PUBLICADO EM 29 de abr de 2020
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Heroicos trabalhadores

Numa realidade cercada por incertezas e preocupações, reconheço neste 1 de Maio o momento ideal para valorizarmos a nossa unidade e ampliarmos as nossas ações pela manutenção dos empregos e dos salários do comerciários e práticos de farmácia. A data também nos permite agradecer a dedicação desses profissionais que, por atuarem em serviços essenciais, seguem atendendo a população, mesmo com a vigência da quarentena de combate ao novo Coronavírus. Meus cumprimentos se estendem a toda a classe trabalhadora, em especial os profissionais da saúde. Muito obrigado.

Vencer desafios

É certo que sairemos mais fortalecidos deste Dia do Trabalho tão atípico. Juntos, vamos vencer os desafios que se apresentam e encontrar caminhos para o Brasil retomar o crescimento econômico com emprego, salário e direitos, hoje tão ameaçados a pretexto de se combater a Covid-19. Sacrifícios devem ser repartidos por todos e não apenas pela classe trabalhadora!

Reivindicações

A Fecomerciários e seus 71 sindicatos filiados, representantes de 2,7 milhões de trabalhadores no Estado de São Paulo, também celebra o 1 de Maio com a ampliação das suas reivindicações para garantir a integridade dos comerciários que estão trabalhando e, igualmente, daqueles contratados nos serviços não essenciais, prestes a voltar ao trabalho com a flexibilização do isolamento social, diante da qual há restrições.

MP 936

A base territorial comerciária paulista chega ao Dia do Trabalho com assinaturas de acordos coletivos que protegem os trabalhadores dos impactos da Medida Provisória 936, programa governamental de combate à pandemia, mas que avilta contratos de trabalho, salários e direitos, além de impor a negociação direta entre empregado e patrão. Ao discordar da exclusão dos sindicatos das negociações, investimos no diálogo com as empresas. Estamos assinando acordos vitoriosos. A Federação, por exemplo, assinou acordo coletivo com seis grandes redes do varejo. A saber: 1) Magazine Luiza. 2) Pernambucanas. 3) Marisa. 4) Centauro. 5) Renner. 6) Riachuelo. 7) Fast Shop. 8) Veneto. 9) Telha Norte. 10) Brooks. 11) Fortbras. 12) Vivara. 13) Decathlon. Com outras, estamos em fase de negociação.

Conquistamos:

1) Que o período de suspensão não seja excluído do período aquisitivo de férias.
2) Estabilidade equivalente ao período de suspensão do contrato, mais 30 dias.
3) Que as empresas observem todos os direitos contemplados na Convenção Coletiva de Trabalho.

Como dirigente sindical comerciário e deputado federal, reitero os meus compromissos de lutar pelos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores brasileiros.

Abraços pelo 1º de Maio!

Luiz Carlos Motta é presidente da Fecomerciários, da CNTC e Deputado Federal

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