruas, coleta de assinaturas do abaixo-assinado, assembleias nos locais de trabalho, reuniões para organização da jornada, feitura e distribuição de materiais e esforço para difundir nas mídias grandes e nas mídias sociais a palavra de ordem da greve e sua motivação preenchem os dias que nos separam da sexta-feira.
Dois times se enfrentam num clássico, para decidir a final do campeonato. Mas o juiz está determinado a selar os rumos da partida: articula esquema tático, tenta barrar entrevista do técnico que elegeu como seu adversário (expulso de campo rodadas antes) e declara em mensagens trocadas com o restante da arbitragem o objetivo de impedir […]
Os 71 Sindicatos filiados à Fecomerciários atuam em todo o Estado distribuídos em 12 Regionais. O objetivo principal é integrar ainda mais as entidades em torno de reivindicações comuns. Elas trabalham de forma integrada, mantêm forte entrosamento entre si, com a troca de experiências, e praticam ações conjuntas quando enfrentam os mesmos problemas.
A Fitmetal (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil) completa nove anos neste mês de junho. O momento, porém, não é de festa para a categoria metalúrgica, nem para o conjunto dos trabalhadores brasileiros. Nestes primeiros meses do Brasil sob o governo ultradireitista de Jair Bolsonaro (PSL), a situação da indústria e dos trabalhadores […]
Em São Paulo uma aguerrida plenária estadual (03/06) traçou as diretivas e determinou as tarefas. Em Brasília a plenária nacional dos transportes (05/06) aprovou unanimemente fazer a greve e a assembleia dos metroviários de São Paulo (06/06) confirmou o voto.
O Sindicato do futuro depende de ações e estratégias do movimento sindical no curto e no médio prazo, nesse contexto de profundas mudanças no sistema produtivo e nas relações de trabalho. Um caminho é promover alterações na organização, no patrimônio, na administração, nos serviços e nas formas de representação, nesse mundo ainda conhecido, complexo e desigual, resultante de três revoluções industriais e tecnológicas, em um cenário no qual o ritmo de inovações é vertiginoso.
Como na greve geral de 1917, o povo e os trabalhadores lutam contra os desmandos patronais e do governo
O movimento sindical, os movimentos sociais, ao lado de outras organizações democráticas e partidos sensíveis aos interesses do povo e defensores da democracia e da nação, têm resistido aos sucessivos golpes contra os direitos sociais, a democracia e a soberania nacional.
No próximo dia 14 de junho, as organizações sindicais de todo país, além de diversas entidades estudantis, estão preparando mais uma manifestação por emprego, contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo e Contra a retirada de Direitos conquistados pelos trabalhadores durante décadas de luta.
Os Sindicatos mudarão e o sindicalismo será diferente porque o sistema produtivo se transforma drasticamente: a tecnologia avança para todos os setores da economia e altera o mundo do trabalho; há inúmeras iniciativas de governos para modificar as normas que regem o sistema de relações de trabalho e o direito laboral; alguns empregadores querem tirar os Sindicatos do jogo social de disputa pela repartição da produção econômica resultante do trabalho social.
O capitão-presidente confessa “não entender” de economia, que compara a um transatlântico, e diz que leva o Brasil à uma posição de direita. O mantra dos economistas neoliberais compara a administração da economia de uma nação à atividade de uma dona de casa que controla a economia do lar. Este é um mite repetido à […]
A greve tem que ser poderosa, afirmativa, abrangente, com paralisação nas grandes empresas fabris, nos transportes, no comércio (agora que os comerciários e seus sindicatos foram agredidos pelo decreto presidencial que libera desorganizadamente o trabalho aos domingos), nos canteiros de obras, nos bancos e em todos os setores produtivos relevantes. O Brasil tem que parar na sexta-feira, 14 de junho, demonstrando aos deputados e senadores a oposição da maioria à deforma que elimina as aposentadorias.
Atender, com atenção especial, todas as demandas que garantam Segurança Pública à população. Este é um dos compromissos que assumi em minha campanha eleitoral, em 2018, quando fui eleito deputado federal. Fiel a ele, atuei na Câmara dos Deputados para contemplar 17 corporações da Polícia Militar do Estado de São Paulo destinando a elas quase R$ 1 milhão para reaparelhamento, reestruturação e modernização das corporações.
A essa altura dos acontecimentos, resta evidente que o governo Bolsonaro caminha decidido para um fracasso precoce. Não se trata aqui de exercício de futurologia sobre impedimento, renúncia ou golpe, mas de uma inferência a partir das demonstrações dadas e reiteradas.
Acho muito interessante a dinâmica e as ideias do partido Novo porque elas são um exemplo bem-acabado de como funciona a mentalidade daqueles que agem para perpetuar e aprofundar o abismo social.
Existe relação direta entre democracia e Educação. Quanto mais educado um povo, maior seu apreço pelo regime democrático. Mesmo quando derrotado por projetos autoritários, maior poder de superação tem esse povo. Não é difícil entender por que isso ocorre, pois a democracia é o regime dirigido pelas leis. Essas leis são escritas na legislação comum ou nas Constituições. Os povos com elevado grau de Educação têm mais condições de conhecer as leis e seu alcance, como também de reconhecer que elas sejam respeitadas, a bem da coletividade.
Os apoiadores do presidente Bolsonaro decidiram reagir após a greve nacional da educação, no dia 17 de maio. No domingo passado (26/5), em muitos estados foram realizados atos de apoio ao presidente. Eu diria que as manifestações não foram tão grandes como gostaria o Palácio do Planalto, nem tão pequenas ou sem importância como desejaria a oposição.
Depois de uma década de expansão, a educação no Brasil está ameaçada. Principalmente no que que se refere ao processo de redemocratização de acesso.
Aproveitando que o atual ocupante da Presidência da República gosta de fazer comparações utilizando namoros e casamentos, vamos falar de seu desempenho utilizando esse modelo. Passados quase cinco meses de seu (des)governo, viver com Bolsonaro na Presidência da República é como ter se casado com alguém e logo na lua de mel descobrir que não vai dar.
Não se pode falar de privilegiados quando 35% das mulheres que se encontravam no mercado de trabalho recebiam em 2018 até 1 salário mínimo, entre os homens o percentual era de 26%. Pouco mais de 1% dos benefícios pagos corresponde ao teto previdenciário.
Há uma questão militar no governo Bolsonasro? Muitos acham que sim, mas é preciso estar atento ao rigor da expressão. Embora com a presença no governo de mais de 130 oficiais das Forças Armadas, desde a cúpula até o 3º escalão, este não é um governo militar nos moldes do que foram os governos da […]
A cobertura da mídia grande de maneira unânime ressaltou o apoio dos manifestantes às deformas, mas não pode deixar de dizer que ele se chocará com a vontade da população quando ela for confrontada, por exemplo, com a deforma previdenciária.
Passados 140 dias do novo governo, nenhuma palavra sobre a grave situação do desemprego e, muito menos, sobre iniciativas para enfrentar o problema. Considerando que membros da equipe governamental acreditam que a terra é plana, que não há mudança climática ou qualquer outro problema ambiental, que violência se enfrenta com armas e balas, talvez também o desemprego seja um contratempo cuja solução seja esperar junto ao pé de uma goiabeira.
A Fecomerciários completou 80 anos de fundação em abril passado. Formada por 71 Sindicatos Filiados, distribuídos em 12 Regionais, nossa entidade representa 2,7 milhões de comerciários e práticos de farmácia no Estado. Além de assinar Convenções Coletivas de Trabalho com ganhos econômicos e sociais, temos avançado em várias frentes.
A greve geral de 14 de junho será um protesto contra a reforma da Previdência do governo e contará em todo o País com uma maciça participação dos trabalhadores das mais variadas categorias, organizados pelo movimento sindical unificado liderado pelas centrais, confederações, federações e sindicatos.
Na segunda, 27 de maio, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, presidido pelo companheiro Antonio Ramalho, organizará uma importante greve geral da categoria que está em plena campanha salarial e reivindica avanços sociais e econômicos para todos os trabalhadores.
A respeito da Greve Geral programada para o dia 14 de Junho, cumprimos o dever de nos dirigir às entidades que compõe nossa malha orgânica para alguns esclarecimentos. Movimentos paredistas desta natureza, não são realizados diretamente pelos presidentes das entidades de cúpula. São os sindicatos de base que conquistam apoio...
O país está sem rumo e sem perspectivas. Bolsonaro só está há 5 meses no exercício do mandato, mas movimenta-se e comporta-se como se estivesse nos estertores. A convocação, pelo presidente da República, de manifestação para o próximo domingo (26), com o objetivo de emparedar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal não deve […]
As normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho estão em risco. Usando o argumento de que “há altos custos do emprego no Brasil em função de uma normatização absolutamente bizantina, anacrônica e hostil”, o governo anunciou que vai reduzi-las em 90%.
Três semanas nos separam do dia 14 de junho data prevista para a greve geral contra a deforma da Previdência e o fim das aposentadorias. Neste intervalo de tempo estão programadas em todo o Brasil duas manifestações de rua: as do dia 26 de maio dos extremados bolsonaristas contra o STF, o Congresso Nacional e o “sistema” (talvez insuflados pelo próprio presidente que, no entanto, não participará delas) e as do dia 30 de maio dos estudantes, professores e diretores contra os cortes nas universidades e nos institutos técnicos federais e contra as agressões do ministro Cacho de Uva à Educação e a seus representantes (apesar do recuo ministerial nos cortes).
Minha reeleição à presidência da UGT-SP redobra a minha disposição para as lutas contra a devastadora onda de ataques desferida pelo governo contra direitos trabalhistas e previdenciários, além das ofensivas ao movimento sindical.
O Sistema Brasileiro de Previdência é formado por três tipos de regimes previdenciários, sendo dois que adotam o regime financeiro de repartição (sem formação de reservas), conhecidos como o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), e um que adota o regime de capitalização, conhecido como Regime de Previdência Complementar (RPC).
Segundo o Secretário da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, sua pasta estaria preocupada com a modernização da economia, justificando assim a necessidade de “customizar”, “simplificar” e “desburocratizar” as Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho, as NRs.
A política tem dessas coisas, às vezes um determinado fato tem o condão de catalisar toda uma onda de insatisfação social que vem se sedimentando e transformá-la em movimento de massas. É a "centelha que incendeia a pradaria", diriam os chineses sobre esse tipo de fenômeno.
As atuações dos 71 sindicatos filiados à Fecomerciários têm obtido conquistas em várias frentes. Seja em ações individuais ou coletivas, elas são efetivas e contribuem para a melhoria da qualidade de vida da categoria. Nesta primeira quinzena de maio, por exemplo, a luta pela preservação dos direitos acumulou vitórias, inclusive na justiça.
Os professores decidiram: a greve nacional será em 15 de maio. Os estudantes deliberaram seguir juntos para denunciar os gravíssimos cortes na educação. Pais e avós apoiaram e foram às ruas para caminhar, cantar e dançar, com professores, filhos e netos, músicas de protesto. Os trabalhadores aderiram em solidariedade à luta dos professores e em apoio às bandeiras da luta dos estudantes, porque também são contra a destruição da educação.
Quando a fina flor dos economistas da banca são unânimes em afirmar, destilando pessimismo, que o governo perdeu o momento mágico de fazer as deformas; quando apoiadores do presidente convocam atos de rua contra o Supremo Tribunal Federal, contra o Centrão e contra o “sistema” e quando, renitentemente, o travamento da economia se transforma em recessão e depressão com o desemprego nas alturas é hora de persistir no caminho apontado pelas manifestações do dia 15.
A História é cíclica. E neste dinâmico embate entre progressos e retrocessos, geralmente, as sociedades evoluem, transformam-se. Essas transformações, atualmente, podem ser facilmente percebidas como nos casos das relações do trabalho, em que a antiga imagem do operário dentro de uma fábrica, na linha de produção, vem cedendo espaço a novas formas ligadas às tecnologias. […]
Um tsunami cívico nacional em defesa da Educação tomou conta das ruas do Brasil surpreendendo o presidente da República que havia profetizado também um tsunami, mas não o que aconteceu e cujos milhões de participantes foram por ele insultados como “idiotas úteis que não sabem quanto é 7 x 8, nem a fórmula da água”.
No Congresso não é diferente, cuja pauta do governo não é apenas a reforma da Previdência, em fase de audiências públicas, na comissão especial. As comissões mistas aprovaram e agora serão votadas no plenário da Câmara, as medidas provisórias (MP) 870 e 871. A 1ª reestrutura os ministérios. A 2ª dificulta acesso aos benefícios previdenciários do Regime Geral, a cargo do INSS.
A bem da verdade, os governos nunca investiram o suficiente na Educação. Houve uma experiência histórica no Rio Grande do Sul, no final dos anos 1950, quando o governador Brizola construiu 6.300 escolas. Décadas depois, o mesmo Brizola viria a investir 54% do orçamento do Rio de Janeiro em seu projeto educacional.
O governo Temer congelou investimentos públicos por 20 anos em várias áreas, incluindo saúde, pesquisa, tecnologia e educação. Agora o governo de Jair Bolsonaro anuncia que irá tirar mais verbas e recursos da educação, numa tentativa de acabar de vez com a educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil. Por isto, os professores e […]
A mobilização do pessoal da educação (pública e privada) foi reforçada pelo apoio das Centrais Sindicais que, empenhadas na coleta de assinaturas contra a deforma da previdência, consideram a jornada de greve do dia 15 de maio um “esquenta” para a greve geral de 14 de junho.
Vejam só este absurdo: segundo noticiado pela Imprensa, como por exemplo no portal Globo, o governo quer reduzir em 90% as normas de segurança e saúde do trabalho no País. Se isto ocorrer, os trabalhadores e as trabalhadoras vão estar sujeitos a muito mais riscos de acidentes, de mutilações, de doenças profissionais e de vida. […]
Jamais se viu na história brasileira um governo tão orgulhoso da própria ignorância. Símbolo maior do culto à indigência intelectual, o presidente da República não cansa de render homenagens ao obscuro Olavo de Carvalho, figura marginal e sem credibilidade acadêmica alguma, que virou personalidade da República por desopilar o fígado nas redes sociais xingando oponentes.
Sábado, dia 4, a “Folha de S.Paulo” deu de manchete: “Indústria cai 1,3% e reforça desconfiança sobre crescimento”. E logo abaixo: “Pessimismo de investidores e consumidores desaquece mercado interno, que não compensa recuo em exportações”. Diz mais ainda o texto de primeira página: “Em relação a março de 2018, a queda é de 6,1%”.
As diversas iniciativas de luta, de mobilização e de protesto terão mais sucesso quanto mais se ativerem às suas pautas originais e autênticas de repúdio aos cortes, de reivindicação econômica, de negação das políticas públicas reacionárias, de protesto contra a deforma da Previdência.
A política pública de direitos humanos no Brasil ganhou centralidade no governo Fernando Henrique Cardoso e foi impulsionada nos governos do PT (Lula e Dilma), inclusive com a mudança de status da secretaria então existente no Ministério da Justiça, que passou para a Presidência da República e depois foi transformada...
Mas um Sindicato só é forte, só será forte e participativo se contar com o apoio dos trabalhadores. Para isso, é necessário que todos participem da vida da sua entidade.
Quero chamar a atenção dos leitores para a publicação do Nexo Jornal (https://www.nexojornal.com.br/grafico/2019/05/02/O-perfil-das-pessoas-associadas-a-sindicatos-no-Brasil-em-2017) “O perfil das pessoas associadas a sindicatos no Brasil em 2017”, assinada por Caroline Souza e Gabriel Zanlorenssi.
O empreendedorismo, que pode até ser interessante para um contingente de pessoas das várias classes sociais, não vai resolver o problema da grande massa de desempregados. Mesmo porque, com desemprego em alta, não haverá mercado para consumir os produtos destas empresas.
O repúdio à deforma Previdenciária do governo foi unânime, apesar de algumas ressalvas que não levaram em conta o desprezo de Bolsonaro pelo movimento sindical.
Política de recuperação do mínimo distribui renda. O 1º de Maio, Dia do Trabalhador, é um grande momento para os trabalhadores reafirmarem suas lutas por mais direitos e refletirem sobre as conquistas e a situação pela qual o Brasil atravessa. Vale lembrar que a luta por mais direitos está no DNA do 1º de Maio. […]
Movimentos se unem para barrar proposta cruel. Este 1º de Maio entrará para a história do país por unir trabalhadores vestidos com as cores de todas as centrais sindicais, em um mesmo ato e com um só grito: contra a reforma da Previdência. Homens e mulheres hoje invisíveis ao governo aclamarão a data da greve […]
Neste Dia Internacional do Trabalho, data em que, historicamente, comemoramos conquistas e o fortalecimento da classe trabalhadora, infelizmente não temos boas notícias para comemorar. No último dia 15 de abril, o governo Bolsonaro encaminhou projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ao Congresso Nacional abandonando a política de valorização do Salário Mínimo Nacional – grande conquista dos trabalhadores brasileiros.
Às vésperas das grandes manifestações unitárias do 1º de Maio o mais prudente é desejar que os esforços das direções sindicais sejam recompensados pelo comparecimento maciço dos trabalhadores e trabalhadoras.
Todas as centrais sindicais se uniram para realizar atividades unitárias em todo o País neste 1º de Maio. Essa unidade ganha relevância se lembrarmos da fragmentação que marcou a manifestação nos anos anteriores. Não poderia ser diferente. Todos sabemos que a reforma da previdência unifica a direita e a extrema...
O mundo do trabalho está em revolução. Muitas transformações em curso. São as novas tecnologias, formas de contratação, novos ajustes nas jornadas de trabalho, revisões na proteção laboral, terceirização, salários variáveis e, muitas vezes, arrochados, entre outros. Flexibilidade para as empresas fazerem tudo o que quiserem, enquanto os trabalhadores vão sendo confinados em um mundo inseguro e precário.
Ia escrever capitalização. Mas, traído por algum sentido, acabei digitando capitulação. Então, fica aí. E é certo, pois o regime de capitalização da Previdência significa, na prática, a capitulação do Estado ao mercado. Significa mais. Significa que o Estado abrirá mão de seu dever constitucional para abandonar gerações e jogar...
No momento em que o movimento sindical sofre um forte ataque à sua liberdade e autonomia de organização, trabalhadores têm os seus direitos trabalhistas e previdenciários ameaçados, retração da economia e desemprego crescente, nesse cenário, a nossa FEQUIMFAR, que agrega 33 sindicatos filiados e representa mais de 195 mil trabalhadores, completa 61 anos de história!
Na próxima terça, dia 30, nosso Sindicato completa 56 anos. No dia 3, em nossa sede, vamos homenagear e entregar medalhas a sócios mais antigos. Fazemos assim todo ano, como reconhecimento às gerações de associados que formam a base da nossa entidade e nos apoia em todas as horas.
O movimento sindical luta para que o salário mínimo se aproxime dos valores indicados pelo DIEESE. Há alguns anos, as Centrais Sindicais iniciaram uma ação nacional de mobilização, com as Marchas da Classe Trabalhadora, a partir de 2004. Essa mobilização construiu a Agenda da Classe Trabalhadora, pauta propositiva para o desenvolvimento nacional formulada com questões e prioridades do mundo do trabalho. Um dos destaques era a necessidade de implantação de uma política de valorização do salário mínimo.
O decreto 9.759, assinado por Bolsonaro no dia 11, impede a identificação dos mortos pela repressão da ditadura. Por José Carlos Ruy Quando era deputado federal, Jair Bolsonaro colocou na porta de seu gabinete na Câmara dos Deputados, em junho de 2009, uma placa de extremo mau gosto e profundamente desrespeitosa em relação aos desaparecidos […]
Ainda há tempo (mais que uma semana) para nos empenharmos na coleta de assinaturas nos locais de trabalho do abaixo-assinado contra a deforma da Previdência. Centenas de milhares de assinaturas, de trabalhadores e trabalhadoras, serão a grande demonstração do primeiro de 1º de maio unificado que as centrais sindicais vão realizar.
Já Bolsonaro não construiu uma carreira e nada fez pra se credenciar ao comando do País que tem o quarto maior território do mundo, as maiores reservas minerais e naturais, possui muito petróleo, é uma das 10 maiores economias da atualidade e, principalmente, tem urgência em crescer, com democracia e justiça social.
Mobilizar multidões é condição intrínseca do movimento sindical. Esta é uma prática constante, um exercício que, entre outras coisas, molda, no seio das bases, o perfil e o discurso dos líderes sindicais. Entretanto, precisamos ter cuidado para entender o momento que vivemos. Momento estranho, para dizer o mínimo. E isso envolve a mentalidade social. A […]
À margem do puramente espetaculoso, quatro assuntos graves devem ocupar nossa atenção e orientar nossas ações. Os três primeiros são expressões diretas da luta de classes e o quarto é institucional, mas nem por isso menos grave.
O governo Bolsonaro divulgou que a previsão do Salário Mínimo 2020 não terá reajuste real. O novo valor, que ainda depende de aprovação no Congresso Nacional, compreenderá apenas a reposição das perdas inflacionárias do período dos últimos 12 meses, quebrando assim uma sequência de valorização do Piso Nacional estabelecida desde 2004.
Muitas desculpas são dadas, mas não são convincentes. Uma delas é a de que o cabeçalho dos abaixo-assinados reproduz apenas as logomarcas das centrais, sem o destaque para a entidade de base que os distribui. Isto pode ser facilmente sanado com os meios de reprodução existentes.
Essas tentativas de desdizer a história e os fatos políticos históricos estão dentro de plano estruturado de manter sempre a oposição dispersa debatendo “fumaça”. É um ardil, que precisa ser evitado a todo custo. Por Marcos Verlaine A dispersão mais recente parte do novo ministro da Educação, o economista e professor Abraham Weintraub empossado pelo […]
Bolsonaro chega aos cem dias de mandato sem nada a comemorar: nenhuma realização concreta, más notícias no cenário econômico, falta de organização no governo, sem base de sustentação no Congresso e com a popularidade em franca erosão.
Bolsonaro errou. A primeira reforma a ser feita no Brasil é a tributária e não a previdenciária. Devemos começar por ela, pois é a única capaz de tirar a economia da inércia, aquecer o mercado interno e gerar os empregos que necessitamos.
Tomada a decisão histórica de realizarmos o 1º de maio unificado, as quase três semanas que nos separam desta data devem ser exaustivamente aproveitadas para levarmos o abaixo assinado unitário contra a deforma previdenciária aos locais de trabalho e garantirmos milhões de assinaturas.
Mais do que certo está o deputado federal que classificou o ministro da fazenda, Paulo Guedes, como ‘tchutchuca’ dos bancos e ‘tigrão’ dos trabalhadores.Não apenas Paulo Guedes é ‘tchutchuca’. O presidente Jair Bolsonaro também é, com agravante de ser entreguista do Brasil ao capital financeiro internacional.
Até mesmo os bolsonaristas mais aguerridos têm dificuldade para defender o desgoverno que marca os 100 primeiros dias de Bolsonaro na presidência da República. A inabilidade política e a tentativa de perpetuação do clima de campanha eleitoral fazem de reféns os trabalhadores e toda a sociedade brasileira. O discurso do “nós honestos” contra “eles corruptos”, da “nova política” contra a “velha política”, se arrasta como se os problemas do país se resolvessem pelo controle da narrativa. O crescimento do desemprego no país, por exemplo, é uma verdade que aflige 13 milhões de brasileiros e não pode ser fantasiada pelo discurso do presidente ainda em ritmo de campanha.
Qualquer que seja a perspectiva em que se analise a reforma previdenciária ela aponta necessariamente para novas formas de exclusão social e desigualdade que afetam toda a sociedade e de maneira particular as mulheres – brancas, negras, trabalhadoras rurais, as trabalhadoras domésticas e a população jovem – condenando-as à precariedade e à desproteção social. A […]
O modelo sindical adotado no Brasil desde a década dos anos 40 do século passado que se consolidou em duas constituições democráticas e atravessou a própria ditadura militar garantiu a existência de um dos mais fortes movimentos sindicais do mundo.
A proposta do governo de capitalização na emenda da Previdência constitui grave ameaça a um direito humano fundamental que as sociedades civilizadas garantem: o direito a uma velhice digna. Ontem e anteontem, em suas declarações à imprensa e depois na Câmara dos Deputados, o ministro Paulo Guedes deixou claro que a proposta de capitalização do governo não tem apenas um sentido fiscal (apesar de ser esta a justificação oferecida para a reforma) e não tem como consequência “apenas” liquidar gradualmente com os sistemas de Previdência Pública no Brasil.
Ao contrário do que apregoam setores da suposta esquerda, o governo Bolsonaro tem projeto. Por ser diferente do nosso e contra o nosso, muitos não querem enxergar a realidade. Mostram isso as redes sociais, onde os valentes do Facebook tentam desqualificar o pensamento crítico. Comecemos pelo começo, junho de 2013,...
Assim estamos no Brasil. São raros os eleitos que dialogam com sua base política e dão satisfação de seus atos. Culpa de quem? Culpa dos políticos e dos partidos. Mas não só deles. Culpa também do eleitor, que vota num deputado no domingo e na segunda já nem se lembra mais do nome que escolheu para o representar.
Em 1º de abril completei dois meses de mandato como deputado federal, sem me distanciar das minhas responsabilidades sindicais. A experiência de parlamentar tem sido gratificante, mas também se apresentado como um grande desafio.
É claro que o movimento sindical precisa continuar resistindo para garantir sua sobrevivência enfrentando as adversidades. As entidades sindicais (principalmente os sindicatos) devem realizar fortes campanhas de ressindicalização e oferecerem aos associados e às categorias neosserviços úteis, modernos, atraentes e remunerados.