Mas isto não poderia continuar de forma nenhuma! Fazer do Brasil um País soberano e dono do seu destino? Jamais! É este o pensamento de uma “elite” que hoje, infelizmente, tem o respaldo de um governo federal voltado apenas aos interesses do “mercado”, que está colocando em prática suas promessas de continuar destruindo os direitos do povo brasileiro e da classe trabalhadora.
O funcionalismo manifestou-se maciçamente contra com manifestações impressionantes e pacíficas (do lado dos funcionários), mas a confusão deliberada dos projetos, as sucessivas manobras regimentais e a chantagem do executivo, aliadas à desmobilização decorrente das férias e das festas natalinas garantiu a aprovação.
Não há justificativa possível ao ocorrido em 25 de janeiro na cidade de Brumadinho (MG): três anos após o rompimento da barragem que destruiu a cidade de Mariana e matou o Rio Doce, o mesmo grupo econômico – a Vale – protagoniza nova tragédia de proporções ainda maiores.
O Governo apresentará em breve uma proposta ao Congresso Nacional, fruto da discussão com empresários e técnicos dessa área, dentro e fora da administração pública, e mais uma vez temos a oportunidade de apresentar a proposta do movimento sindical para o modelo de Seguridade Social que queremos
O orçamento anual do Flamengo é de R$750 milhões. Uns trocados desse montante seriam o bastante para dar dignidade e segurança à sua divisão de base e evitar a morte desses adolescentes que deixaram suas famílias para, sob a responsabilidade do clube, buscar um sonho, uma esperança de superar a dura realidade. Mas, infelizmente suas vidas […]
Todas as pessoas do povo serão afetadas pela DEFORMA, principalmente quem ainda não se aposentou ou aqueles que sequer entraram no mercado de trabalho.
O título é o de uma das novelas exemplares de Cervantes em que um jovem casa enganado e, além de perder os bens, vai para um hospital tratar uma doença venérea.
Não existe emprego sem direitos. Emprego sem direitos é exploração. Se está ruim para GM (General Motors), imagina para os trabalhadores? Líder de vendas no país, a montadora pretende arrancar dinheiro de tudo que é lado. Mesmo usufruindo de isenções fiscais, a empresa quer adotar mais de vinte medidas que vão contra os interesses dos trabalhadores como forma de cortar gastos.
De forma bastante agressiva, faz uma verdadeira chantagem à juventude ao dizer que o jovem “poderá” escolher entre a tradicional carteira de trabalho azul (com direitos) e a carteira verde e amarela (sem garantia de direitos, sem Justiça do Trabalho, sem Sindicatos e sem os inúmeros benefícios dos acordos e convenções coletivas conquistados pelas categorias).
A versão que vazou da reforma previdenciária proposta pelo equipe econômica do governo Bolsonaro é mais dura que a proposta pelo ex-presidente Michel Temer, porém ainda passará pelo crivo do presidente e também do Congresso Nacional, que poderá modificá-la em vários aspectos, especialmente a unificação de idade entre homens e mulheres.
As novas ocupações, motoristas que trabalham por aplicativos, ambulantes que vendem comida nas ruas e profissionais de embelezamento, são as que empregaram mais trabalhadores. Todas essas ocupações, pois não podem ser chamadas de vagas, não têm Carteira assinada nem registro. Na prática, as pessoas saem de casa para sobreviver.
O assunto: a tentativa da GM de enfrentar suas crises descarregando sobre os trabalhadores os custos dela, com a flexibilização de direitos e chantageá-los perante as autoridades públicas com a ameaça de fechamento de fábricas
Sob o governo Bolsonarista, o Ministério do Trabalho foi esquartejado e a Coordenadoria de Registro Sindical foi remanejada para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, chefiada pelo justiceiro Sérgio Moro. Para a Coordenadoria foi nomeado, no último dia 30/01, o delegado da polícia federal Alexandre Rabelo Patury, adicionando mais um tom policialesco na formação da pasta.
Junto com a indignação, com a tristeza e a solidariedade, é preciso manter a chama da resistência e o empenho de corrigir o descalabro.
A Vale é a empresa responsável pela grande tragédia humana, econômica e ambiental de Brumadinho (MG). No momento em que escrevo este texto, as autoridades contam 65 mortos e 288 desaparecidos. A mesma Vale foi a responsável pela tragédia de Mariana, há três anos, que devastou o Rio Doce e levou lama até o mar no Espírito Santo.
Tamanha negligência acontece há pouco mais de três anos do crime de Mariana, quando o rompimento de uma barragem também pertencente à Vale matou 19 pessoas e condenou o meio ambiente de toda a região da cidade mineira. Estas duas tragédias revelam a triste realidade das mineradoras brasileiras. Até quando seus operários terão de trabalhar em áreas ameaçadas, colocando em risco as suas vidas?
Salvo melhor juízo ou novidade que surja ao longo do debate político pós sucessão, 3 elementos ou fenômenos eleitorais contribuíram sobremodo para a vitória do ex-deputado federal Jair Bolsonaro: o “bolsonarismo”, o antipetismo e o desalento político. Por Marcos Verlaine Dragada por profunda crise, que começou com as jornadas de junho/julho de 2013, a sociedade […]
Como filme estrangeiro, ele não ganhou nada da academia de artes e ciências cinematográficas (Ampas) de Hollywood, Estados Unidos. Mas é até hoje o terceiro filme de maior audiência nos cinemas brasileiros.
Durante esse quase primeiro mês o governo do presidente Bolsonaro tomou três medidas relacionadas diretamente com os interesses gerais dos trabalhadores e do movimento sindical (não considero os casos específicos de duas empresas, a Embraer e a GM, porque as declarações de intenção confirmaram orientações anteriores e se referem exclusivamente a elas, embora contestadas pelos sindicatos representativos).
Mal ou bem, cada governo tem seu estilo. E o estilo Bolsonaro parece ser o de criar confusão. Não bastassem as vacilações do presidente, uma série de iniciativas e promessas vem criando confusão e atrito em diversas áreas da sociedade.
A tática do futuro governo, largamente utilizada na campanha, de dividir as pessoas, interditar o debate e despertar reações e sentimentos de rejeição e até de ódio a quem diverge de suas propostas não irá funcionar.
Entre estas há a medida provisória 871, de 18 de janeiro, que, sob pretexto de combater as fraudes no INSS arrocha as condições de acesso dos trabalhadores aos benefícios e à aposentadoria. Com a inspiração do famigerado Rogério Marinho também retira dos sindicatos de trabalhadores rurais a atribuição e a prerrogativa de atestar as condições para tanto.
Nesta data em que comemoramos o Dia Nacional dos Aposentados – 24 de janeiro, também reafirmamos o compromisso da FEQUIMFAR e Sindicatos filiados com a luta dessa importante parcela da sociedade que está sempre presente, junto ao movimento sindical, contribuindo com uma sociedade mais justa.
É preciso valorizar os aposentados, que tanto contribuíram para o desenvolvimento do País. Cerca de 70% dos aposentados do INSS recebem a faixa salarial mínima no País. Nossa luta é por uma Previdência Social pública, universal, com um Piso que não seja inferior ao salário mínimo, que acabe com os privilégios de alguns grupos e amplie a proteção social e os direitos.
As propostas de reforma da Previdência do governo Bolsonaro que ainda não foram anunciadas, mas vêm zendo vazadas na mídia, pode destruir dois pilares fundamentais da seguridade social brasileira: a previdência e a assistência social.
Segundo relatório global da Oxfam, a fortuna dos 26 mais ricos do mundo se equivale hoje a dos 3,8 bilhões mais pobres. Em 2018 os bilionários aumentaram sua fortuna em 12%, enquanto a metade mais pobre da população mundial teve suas posses reduzidas em 11%. Isso se chama neoliberalismo. As...
Desde a chegada dos portugueses, em 1500, até hoje, o Brasil viveu a maior parte desse tempo, praticamente toda sua história, sem liberdade. O mesmo osso duro de roer. Da eleição de Tancredo Neves presidente, pelo colégio eleitoral, em janeiro de 1985, até agora, vivemos o mais longo período com...
A luta vitoriosa das centrais sindicais para garantir aumentos reais do salário mínimo foi a mais importante e decisiva luta sindical brasileira no século XXI. A cada ano era desencadeada a maior campanha salarial do mundo cujas grandes manifestações foram as marchas unitárias a Brasília.
Em maio de 2004, o valor do salário mínimo era de R$ 260,00. Com a política de valorização, além da reposição da inflação, houve aumento real de 74,33% até janeiro de 2019 (quando passa a valer R$ 998,00).
São os Sindicatos os legítimos representantes da classe trabalhadora frente ao patronal. Sindicalizar-se significa participar ativamente de ações que valorizam cada trabalhador. É fortalecer a luta de toda uma categoria por melhores salários, por segurança e saúde no ambiente de trabalho, pela manutenção dos direitos já conquistados e por sua ampliação.
Ao preparar a ida de sua comitiva a Davos na reunião dos ricaços mundiais o capitão Bolsonaro deve estar cogitando falar para eles (mesmo que não o tenha feito para nós) o que pretende fazer exatamente com a sua deforma previdenciária. Uma coisa é certa: prepara-se o pior. Mas enquanto...
Trabalhador fica fragilizado Patrões põem normas na mesa Os impactos da Reforma Trabalhista, a maior já realizada no sistema de relações de trabalho do país, só serão percebidos, de fato, ao longo do tempo. Isso acontecerá à medida que: o mercado de trabalho promover, por meio da rotatividade, a demissão...
Um dos elementos centrais que sintetiza as dificuldades atuais e futuras é a extinção do ministério do Trabalho, morto e despedaçado sem que se saiba até hoje exatamente como funcionarão suas partes distribuídas administrativamente por quatro ministérios.
As eleições de 2018 foram trágicas para a esquerda brasileira. Jair Bolsonaro, com seu até então insignificante PSL, tomou o Brasil como uma avalanche, um tsunami, uma catástrofe natural para a qual não estamos preparados, arrastando casas, árvores, carros. Segundo nossos padrões, era improvável que Bolsonaro ganhasse. Antes da campanha na TV diziam que seus […]
O anúncio da reestruturação da saúde básica no Brasil, além de ser uma das melhores notícias dos primeiros dias de governo, acende uma expectativa especial. Assumindo o compromisso com a priorização da atenção básica, prestada pelos Postos de Saúde, o ministro Luiz Henrique Mandetta pretende viabilizar no país uma política construída e já posta em […]
Paulo Guedes, o guru econômico do presidente, formado pela ultraliberal Escola de Chicago (EUA), pretende implementar no Brasil o sistema previdenciário de capitalização nos moldes do modelo chileno. E por que isso é tão grave? Primeiro, porque o próprio governo chileno atestou o fracasso do sistema de capitalização implantado em 1981 pela ditadura de Pinochet, tendo que hoje complementar as pensões pagas para retirar os beneficiários da linha da pobreza. O relatório final da “bravo comission” para reforma da Previdência chilena, proposto à ex-presidenta Michelle Bachelet, sugere o resgate da solidariedade do sistema de modo muito próximo ao que temos na Constituição brasileira de 1988.
A primeira constatação é a de que o novo governo teve que aplicar a lei que determina como fazer o reajuste multiplicando o valor que vigorava pelo INPC do ano corrido e pela taxa de crescimento do PIB de dois anos antes. Esta operação produziu um maior aumento real do salário mínimo em três anos, de R$ 954 para R$ 998.
As primeiras medidas do governo Bolsonaro indicam que a vida não será fácil para a classe trabalhadora e que haverá muita luta para garantir a manutenção de direitos, avalia o presidente da CUT
O movimento sindical brasileiro está disposto a apresentar e debater propostas que garantam a geração de emprego e de renda e o desenvolvimento sustentável do País. Mas não deixaremos de criticar as medidas que prejudicam a classe trabalhadora, a população brasileira e os interesses nacionais. O salário mínimo, por exemplo, que é uma referência de […]
Eles afirmam que o sistema vai assegurar a aposentadoria no futuro, mas o sistema de capitalização já é um velho conhecido, onde cada trabalhador faz a própria poupança. Entretanto, o dinheiro é administrado por empresas privadas, que podem investir no mercado financeiro.
Jair Bolsonaro nomeou inúmeros oficiais-generais para o governo. A Constituição lhe garante o direito de nomear ministros e, a estes, de exercer as funções. As Forças Armadas têm homens e mulheres preparados, competentes. Convivi e trabalhei com muitos quando exerci a chefia da Casa Civil. Mas, como ministros, deixam de...
Na Constituinte de 1946 o senador comunista Luiz Carlos Prestes denunciou a ameaça que significa a presença de tropas estrangeiras em território nacional.
Bem fizeram as seis centrais sindicais reconhecidas quando, em carta aberta ao presidente (e aos outros poderes), reafirmaram suas posições de resistência e de relevância institucional conclamando-o a um diálogo que é contrário à sua experiência e à sua prática e que ele aparenta não querer.
Algumas atitudes urgentes devem ser tomadas para sairmos de uma crise econômica que perdura há mais de 4 anos. Uma das prioridades são as políticas públicas para o aumento de vagas no mercado de trabalho, que deem condições e benefícios aos trabalhadores.
[caption id="attachment_18268" align="alignleft" width="230"] Foto: Roque de Sá/Agência Senado[/caption] O Ministério do Trabalho foi extinto e suas competências e atribuições foram distribuídas em quatro outros ministérios (Economia, Justiça e Segurança, Cidadania e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos) com dupla finalidade. De um lado, facilitar a implementação da...
Não faço parte do grupo do quanto pior melhor. Torço para que nossa cidade se desenvolva cada vez mais. E percebo, neste momento, um trato melhor da prefeitura em todas as áreas.
Espero que o novo governo ache rumos melhores do que alguns membros apontam.
Temo que a caça as bruxas disparada pelo onixismo venha a se espraiar em toda a máquina pública e na sociedade.
O que eles querem não é nada de novo e já vem sendo tentado há muito tempo: esmagar os nossos direitos
O presidente Bolsonaro e seu vice foram legitimamente eleitos nas urnas, mas isto não significa que são donos do Brasil e que tudo podem permitir, incentivar e fazer.
Avançamos em vitórias trabalhistas, sindicais e sociais. Cito como exemplos as assinaturas de convenções coletivas e acordos, conquistas em PLR, defesa conjunta de direitos e, entre outros, inaugurações de casas pela nossa Cooperativa Habitacional e constituição de novos projetos.
Não se trata de eliminar direitos. Quero deixar bem claro. Precisamos, com urgência, cortar desigualdades e injustiças e eliminar privilégios. E o que é muito importante: dar transparência ao sistema.
(Pré) ocupados com o futuro, vivemos um presente denso e de horizonte nebuloso. Esses tempos exigem que se desenvolvam novas sintonias propositivas com as essências do movimento invisível da história. A vida não para e nem espera. Segue! Presentes complexos pretéritos marcaram os 63 anos de história do DIEESE desde...
Aldo Arantes é um destacado líder político de visão revolucionária, grande quadro partidário, respeitado nos setores progressistas e democráticos da sociedade, com imensa militância política por mais de seis décadas.
Os 10% mais ricos abocanham nada menos que 43,1% da renda nacional, 17,6 vezes mais que a parte atribuída aos 40% mais pobres. A diferença chega a 34,3 vezes em Salvador.
Os resultados mostram que os sindicatos resistem bem, evitando a destruição dos direitos e colocando uma pauta para regular, por meio da negociação, os itens que julgam pertinentes. Essa será uma longa disputa que, nesse ano, somente começou.
O presidente eleito, sob o argumento de que a estrutura partidária está viciada e só age à base do toma lá dá cá, fez campanha prometendo que não negociaria com os partidos a formação de seu governo. Mas, tão logo eleito, passou a negociar indicações com as bancadas informais, temáticas ou transversais, que se articulam no Congresso para a defesa de interesses setoriais.
Completou 70 anos, em 10 de dezembro, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas (ONU). Por falta de conhecimento generalizado sobre seus objetivos, vale destacar, a seguir, seu preâmbulo e seu artigo primeiro.
A ação da censura, fortalecida depois do AI-5, atingiu milhares de obras, mas seus autores nunca cederam à arbitrariedade.
As declarações, postagens, reuniões, visitas e indicações ministeriais feitas pelo presidente eleito (impondo às mídias sua pauta durante o período de transição) parecem confusas e contraditórias, mas têm confirmado e radicalizado as posições que ele expressou durante sua campanha e que foram referendadas por seus eleitores. Nelas não se nota nenhum traço de estelionato eleitoral.
Neste final de ano, presidente eleito oferta aos milhões de trabalhadores e trabalhadoras mensagens de horror e pessimismo que vão desde a chamada “carteira de trabalho verde e amarela” até afirmar que “é difícil ser patrão no Brasil”.
Não, você com certeza não leu errado! É isso mesmo, o presidente eleito afirmou que irá mudar a nova Legislação Trabalhista para aprofundar e aproximar, ainda mais, a informalidade. Ou seja, o Brasil elegeu um presidente que não quer leis que regulamentem a relação de trabalho.
Quando deveria mirar o bom exemplo de países desenvolvidos como Alemanha, França e Noruega, onde se ampliam direitos, reduzem jornadas, aumentam salários e avançam rumo ao trabalho decente, miram em terras sem leis, como China e Filipinas. Lugares esses onde o trabalhador não tem escolha, não tem direitos, não tem proteção e mal tem salário.
Os governos, nas democracias, devem representar a vontade popular num determinado momento histórico, afinal são os responsáveis por administrar os recursos, elaborar e aplicar as políticas públicas.
Dizem que os grandes animais antediluvianos ao sofrerem uma ferida letal levavam um tempo enorme para morrer. Seu cérebro, minúsculo, era tardo em processar tal informação. O movimento sindical dos trabalhadores brasileiros atravessa uma fase difícil em que a dessindicalização é galopante e há um retardo nas consciências para compreender o avassalador desafio que lhe […]
Avançamos, sim, não resta dúvida, uma parte da humanidade desenvolveu-se. Uma parte da humanidade tem direito a tudo e uma parte ainda não tem direito algum. Setenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos:muitas revoluções nesse período, muita gente deu sua vida, muitos nobres advogados defenderam a liberdade, a igualdade...
Em seu artigo “Organizar as lutas”, desta sexta, 7, na Folha de São Paulo, o professor de filosofia, Vladimir Saflate, fala que vivemos “um esgotamento profundo dos modos de organização das lutas e das mobilizações”. Segundo ele, partidos, sindicatos e associações diversas “mostraram não estar à altura das formas de emergência que a sociedade contemporânea […]
Manifestação sem comando emperra a possibilidade de diálogo o que dificulta a tomada de uma solução. É que acontece na França. Uma manifestação que encurralou Emanoel Macron, o presidente reformista que pretendia ter um diálogo sem intermediários com a população.
Como deputado federal tenho atuado diariamente para a mudança dessa triste realidade que o Brasil vive. Votei contra a reforma trabalhista, que dificultou ainda mais a inserção no mercado de trabalho; sou contra a atual proposta da reforma da Previdência; e sou contra as altas taxas de juros cobradas pelo Copom, porque prejudicam a produção industrial e aumentam o desemprego.
Em um documento da Frente Parlamentar Evangélica de 24 de outubro estava explicitada a proposta de extinção do ministério do Trabalho e da repartição de suas atribuições por meio de secretarias subordinadas a alguns dos ministérios restantes (que seriam 15). O desenho institucional e administrativo apresentado pelo governo atende àquelas...
O empenho por melhores condições de trabalho e elevação da qualidade de vida da categoria contou com eventos, cursos e participação em mobilizações, entre outras agendas, que sempre colaboram com o aprimoramento dos nossos conhecimentos e, como consequência, para o fortalecimento das nossas lutas.
Na prática, o Ministério será extinto. O que isso significa? Significa muitas coisas. Primeiro, que o País perde seu principal instrumento de mediação entre capital e trabalho, cujo objetivo maior é dar equilíbrio a essas relações. Esse equilíbrio é fundamental para que se pratique no Brasil o trabalho decente, que é um dos marcos principais da OIT – Organização Internacional do Trabalho.
Quem acompanha meus escritos e me conhece sabe que o final de semana retrasado foi especial para mim, quando conquistamos, pela décima vez, o título de campeão brasileiro de futebol.
A opinião unânime dos amigos que se reuniram foi a do sucesso da reunião que, além de reforçar os laços de amizade, ajudou a esclarecer a importância para as entidades de continuarem existindo, resistindo e garantindo a unidade de ação.
Continuamos com a luta iniciada na gestão do presidente da república Michel Temer pela revogação da terceirização e da lei da “reforma” trabalhista que, já em vigor há um ano no Brasil, além de não ter gerado os empregos de qualidade prometidos, só serviu para precarizar e trazer insegurança jurídica às relações de trabalho.
Frente a esta situação e para o ano que se avizinha a estratégica prioritária do movimento sindical deve ser a garantia da própria existência ameaçada e o exercício da resistência. Para garantir a existência e exercer a resistência é preciso cultivar com empenho e inteligência a unidade de ação.
Nós, da UGT, defendemos um Regime Único de Previdência, igualitário para todos os brasileiros. Esse assunto já foi discutido em várias reuniões com as companheiras e companheiros das UGTs estaduais. E está bem sedimentado dentro da nossa central.
Todos os dias chegam até a mim mensagens de pessoas que perderam seus empregos ou de quem está há de um ano tentando se inserir no mercado de trabalho. Eles também me param nas ruas para falar do grande problema que vive o nosso país, desde 2014. É triste ver pais e mães de família em busca de vagas e encontrarem as portas fechadas.
Considerando os expressivos índices de ilegalidade; trabalho em finais de semana sem pagamento de horas extras, contratação sem registro, jornadas extensas, salários por produtividade, jornadas sem intervalo para descanso, sem direito a férias, entre outras arbitrariedades, demissões sem pagamento das verbas rescisórias, essa prática se expande com a cobertura da reforma trabalhista.
No mundo da grande mídia acontecem coisas surpreendentes. Uma delas foi a publicação, no sábado, dia 24 de novembro, de uma página inteira do Estadão traduzindo e reproduzindo matéria de The Economist sobre “A tecnologia e o renascimento dos sindicatos”.
A mulher que amamenta poderá entrar uma hora mais tarde ou sair uma hora mais cedo, desde que haja em comum acordo com o empregador. O benefício é válido até a criança completar seis meses e poderá ser prorrogado a critério médico.
A Espanha enfrenta, há décadas, graves problemas econômicos que resultaram em recessões e desemprego estrutural. Inúmeras iniciativas flexibilizaram as relações laborais, os direitos sociais e fragilizaram os sindicatos.
Por conta desse papel junto da sociedade, para UGT, esta é uma data a se comemorar, seja com festas ou manifestações de apoio ao órgão, mas também com reflexão sobre tudo o que o que aconteceu até os dias de hoje e sobre aquilo que ainda precisa ser feito.
Ontem, dia 22, alguns sindicatos em todo o país cumprindo o mandato determinado pelas centrais sindicais realizaram panfletagens e manifestações em locais de trabalho e em pontos de concentração popular contra a deforma previdenciária. Sucedendo a um feriado prolongado (especialmente em São Paulo) a organização coletiva do evento deixou a...
Vamos redobrar a pressão sobre as fábricas deste grupo para garantir o acordo com base no parâmetro aprovado com os grupos já fechados. Até o momento temos reajuste e convenção garantidos para os grupos G3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa), Simefre (materiais e equipamentos ferroviários e rodoviários) e Sinafer (artefatos de ferro, metais e ferramentas em geral).
A reforma trouxe expressivos avanços para as empresas, materializados na desregulação das regras trabalhistas, na flexibilidade para contratar, definir jornada e reduzir os custos do trabalho. Os empregadores diminuíram riscos de passivos trabalhistas, conseguiram a legalização da precarização e, em algumas situações, o incentivo à fraude.
Nesse dia, em 1695, ele, um dos líderes do quilombo dos Palmares, maior exemplo da resistência do negro à escravidão, foi assassinado numa emboscada. É o dia da consciência negra.
No âmbito da educação, através dos governos Lula, foram desenvolvidos alguns dos alicerces para o desenvolvimento das políticas educacionais no país, entre eles, o investimento de recursos nas universidades federais e no desenvolvimento de programas educacionais que também contribuíram para o acesso da população negra nas universidades.
Muito mais do que escola sem partidos, o Brasil precisa de partidos e políticos que tenham passado pela escola, que conheçam história e saibam que houve tempo de “escola sem partido”, na Rússia Soviética, na Alemanha nazista, no Portugal salazarista, na Itália fascista, na Espanha franquista, no Brasil da ditadura.
Qualquer aproximação, mesmo que sub-reptícia, da mesa onde se serve o banquete dos vitoriosos cria o prejuízo grave da divisão além de ser demonstração de fraqueza subserviente.
Eu também tenho a mesma preocupação da ministra. Nossa sociedade enfrenta uma fase de conservadorismo que promete se agravar. E isso me deixa muito apreensivo. Se não atentarmos ao problema, correremos sérios riscos de retorno ao século XIX.
Atualmente, o valor do salário mínimo (SM) é de R$ 954,00. Seguindo o critério de reajuste definido em lei, em 1º de janeiro de 2019, deverá ter um reajuste correspondente à variação da inflação de 2018 e um aumento real medido pela variação do PIB (Produto Interno Bruto) de 2017 (1%).
A taxa de desemprego medida pela PNAD-IBGE cresceu entre dezembro de 2017 e março de 2018, iniciando um modesto recuo a partir de abril enquanto se observava paralelamente uma grave expansão dos postos de trabalho informal.
As comemorações ao 30 de Outubro, Dia do Comerciário, continuam no mês de novembro. Estas confraternizações começaram em meados do mês passado, como se verificou em nosso Centro de Lazer em Avaré, dia 20, com o evento “Resistir para Avançar!”.
Bolsonaro, que será empossado no próximo ano, defende a idade mínima de 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres, ou seja, as pessoas que começaram a trabalhar aos 16 anos, vão ter que trabalhar 49 anos para se aposentar.
O que está ruim com Temer, pode ficar pior ainda com Bolsonaro. Em seu enxuto Plano de Governo destinado ao mercado de trabalho (tem só 113 palavras), o então candidato propôs uma “carteira verde e amarela”, a fim de registrar os precários.
A deforma trabalhista foi, em um ambiente econômico travado e de recessão renitente, a antessala para as propostas ainda mais desorganizadoras do bolsonarismo.
Vamos dar aos eleitos o voto de confiança, esperando que as promessas não sejam traídas. A meu ver, o povo precisa estar mais atento ao comportamento dos políticos. É o caso, por exemplo, de João Doria, que foi eleito prefeito de São Paulo, ficou menos de um ano e meio no cargo, não fez uma única obra importante e, ainda assim, venceu a eleição para o Estado. Que credenciais ele tem, pergunto?
Para efetivar a linha Mano Brown as centrais sindicais, as confederações e federações dos trabalhadores e os sindicatos devem priorizar, no curto prazo, três propostas de resistência e de luta capazes de falar com a “periferia” e de serem ouvidos por ela sem prejuízo de continuarem defendendo a agenda prioritária de 22 pontos que é a expressão unitária do movimento organizado.
A semana comemorativa ao Dia do Comerciário, celebrado em 30 de outubro, se iniciou com a eleição de Jair Bolsonaro a presidente da República. O pleito de domingo, 28, também elegeu João Doria a governador do Estado de São Paulo. Aqui, reproduzo as minhas manifestações difundidas pelas redes sociais em relação a estas duas vitórias.