Alguém que lê os jornais preocupado com a situação dos trabalhadores é bombardeado todo dia com as notícias mais aterradoras.
Uma nova tendência de procura por empregos informais promete ser um desafio para o sindicalismo e as relações entre o capital e o trabalho. Trata-se do avanço da procura de serviço por aplicativos, a chamada “uberização”, que vem crescendo muito, a pondo de exigir novas regras de proteção ao trabalhador.
O FGTS é uma conquista do trabalhador e representa proteção eficaz contra a demissão arbitrária ou injusta. Além disso, a legislação prevê outras hipóteses de movimentação do saldo disponível
Esperamos que os Senadores não aprovem as maldades da MP 881 nem os pontos nefastos da reforma da Previdência.
Quando a situação é adversa e a correlação de forças muito desfavorável uma estratégica de resistência pressupõe que se use a tática da contenção de danos. Foi o que aconteceu na discussão, na apresentação de emendas e na votação da MP 881 na Câmara dos Deputados.
A grande questão nacional hoje é o emprego. Para o sindicalismo, a classe trabalhadora e o setor produtivo, esse é o desafio número zero. A questão extrapola a economia. Trata-se de drama humanitário. Aliás, a psicóloga Carolina Grando diz à revista Exame: “Quem trabalha está sempre sob a angústia de...
A sociedade brasileira de um modo geral não conhece verdadeiramente a história do movimento sindical e a importância que o mesmo teve na organização da classe trabalhadora para reivindicar ao longo dos anos melhores salários, condições de trabalho dignas e direitos.
O PEER exige a máxima participação dos partidos e personalidades da oposição e o apoio forte dos trabalhadores muito além de sua elogiável origem petista.
Hoje, 8 de agosto de 2019, e faltam apenas 1246 dias, pois já conseguimos transpor os 240 iniciais. Foram meses de sangue, suor e lágrimas para a defesa do Trabalhador Brasileiro. Sangue sugado pelo que prenuncia a Reforma da Previdência, ao prometer ser igualitária, entretanto, mais do que nunca, tira...
As empresas estão mudando a estrutura e a organização do sistema produtivo. A propriedade empresarial vai passando para novos acionistas, que estão ávidos pelo máximo lucro. Para isso, terceirizam riscos e custos. Novas tecnologias para a energia, a comunicação e o transporte criam condições inéditas para uma outra concepção de cadeia produtiva, de logística e de localização. O custo hora de um metalúrgico europeu é 25 vezes maior do que o de um metalúrgico argelino.
Passada a euforia (deles) pela aprovação na Câmara dos Deputados da deforma da Previdência e seu envio para o Senado, ele será obrigado a votar o mesmo texto aprovado (sem modificações como aconteceu na votação senatorial da deforma trabalhista), mas tentará aprovar uma esdrúxula PEC paralela que pode contrabandear a capitalização.
Parabenizamos a mobilização dos parlamentares que foram ao STF questionar a transferência e saudamos também a decisão do próprio Supremo de por 10 a 1 suspender tamanha arbitrariedade.
O Brasil precisa crescer. E isso é urgente. Precisa crescer, gerar empregos e distribuir renda. Se não fizermos isso, e rapidamente, o País será empurrado definitivamente para o Terceiro Mundo e à condição de colônia exportadora de matéria-prima barata aos países ricos.
O projeto de reforma da previdência avançou na Câmara dos Deputados, depois de receber reação contrária de parte da sociedade, em especial dos movimentos sindical e social, que repudiam as inúmeras medidas que transformam a seguridade social e o sistema previdenciário brasileiro. A proposta retarda o acesso à aposentadoria, impondo idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 para homens; dificulta ou impede o acesso aos benefícios previdenciários, com o aumento do tempo mínimo de contribuição, em um contexto no qual crescem a informalidade e as ocupações precárias; arrocha o valor dos benefícios e das pensões; cria dezenas de novas regras restritivas.
No dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completa 13 anos no combate à violência contra a mulher no Brasil. Essa lei tem permitido maior proteção às mulheres em tudo aquilo que tange atos de assédios, abusos e agressões, já que coíbe todo e qualquer tipo de violência, desde agressões físicas, sexuais, como violências psicológicas, verbais e até mesmo patrimoniais e morais.
A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, tem sido um importante instrumento para combater as inúmeras violências domésticas e de gênero no Brasil. A Lei coíbe desde agressões físicas e sexuais, como violências psicológicas, verbais e até mesmo patrimoniais e morais.
A pauta econômica do governo, que tem com um dos fundamentos a depreciação do trabalho e a desvalorização do movimento sindical, encontra eco e apoio no empresariado e na mídia grande e provoca nas redes sociais uma algaravia que nos confunde.
Se a classe média voltasse maciçamente ao ensino público e gratuito, com a força aparentemente por ela mesma desconhecida, poderia exigir qualidade e melhores condições de trabalho ao professorado. Não só as crianças e os jovens de classe média seriam beneficiados, pois em um cenário ideal os das camadas sociais menos favorecidas -que pudessem frequentar as mesmas […]
O Congresso Nacional reinicia seus trabalhos na terça (6), sem saber ao certo quais os objetivos do Executivo para o segundo semestre de seu governo. Quando tudo parecia ser uma goleada, uma sequência de gols contra, coloca em risco o trabalho já realizado.
É hora de pacificar o País e construir soluções de interesse da maioria e não estimular esse comportamento insano de desconstrução/destruição das conquistas econômicas, sociais e culturais do Brasil.
A qualidade técnica do trabalho científico da PED, com apoio institucional de governadores como Mário Covas e Geraldo Alkmin, permitiram que Seade e DIEESE consolidassem uma leitura nova da dinâmica ocupacional no mercado de trabalho.
Pois bem, é triste de se dizer, mas há dirigentes sindicais, ativistas sindicais e trabalhadores de base que acalentam tais ilusões. Elas vão se desfazendo a cada dia, mas também a cada dia a esperteza e a velhacaria vão criando novas.
É de 1966 a lei que criou o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O texto original da lei deixa claro seus objetivos. Primeiro: formar um fundo de reserva do empregado, para indenizá-lo em caso de demissão sem justa causa.
Com a perspectiva de aprovação da reforma da Previdência, apresentada como condição para o retorno dos investimentos e a geração de emprego, de um lado, e a decisão de Jair Bolsonaro de disputar a reeleição, de outro, o governo ganhou o impulso que necessitava para colocar em prática sua agenda econômica, que nada mais é do que a “Ponte para o futuro” turbinada, deixada por Michel Temer.
O mês de agosto começa com mais mobilização contra a reforma da Previdência. As centrais articulam um calendário de lutas para reforçar a posição contrária a retirada de direitos.
Em sua coluna no jornal Valor, 31/07/19, a jornalista Rosângela Bittar dá um diagnóstico sombrio sobre o governo Bolsonaro. Segundo ela o presidente, está preparando sua própria ruína, uma vez que “suas intervenções sobre qualquer assunto de qualquer área vão esvaziando sua autoridade. São propostas equivocadas, conceitos estapafúrdios, opiniões draconianas ditas de forma agressiva”. Conclui […]
Inúmeras manifestações sindicais, milhares de assembleias de trabalhadores, a luta pelo abaixo-assinado, a greve geral que foi marcante, as alianças com outros setores em luta e as reuniões com parlamentares marcaram todo o primeiro semestre, mas não foram suficientes para mudar a correlação congressual de forças.
Os 71 sindicatos filiados à Fecomerciários atuam agrupados em 12 Regionais que abrangem todo o Estado de São Paulo. Suas reuniões mensais tratam de questões trabalhistas comuns da categoria em suas respectivas bases territoriais. Estes encontros fortalecem a defesa dos interesses dos trabalhadores e a unidade entre os Sincomerciários e os Sinprafarmas.
Vistos a partir do Congresso Nacional são tantos os temas graves, que um dirigente sindical experimentado tem justificadas dúvidas a respeito de como enfrentá-los todos e com eficácia na abertura dos trabalhos legislativos.
Há aqueles e aquelas que fazem tudo isso durante toda a vida. Esses são bravos! Em 18 de julho, o País perdeu um desses bravos: o companheiro Walter Barelli, que dedicou a vida, a sabedoria e o conhecimento econômico para reunir e unir homens e mulheres que, em movimento, lutaram contra as inúmeras formas de estupidez humana, afirmando o sentido da justiça e da igualdade.
Em abril de 1978 teve início uma onda de greves por reajuste de salário baseado nos cálculos apresentados pelo DIEESE, então dirigido pelo economista Walter Barelli. O movimento se iniciou na Scania, no ABC paulista, e a adesão se deu como um rastilho de pólvora, expandindo por todo o Brasil,...
Neste dia 25 de julho, nosso objetivo é chamar a atenção de toda a sociedade para as dificuldades que mulheres negras vivenciam ainda hoje. São obstáculos que elas enfrentam, diariamente, para que seus direitos sejam reconhecidos e para que tenham acesso às políticas públicas.
Para pacificar o País é preciso distensionar as relações pessoais e sociais, desinterditar o debate, descriminalizar as instituições democráticas e os agentes políticos, praticar a tolerância política, fortalecer a cidadania e fugir da mania de transformar divergência em agressão.
De janeiro a maio, 2.325 fábricas foram fechadas no Estado de São Paulo. Vou repetir, só em nosso Estado, em apenas 150 dias, perdemos 2.325 indústrias. Isso dá, em dias corridos, a média diária de 15,5 fábricas fechadas.
Temos questionado há bastante tempo a desindustrialização, a estagnação econômica, o desemprego e a redução dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora. É, portanto, muito oportuna a reportagem “Número de indústrias fechadas em São Paulo é o maior em uma década” publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, em 21 de julho de […]
A Fecomerciários e seus 71 Sindicatos filiados lançam a Campanha Salarial 2019/2020 decididos a conquistar ganhos econômicos e sociais nas diversas Convenções Coletivas de Trabalho que compõem o setor do comércio. Nossas reivindicações são justas! Vamos lutar até o fim para conquistá-las. A primeira data-base é dos Práticos de Farmácia,...
Um dos exemplos fortes da confusão que se procura causar em nossas fileiras é a MP 881, dita da “liberdade econômica” e que deverá ser votada logo após terminarem os trâmites da deforma previdenciária na Câmara dos Deputados e no Senado.
Os dados para o Brasil citados pelo estudo se refere a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2017 em que analisa os rendimentos de todas as fontes.
As bruxas de Macbeth bem que poderiam ter preparado com seus ingredientes nojentos o que saiu da comissão especial do Congresso que analisou a MP 881, dita da “liberdade econômica”. Foram acrescentados, como artifícios de feiticeira, aos 19 artigos originais da MP outros 55 que alteram no que diz respeito as relações do trabalho pelo […]
Para aprovar a reacionária e impopular reforma da Previdência, Bolsonaro pratica o velho e tradicional "toma-lá-dá-cá"
Li na coluna do jornalista Pedro Doria, do Estadão de 12/07, uma notícia assustadora. Vejam o vídeo que deve estar em algum lugar desta tela ou busquem no google por “The Shining starring Jim Carrey”. Conhecendo o filme O Iluminado, com seu brilhante elenco original, até enxergamos o Jack Nicholson por trás da máscara de […]
A batalha em defesa da aposentadoria foi perdida no Congresso Nacional quando enfrentou três adversários fortes: o rentismo (e sua caixa de ressonância na mídia), o bolsonarismo (e sua ideologia conservadora e neoliberal) e Rodrigo Maia que comandou habilmente suas hostes congressuais com ajuda de emendas aos parlamentares pelo governo (impagáveis).
O sindicalismo sempre defendeu reformas. Caso emblemático foi o apoio às reformas de base propostas pelo presidente Jango. Para o sindicalismo, cada reforma produz um avanço e este cria condições pra novos avanços.
O texto do relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB/SP), aprovado na comissão especial como substitutivo da PEC 6/2019, optou pela desconstitucionalização e trouxe mudanças significativas nos regimes previdenciários. O substitutivo está estruturado em três núcleos (um permanente, um temporário e um transitório), porém neste texto vou tratar apenas das regras dos servidores públicos.
Lutamos muito no Brasil e no mundo para que houvesse a erradicação do trabalho infantil. Conquistamos muitos avanços que diminuíram essa abominação de exploração e degradação humana. Hoje existem Convenções Internacionais da OIT e uma legislação, em âmbito nacional, que impedem esse crime. Não se faz interpretação de valores pela exceção. Exceção não é exemplo […]
Pelo que se sabe até agora o acordo é abrangente e envolve vários aspectos: comerciais, tarifários, industriais, com cláusulas ambientais e de proteção à ação sindical e de combate ao trabalho infantil e ao trabalho escravo. Ele contém, segundo o anunciado, cláusula de precaução que significa que qualquer um interessado pode denunciar um ou outro aspecto dele.
A PEC 6/2019, que trata da reforma da Previdência, recebeu reação contrária muito forte da sociedade, em especial dos movimentos sindical e social, que repudiam as inúmeras medidas radicais que transformam ou destroem a seguridade e o sistema previdenciário brasileiro. A economia de R$ 4,5 trilhões, prometida pelos idealizadores da reforma, será feita por meio de brutal arrocho na proteção social.
O suicídio do empresário Sadi Gitz, em Aracaju, durante evento com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e com o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, é um acontecimento muito triste. Aos familiares e amigos só nos resta expressar nosso profundo pesar e força para que consigam lidar com esta terrível perda. Além da […]
O acordo comercial firmado entre Mercosul e União Européia agrava, pelo pouco do que foi divulgado, o quadro de desindustrialização já muito avançado da economia brasileira. Segundo o que foi apontado por diversos analistas, o acordo aprofunda nossa condição subalterna de exportador de produtos primários e importador de produtos de alto valor agregado e maior […]
O acordo firmado em Bruxelas, no dia 28 de junho, de livre comércio entre União Europeia e Mercosul, para ser colocado em prática, precisa ser chancelado pelos parlamentos dos países membros dos dois blocos. Outro ponto essencial é que o acordo prevê cláusulas trabalhistas e sindicais que estão na contramão...
Quando Michel Temer aprovou a reforma trabalhista, ele alegava que os empregos voltariam. O sindicalismo dizia que não, porque aquela reforma, acompanhada de duro ajuste fiscal, só agravaria a recessão. Foi o que aconteceu. Em maio deste ano, o Brasil gerou só 32.140 vagas formais. Insuficientes pra mexer no quadro nacional, que mostra um contingente superior a 28 milhões de pessoas desempregadas ou trabalhando menos do que gostariam ou desistiram de procurar emprego.
As centrais sindicais reuniram-se em São Paulo no dia 28 de junho para balancear o resultado de suas iniciativas e da luta dos trabalhadores, em particular os esforços feitos no Congresso Nacional para aplicar as duas táticas intuitivas contra a pretendida deforma previdenciária de Guedes e Cia. e determinar a continuidade da luta durante as férias escolares e os recessos judiciário e parlamentar.
Isso porque o liberalismo prega, grosso modo, estado mínimo e liberdade do setor privado em colocar seus preços, de acordo com a concorrência, e regulamentar sua força de trabalho, de acordo com a oferta e demanda.
O documento analisa região e países. Há uma lista curta, que indica os 10 piores países para os trabalhadores e as trabalhadoras, em 2019. O Brasil, infelizmente, foi incluído neste triste catálogo pela primeira vez. Além de Brasil, estão na lista dos 10 piores países do mundo para a classe trabalhadora Argélia, Bangladesh, Colômbia, Guatemala, Cazaquistão, Filipinas, Arábia Saudita, Turquia e Zimbabwe.
Em uma conjuntura recessiva que se prolonga e causa inúmeras dificuldades à luta dos trabalhadores (a queda do valor dos reajustes salariais e a perenização do desemprego) as direções sindicais, garantindo sua unidade de ação, vão se afirmando como protagonistas relevantes dos embates políticos e sociais em curso.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, assinou dia 18 de junho a Portaria 604, que autoriza o trabalho permanente aos domingos e feriados civis e religiosos. A seguir, a Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo (Fecomerciários) e seus 71 sindicatos filiados se reuniram num Colégio de Presidentes, na cidade de Avaré, dia 24, e se mobilizaram contra a medida por considerá-la inconstitucional.
O jornal O Estado de S. Paulo, do dia 23, mostra que nos últimos cinco anos os salários perderam 16% do poder de compra. Entre os mais pobres, a perda média chega a 20%, de acordo com dados do IBGE. Ou seja, nosso País afunda. Quem vai responder por isso?
A política manda no mundo. Sãos os atos e decisões dos políticos que afetam nosso emprego, nosso acesso à saúde, nossa educação, nossa mobilidade, enfim, nossa qualidade de vida.
Depois da grande manifestação unitária do dia 14 de junho com suas três bandeiras da defesa da Educação, da exigência da criação de empregos e do repúdio à deforma previdenciária, a direção sindical deve discutir no Congresso Nacional, com deputados e senadores, suas posições.
A data de 14 de junho já entrou para a história das lutas sociais de nosso país. Sob comando das centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Conlutas, Intersindicais, e CGTB e movimentos sociais, populares, estudantis e religiosos, os trabalhadores demonstraram o seu repúdio à proposta de Bolsonaro de reforma da previdência social que tramita no Congresso Nacional.
Como se tratava de uma demonstração de força e de unidade não houve, como consequência da greve, uma mudança efetiva na correlação de forças políticas e sociais, mas houve um acúmulo de forças no campo sindical e um esclarecimento maior dos trabalhadores e da sociedade
A divulgação de conversas espúrias entre Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato revela a trama do golpe de 2016 e da eleição de Jair Bolsonaro. A Lava Jato, desde que surgiu, em de março de 2014, tem sido apresentada como a maior operação anticorrupção já ocorrida no Brasil. Isto só é verdade em […]
Que agenda é essa? De que instituição ou estamento? Dos trabalhadores. Do movimento sindical. E para além da greve geral desta sexta-feira (14). Todos os estamentos da sociedade civil demandam o Congresso Nacional, que está em disputa, ainda que seja majoritariamente liberal-conservador. Liberal, do ponto de vista econômico, e conservador, do ponto de vista dos […]
O movimento sindical brasileiro, unificado, histórico e atuante, defende o trabalho decente e age de forma coerente contra a adoção de medidas políticas que tiram direitos da classe trabalhadora como, por exemplo, a nefasta reforma trabalhista.
Em 2019 comemoramos os 100 anos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entidade criada com o fim da 1ª Guerra Mundial para discutir questões como desemprego, jornada de trabalho, proteção à maternidade, trabalho noturno e trabalho do menor
Bandeiraços nas ruas, coleta de assinaturas do abaixo-assinado, assembleias nos locais de trabalho, reuniões para organização da jornada, feitura e distribuição de materiais e esforço para difundir nas mídias grandes e nas mídias sociais a palavra de ordem da greve e sua motivação preenchem os dias que nos separam da sexta-feira.
Dois times se enfrentam num clássico, para decidir a final do campeonato. Mas o juiz está determinado a selar os rumos da partida: articula esquema tático, tenta barrar entrevista do técnico que elegeu como seu adversário (expulso de campo rodadas antes) e declara em mensagens trocadas com o restante da arbitragem o objetivo de impedir […]
Os 71 Sindicatos filiados à Fecomerciários atuam em todo o Estado distribuídos em 12 Regionais. O objetivo principal é integrar ainda mais as entidades em torno de reivindicações comuns. Elas trabalham de forma integrada, mantêm forte entrosamento entre si, com a troca de experiências, e praticam ações conjuntas quando enfrentam os mesmos problemas.
A Fitmetal (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil) completa nove anos neste mês de junho. O momento, porém, não é de festa para a categoria metalúrgica, nem para o conjunto dos trabalhadores brasileiros. Nestes primeiros meses do Brasil sob o governo ultradireitista de Jair Bolsonaro (PSL), a situação da indústria e dos trabalhadores […]
Em São Paulo uma aguerrida plenária estadual (03/06) traçou as diretivas e determinou as tarefas. Em Brasília a plenária nacional dos transportes (05/06) aprovou unanimemente fazer a greve e a assembleia dos metroviários de São Paulo (06/06) confirmou o voto.
O Sindicato do futuro depende de ações e estratégias do movimento sindical no curto e no médio prazo, nesse contexto de profundas mudanças no sistema produtivo e nas relações de trabalho. Um caminho é promover alterações na organização, no patrimônio, na administração, nos serviços e nas formas de representação, nesse mundo ainda conhecido, complexo e desigual, resultante de três revoluções industriais e tecnológicas, em um cenário no qual o ritmo de inovações é vertiginoso.
Como na greve geral de 1917, o povo e os trabalhadores lutam contra os desmandos patronais e do governo
O movimento sindical, os movimentos sociais, ao lado de outras organizações democráticas e partidos sensíveis aos interesses do povo e defensores da democracia e da nação, têm resistido aos sucessivos golpes contra os direitos sociais, a democracia e a soberania nacional.
No próximo dia 14 de junho, as organizações sindicais de todo país, além de diversas entidades estudantis, estão preparando mais uma manifestação por emprego, contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo e Contra a retirada de Direitos conquistados pelos trabalhadores durante décadas de luta.
Os Sindicatos mudarão e o sindicalismo será diferente porque o sistema produtivo se transforma drasticamente: a tecnologia avança para todos os setores da economia e altera o mundo do trabalho; há inúmeras iniciativas de governos para modificar as normas que regem o sistema de relações de trabalho e o direito laboral; alguns empregadores querem tirar os Sindicatos do jogo social de disputa pela repartição da produção econômica resultante do trabalho social.
O capitão-presidente confessa “não entender” de economia, que compara a um transatlântico, e diz que leva o Brasil à uma posição de direita. O mantra dos economistas neoliberais compara a administração da economia de uma nação à atividade de uma dona de casa que controla a economia do lar. Este é um mite repetido à […]
A greve tem que ser poderosa, afirmativa, abrangente, com paralisação nas grandes empresas fabris, nos transportes, no comércio (agora que os comerciários e seus sindicatos foram agredidos pelo decreto presidencial que libera desorganizadamente o trabalho aos domingos), nos canteiros de obras, nos bancos e em todos os setores produtivos relevantes. O Brasil tem que parar na sexta-feira, 14 de junho, demonstrando aos deputados e senadores a oposição da maioria à deforma que elimina as aposentadorias.
Atender, com atenção especial, todas as demandas que garantam Segurança Pública à população. Este é um dos compromissos que assumi em minha campanha eleitoral, em 2018, quando fui eleito deputado federal. Fiel a ele, atuei na Câmara dos Deputados para contemplar 17 corporações da Polícia Militar do Estado de São Paulo destinando a elas quase R$ 1 milhão para reaparelhamento, reestruturação e modernização das corporações.
A essa altura dos acontecimentos, resta evidente que o governo Bolsonaro caminha decidido para um fracasso precoce. Não se trata aqui de exercício de futurologia sobre impedimento, renúncia ou golpe, mas de uma inferência a partir das demonstrações dadas e reiteradas.
Acho muito interessante a dinâmica e as ideias do partido Novo porque elas são um exemplo bem-acabado de como funciona a mentalidade daqueles que agem para perpetuar e aprofundar o abismo social.
Existe relação direta entre democracia e Educação. Quanto mais educado um povo, maior seu apreço pelo regime democrático. Mesmo quando derrotado por projetos autoritários, maior poder de superação tem esse povo. Não é difícil entender por que isso ocorre, pois a democracia é o regime dirigido pelas leis. Essas leis são escritas na legislação comum ou nas Constituições. Os povos com elevado grau de Educação têm mais condições de conhecer as leis e seu alcance, como também de reconhecer que elas sejam respeitadas, a bem da coletividade.
Os apoiadores do presidente Bolsonaro decidiram reagir após a greve nacional da educação, no dia 17 de maio. No domingo passado (26/5), em muitos estados foram realizados atos de apoio ao presidente. Eu diria que as manifestações não foram tão grandes como gostaria o Palácio do Planalto, nem tão pequenas ou sem importância como desejaria a oposição.
Depois de uma década de expansão, a educação no Brasil está ameaçada. Principalmente no que que se refere ao processo de redemocratização de acesso.
Aproveitando que o atual ocupante da Presidência da República gosta de fazer comparações utilizando namoros e casamentos, vamos falar de seu desempenho utilizando esse modelo. Passados quase cinco meses de seu (des)governo, viver com Bolsonaro na Presidência da República é como ter se casado com alguém e logo na lua de mel descobrir que não vai dar.
Não se pode falar de privilegiados quando 35% das mulheres que se encontravam no mercado de trabalho recebiam em 2018 até 1 salário mínimo, entre os homens o percentual era de 26%. Pouco mais de 1% dos benefícios pagos corresponde ao teto previdenciário.
Há uma questão militar no governo Bolsonasro? Muitos acham que sim, mas é preciso estar atento ao rigor da expressão. Embora com a presença no governo de mais de 130 oficiais das Forças Armadas, desde a cúpula até o 3º escalão, este não é um governo militar nos moldes do que foram os governos da […]
A cobertura da mídia grande de maneira unânime ressaltou o apoio dos manifestantes às deformas, mas não pode deixar de dizer que ele se chocará com a vontade da população quando ela for confrontada, por exemplo, com a deforma previdenciária.
Passados 140 dias do novo governo, nenhuma palavra sobre a grave situação do desemprego e, muito menos, sobre iniciativas para enfrentar o problema. Considerando que membros da equipe governamental acreditam que a terra é plana, que não há mudança climática ou qualquer outro problema ambiental, que violência se enfrenta com armas e balas, talvez também o desemprego seja um contratempo cuja solução seja esperar junto ao pé de uma goiabeira.
A Fecomerciários completou 80 anos de fundação em abril passado. Formada por 71 Sindicatos Filiados, distribuídos em 12 Regionais, nossa entidade representa 2,7 milhões de comerciários e práticos de farmácia no Estado. Além de assinar Convenções Coletivas de Trabalho com ganhos econômicos e sociais, temos avançado em várias frentes.
A greve geral de 14 de junho será um protesto contra a reforma da Previdência do governo e contará em todo o País com uma maciça participação dos trabalhadores das mais variadas categorias, organizados pelo movimento sindical unificado liderado pelas centrais, confederações, federações e sindicatos.
Na segunda, 27 de maio, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, presidido pelo companheiro Antonio Ramalho, organizará uma importante greve geral da categoria que está em plena campanha salarial e reivindica avanços sociais e econômicos para todos os trabalhadores.
A respeito da Greve Geral programada para o dia 14 de Junho, cumprimos o dever de nos dirigir às entidades que compõe nossa malha orgânica para alguns esclarecimentos. Movimentos paredistas desta natureza, não são realizados diretamente pelos presidentes das entidades de cúpula. São os sindicatos de base que conquistam apoio...
O país está sem rumo e sem perspectivas. Bolsonaro só está há 5 meses no exercício do mandato, mas movimenta-se e comporta-se como se estivesse nos estertores. A convocação, pelo presidente da República, de manifestação para o próximo domingo (26), com o objetivo de emparedar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal não deve […]
As normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho estão em risco. Usando o argumento de que “há altos custos do emprego no Brasil em função de uma normatização absolutamente bizantina, anacrônica e hostil”, o governo anunciou que vai reduzi-las em 90%.
Três semanas nos separam do dia 14 de junho data prevista para a greve geral contra a deforma da Previdência e o fim das aposentadorias. Neste intervalo de tempo estão programadas em todo o Brasil duas manifestações de rua: as do dia 26 de maio dos extremados bolsonaristas contra o STF, o Congresso Nacional e o “sistema” (talvez insuflados pelo próprio presidente que, no entanto, não participará delas) e as do dia 30 de maio dos estudantes, professores e diretores contra os cortes nas universidades e nos institutos técnicos federais e contra as agressões do ministro Cacho de Uva à Educação e a seus representantes (apesar do recuo ministerial nos cortes).
Minha reeleição à presidência da UGT-SP redobra a minha disposição para as lutas contra a devastadora onda de ataques desferida pelo governo contra direitos trabalhistas e previdenciários, além das ofensivas ao movimento sindical.
O Sistema Brasileiro de Previdência é formado por três tipos de regimes previdenciários, sendo dois que adotam o regime financeiro de repartição (sem formação de reservas), conhecidos como o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), e um que adota o regime de capitalização, conhecido como Regime de Previdência Complementar (RPC).
Segundo o Secretário da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, sua pasta estaria preocupada com a modernização da economia, justificando assim a necessidade de “customizar”, “simplificar” e “desburocratizar” as Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho, as NRs.
A política tem dessas coisas, às vezes um determinado fato tem o condão de catalisar toda uma onda de insatisfação social que vem se sedimentando e transformá-la em movimento de massas. É a "centelha que incendeia a pradaria", diriam os chineses sobre esse tipo de fenômeno.
As atuações dos 71 sindicatos filiados à Fecomerciários têm obtido conquistas em várias frentes. Seja em ações individuais ou coletivas, elas são efetivas e contribuem para a melhoria da qualidade de vida da categoria. Nesta primeira quinzena de maio, por exemplo, a luta pela preservação dos direitos acumulou vitórias, inclusive na justiça.