PUBLICADO EM 22 de maio de 2018
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Grupo de Esquerda do PSDB critica a supressão de direitos trabalhistas

O Movimento PSDB Esquerda para Valer, que agrega tucanos tradicionais apegados à valores e personalidades fundantes do partido, como Mário Covas, criticou na Carta resultante do 3º Congresso do grupo (27 de abril à 1 de maio) “cortes nas políticas sociais” e a neste que chamou de “governo-pinguela”. O grupo reconhece que outros grupos e setores do partido participam do atual governo, mesmo alertando que não foram contempladas as condições de ingresso impostas pelo PSDB, consubstanciadas no documento Princípios e Valores para um Novo Brasil. O relator da famigerada reforma trabalhista, Rogério Marinho, por exemplo, é deputado federal pelo PSDB-RN. 

Por Carolina Ruy

O Movimento, entretanto, diz considerar que as soluções propostas pelo governo para o desenvolvimento do Brasil “afrontam os princípios elementares do partido e sua tradição democrática” e defende a candidatura de Geraldo Alckmin, a quem atribui “frugalidade e respeito à causa pública”.

Sobre o papel do Estado o grupo defende universalização do acesso à saúde pública e a valorização dos profissionais da educação, indicando o DIEESE como fonte para o cálculo dos salários destes profissionais: “Nenhuma profissão existiria – ao menos com qualidade – se não fossem os profissionais da educação. Logo, é uma grande responsabilidade. Contudo, infelizmente, os salários desses profissionais estão defasados. Assim, defendemos a melhoria salarial desses profissionais. O salário deve acompanhar a sugestão do DIEESE, que faz um estudo estatístico a respeito do que seria o ideal. Melhorando os salários desses profissionais, poderemos atrair mais jovens para a profissão, na medida em que temos déficit de professores no Brasil”.

Em novembro de 2017 o coordenador do EPV, Fernando Guimarães, disse, em entrevista ao Rádio Peão Brasil, que o impeachment de Dilma Rousseff “foi um movimento muito afoito”, que “Houve uma nítida convergência de setores empresariais, de mídia, uma costura de uma elite interessada na queda da Dilma” e que “Hoje a gente tem o custo do impeachment, que é o governo de Michel Temer. Esse custo se expressa em reformas que não foram pactuadas com a sociedade”, “Um programa que foi negociado em jantares com a Fiesp e elites econômicas”.

Leia aqui a Carta e o Caderno de Teses do 3º Congresso do EPV:

Caderno_Teses_EPV2018_v1

CARTA SANTOS – III CONGRESSO NACIONAL PSDB ESQUERDA PRA VALER (2)

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  • Eurico Borba

    Parabéns pela ação de vocês, ultima esperança de recuperar um PSDB REALMENTE SOCIAL DEMOCRATA, revolucionário. Estou aposentado 77 anos, moro em Caxias do Sul,

QUENTINHAS