PUBLICADO EM 06 de maio de 2020
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Desemprego: como será quando a pandemia passar?

Às vésperas do 1º de Maio, onde o mundo comemora o Dia do Trabalhador, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou uma notícia lamentável para o trabalhador brasileiro, mostrando que no primeiro trimestre do ano, cresceu o número de desempregados no país. O índice apresentado chegou a 12,9%, o que representa 13 milhões de desempregados, 1,3 milhões a mais do que no trimestre anterior e, pior, não contabiliza o impacto do covid-19 na economia.

Às vésperas do 1º de Maio, onde o mundo comemora o Dia do Trabalhador, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou uma notícia lamentável para o trabalhador brasileiro, mostrando que no primeiro trimestre do ano, cresceu o número de desempregados no país. O índice apresentado chegou a 12,9%, o que representa 13 milhões de desempregados, 1,3 milhões a mais do que no trimestre anterior e, pior, não contabiliza o impacto do covid-19 na economia.

Esses dados não estão contabilizando o impacto do covid-19 na economia, o que certamente vai aumentar consideravelmente a massa de desempregados do País. Contudo, são números que, por si só, demonstram o equívoco da política econômica do governo Bolsonaro na recuperação da economia do Brasil e, muito mais grave, na apresentação de projeto em defesa do bem maior para o trabalhador, que é o emprego.

A fila, na porta das agências da Caixa Econômica em busca de R$ 600, por conta da pandemia do coronavírus, já está sendo chamada de fila dos desesperados e é uma demonstração de que nossa política econômica não ia bem e tende a piorar se nada for feito com urgência.

Mais de 44 milhões de brasileiros e brasileiras, que se cadastraram para receber o abono, é um alerta para a grave situação econômica que estamos vivendo.

A União Geral dos Trabalhadores (UGT), há tempos vem denunciando a falta de uma política econômica do governo, a qual promova a geração de emprego e renda, colocando-se à disposição para colaborar nesse projeto, porém, já se passou um ano e sete meses da posse do novo governo e, em nenhum momento, os trabalhadores foram chamados para opinar.

Ricardo Patah é presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)

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