O suicídio do empresário Sadi Gitz, em Aracaju, durante evento com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e com o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, é um acontecimento muito triste.
Aos familiares e amigos só nos resta expressar nosso profundo pesar e força para que consigam lidar com esta terrível perda.
Além da sensível questão pessoal, é lastimável ver um País, com o potencial econômico que temos, levar um empreendedor brasileiro a perder todas as perspectivas e esperanças diante uma crise causada pela falta de investimentos e apoio ao setor produtivo nacional.
A Petrobras, por sua vez, precisa urgente rever o papel funesto de sua política de preços do gás, causa essencial da falência da cerâmica de Sadi Gitz.
Que isto sirva, no mínimo, de reflexão, para que tragédias pessoais como esta não ocorram mais e para que possamos realmente trilhar um novo caminho de desenvolvimento no Brasil.
Miguel Torres é presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes