Compõem o grupo organizações voltadas à educação profissional - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac), como outras da prestação de serviços ligados ao bem estar social, a exemplo do Serviço Social do Comércio (Sesc); e o Serviço Social da Indústria (Sesi).
Sábado, o Brasil chegou à trágica marca de 500.686 pessoas mortas pela Covid-19. Mais de meio milhão de brasileiros, de todas as faixas etárias, de diversas classes sociais, mas principalmente os mais pobres.
A condição econômica influi na visão de mundo da pessoa. Por exemplo: a classe média não se mobilizou pelo Auxílio Emergencial de R$ 600,00 aos mais pobres. Por quê? Por não enxergar que esse valor elevaria o consumo de bens e serviços, beneficiando a todos, mas diretamente à própria classe média.
Numa sociedade que consome bens e serviços, o povo precisa ter poder de compra. Como o povo não tem propriedades ou investimentos financeiros, a renda depende do valor salarial. Sem isso o mercado interno afunda e leva junto parte da economia, especialmente o setor das pequenas empresas.
O governo tenta trazer a Copa América para o Brasil. O início seria dia 13 de junho. Além da seleção nacional, participariam Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Peru, Equador e Venezuela. Times e delegações.
Geralmente, temos memória curta. Por isso, a história precisa ser contada e recontada. Falo da história do Auxílio Emergencial aos brasileiros mais pobres.
Não é um homem sozinho que muda a história, promove avanços ou produz retrocessos numa Nação. Isso é obra coletiva. Mas há homens capazes de aglutinar amplas forças, empunhar bandeiras cívicas, vocalizar o sentimento da população e provocar transformações.
Desde que passaram a existir enquanto classe social, os trabalhadores procuraram se organizar. Primeiro, em associações de mútuo socorro; depois, em Sindicatos, Federações e Confederações. Na época mais moderna surgiram as Centrais Sindicais.
Estamos perto das 250 mil mortes pela Covid-19. Só ficamos atrás dos Estados Unidos, onde o negacionismo de Trump fez a doença explodir e o número de mortos já passa de 500 mil.
O Brasil estaria muito melhor, se o presidente da República mostrasse com relação à vacina a mesma disposição que demonstra pra facilitar acesso às armas.
Infelizmente, não temos o governo do nosso lado. Por isso, sindicalismo e setores progressistas precisam manter a pressão. Pra quê? Garantir vacina a todos e que volte a ser pago o Auxílio Emergencial de R$ 600,00.
Os órgãos de pesquisa mostram que todas as vacinas liberadas são boas e mantêm um padrão parecido nos resultados. Isso é muito bom. Mas não resolve o problema da Covid-19, até porque o resultado da vacinação virá a médio prazo.
Guarulhos tem o nono PIB industrial do Brasil. Em termos gerais, somos o 12º PIB nacional. Nosso principal produto ainda são máquinas e aparelhos. Em 2017, a renda per capita estava em R$ 41,3 mil por ano.
Uma das maldades do regime neoliberal é atacar o mundo do trabalho, suas organizações e os direitos. O objetivo é colocar o trabalho em segundo plano, com a desvalorização dos trabalhadores e arrocho da renda assalariada.
Essa postura inteligente e responsável criou condições para a unidade popular e nacional. Sem deixar de considerar eventuais erros do passado, as lideranças organizaram suas ações e mobilizações olhando para o futuro.
Nesta semana, mais exatamente quinta e sexta (10 e 11), a categoria metalúrgica de Guarulhos e região vai às urnas. Participa do pleito a Chapa 1 - Metalúrgicos em Ação.
Uma das tragédias nacionais é o tratamento dispensado às mulheres. Essa cultura atrasada produz todo tipo de problema, a começar pela violência doméstica.
A crise é dramática e tende a ser muito longa. Mas haverá de ser superada. E essa superação não se fará com uma medida isolada do governo. Ao contrário. Sua superação demandará ampla mobilização social e forte ação das entidades organizadas.
O sindicalismo brasileiro tem responsabilidade social. E essa responsabilidade ultrapassa as fronteiras das categorias profissionais. Nosso compromisso é coletivo. Com o bem-estar coletivo, especialmente agora em meio a essa terrível pandemia.
O sindicalismo brasileiro tem responsabilidade social. E essa responsabilidade ultrapassa as fronteiras das categorias profissionais. Nosso compromisso é coletivo. Com o bem-estar coletivo, especialmente agora em meio a essa terrível pandemia.
Segundo a sabedoria popular, a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Em meio à pandemia da Covid-19, isso acontece mais uma vez.
Um bebê de três meses, uma jovem grávida, um médico de 31 anos. O coronavírus matou os três. Já no Paraná, uma mulher de 91 anos se salvou, após ficar vários dias na UTI. No Estado de São Paulo, o caso mais notório é o do médico infectologista David Uip, que foi contaminado, ficou no isolamento e volta, aos poucos, a comandar o Centro de combate à pandemia.
A pandemia do coronavírus mostra que estamos todos no mesmo barco e que a doença pode atingir qualquer brasileiro, em qualquer ponto do País. Portanto, é hora de união nacional no esforço de conter o vírus, preservar a saúde e salvar vidas.
O que apaga incêndio é água, muita água. Enquanto o prédio queima, não dá pra discutir se o erro foi do arquiteto ou do pedreiro. Ou se a matéria-prima da obra é nacional, chinesa etc.
Abro este artigo com um convite a todos os sindicalistas, demais dirigentes classistas, imprensa, trabalhadores, empresários e população em geral. É o convite para uma palestra seguida de debate. O palestrante é Ciro Gomes.
O debate das questões trabalhistas e nacionais é tradição do movimento sindical brasileiro. Essa tradição foi reforçada terça (3) por centenas de dirigentes e ativistas de mais de 40 categorias profissionais, que lotaram o auditório dos Metalúrgicos de São Paulo durante palestra de Flávio Dino, governador do Maranhão (PCdoB).
Um Presidente da República não preside um Poder só. Sua função é chefiar o Executivo, mas também é seu papel presidir os interesses da Nação. Assim, compete ao chefe do Executivo respeitar os Poderes da República, bem como suas instituições.
Dois Estados brasileiros sofrem forte impacto ambiental nas últimas semanas: Espírito Santo e Minas Gerais. Passa de 50 o número de mortos e, somados, há mais de 30 mil desabrigados. Semanas atrás, o sofrimento acontecia no Rio de Janeiro, onde a água marrom fornecida pelo Estado mostrava-se imprópria ao consumo humano.
O motivo principal dessa devastação é a crise econômica, cuja recessão atinge quase todos os segmentos. Mas não é só isso. No jogo pesado da geopolítica, os países ricos protegem suas economias para que as Nações dependentes não consigam desenvolver a indústria.
O Estadão da segunda, 25, traz de manchete a carência de mão de obra especializada. Diz o jornal: “Apagão de mão de obra pode limitar expansão econômica”. Segundo o jornal, “a ocupação abaixo da expectativa de qualificação profissional deve crescer no País a uma taxa de 12,4% ao ano até 2030”. A matéria acrescenta que “empresas deixarão de faturar cerca de R$ 180 bi por não encontrar profissionais para áreas estratégicas”.
Nas últimas décadas, boa parte do mundo foi dominado pelo neoliberalismo. Para o neoliberalismo, o mercado pode tudo, porque o lucro passa a ser medida de todas as coisas.
Por esses dias, será escolhido o Prêmio Nobel da Paz 2019. Vários nomes são cogitados, dentre eles o Papa Francisco e o ex-presidente Lula. Há outros indicados de igual valor e com méritos.
No ano 2000 foi promulgada a Lei 10.101. Essa lei vinha pôr em prática o que já constava na CLT e na própria Constituição de 1988. Era um avanço, pois normatizava a ideia de que o trabalhador tem direito a participar dos lucros e/ou resultados da empresa (PLR).
Na última quinzena de agosto, participei na Rússia de uma competição muito interessante: a 45ª edição da WorldSkills. Trata-se da maior competição de educação profissional do mundo.
No dia 24 de agosto de 1954, o Brasil foi sacudido pelo episódio político mais dramático da nossa história contemporânea. Naquela data, matava-se o presidente Getúlio Vargas, recolhido no Palácio do Catete, sede do governo federal, Rio de Janeiro.
O Brasil precisa crescer. E isso é urgente. Precisa crescer, gerar empregos e distribuir renda. Se não fizermos isso, e rapidamente, o País será empurrado definitivamente para o Terceiro Mundo e à condição de colônia exportadora de matéria-prima barata aos países ricos.
É de 1966 a lei que criou o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O texto original da lei deixa claro seus objetivos. Primeiro: formar um fundo de reserva do empregado, para indenizá-lo em caso de demissão sem justa causa.
De janeiro a maio, 2.325 fábricas foram fechadas no Estado de São Paulo. Vou repetir, só em nosso Estado, em apenas 150 dias, perdemos 2.325 indústrias. Isso dá, em dias corridos, a média diária de 15,5 fábricas fechadas.
O sindicalismo sempre defendeu reformas. Caso emblemático foi o apoio às reformas de base propostas pelo presidente Jango. Para o sindicalismo, cada reforma produz um avanço e este cria condições pra novos avanços.
Quando Michel Temer aprovou a reforma trabalhista, ele alegava que os empregos voltariam. O sindicalismo dizia que não, porque aquela reforma, acompanhada de duro ajuste fiscal, só agravaria a recessão. Foi o que aconteceu. Em maio deste ano, o Brasil gerou só 32.140 vagas formais. Insuficientes pra mexer no quadro nacional, que mostra um contingente superior a 28 milhões de pessoas desempregadas ou trabalhando menos do que gostariam ou desistiram de procurar emprego.
O jornal O Estado de S. Paulo, do dia 23, mostra que nos últimos cinco anos os salários perderam 16% do poder de compra. Entre os mais pobres, a perda média chega a 20%, de acordo com dados do IBGE. Ou seja, nosso País afunda. Quem vai responder por isso?
A política manda no mundo. Sãos os atos e decisões dos políticos que afetam nosso emprego, nosso acesso à saúde, nossa educação, nossa mobilidade, enfim, nossa qualidade de vida.
Existe relação direta entre democracia e Educação. Quanto mais educado um povo, maior seu apreço pelo regime democrático. Mesmo quando derrotado por projetos autoritários, maior poder de superação tem esse povo. Não é difícil entender por que isso ocorre, pois a democracia é o regime dirigido pelas leis. Essas leis são escritas na legislação comum ou nas Constituições. Os povos com elevado grau de Educação têm mais condições de conhecer as leis e seu alcance, como também de reconhecer que elas sejam respeitadas, a bem da coletividade.
A bem da verdade, os governos nunca investiram o suficiente na Educação. Houve uma experiência histórica no Rio Grande do Sul, no final dos anos 1950, quando o governador Brizola construiu 6.300 escolas. Décadas depois, o mesmo Brizola viria a investir 54% do orçamento do Rio de Janeiro em seu projeto educacional.
Sábado, dia 4, a “Folha de S.Paulo” deu de manchete: “Indústria cai 1,3% e reforça desconfiança sobre crescimento”. E logo abaixo: “Pessimismo de investidores e consumidores desaquece mercado interno, que não compensa recuo em exportações”. Diz mais ainda o texto de primeira página: “Em relação a março de 2018, a queda é de 6,1%”.
Na próxima terça, dia 30, nosso Sindicato completa 56 anos. No dia 3, em nossa sede, vamos homenagear e entregar medalhas a sócios mais antigos. Fazemos assim todo ano, como reconhecimento às gerações de associados que formam a base da nossa entidade e nos apoia em todas as horas.
Já Bolsonaro não construiu uma carreira e nada fez pra se credenciar ao comando do País que tem o quarto maior território do mundo, as maiores reservas minerais e naturais, possui muito petróleo, é uma das 10 maiores economias da atualidade e, principalmente, tem urgência em crescer, com democracia e justiça social.
Bolsonaro errou. A primeira reforma a ser feita no Brasil é a tributária e não a previdenciária. Devemos começar por ela, pois é a única capaz de tirar a economia da inércia, aquecer o mercado interno e gerar os empregos que necessitamos.
Assim estamos no Brasil. São raros os eleitos que dialogam com sua base política e dão satisfação de seus atos. Culpa de quem? Culpa dos políticos e dos partidos. Mas não só deles. Culpa também do eleitor, que vota num deputado no domingo e na segunda já nem se lembra mais do nome que escolheu para o representar.
Muitas pessoas da classe média acham que não serão afetadas pela reforma da Previdência apresentada pelo presidente Bolsonaro. Ledo engano. As novas regras, ao atingirem a renda das famílias, irão abranger a todos.
Muitas pessoas da classe média acham que não serão afetadas pela reforma da Previdência apresentada pelo presidente Bolsonaro. Ledo engano. As novas regras, ao atingirem a renda das famílias, irão abranger a todos.
Dia 22, nós vamos nos manifestar. Esperamos levar um forte alerta aos trabalhadores e a amplos setores sociais. A reforma da Previdência de Guedes/Bolsonaro pode ser boa para bancos e especuladores, que já fazem a conta de quanto vão lucrar com o regime de capitalização. Mas é um modelo que arrocha benefícios e promove a exclusão.
Ninguém é contra reformas. Mas a pergunta é: a quem elas beneficiam? As reformas de Jango buscavam a justiça social, a inclusão e o desenvolvimento nacional, por meio do fortalecimento do mercado interno. Eram, portanto, essencialmente boas.
Este artigo não tem lado partidário. É meu dever, porém, enquanto dirigente de classe, alertar para os ataques crescentes aos trabalhadores da ativa e aposentados. Não só alertar, mas também chamar os trabalhadores em geral a prestar atenção a recentes medidas do governo e propostas que estão sendo divulgadas. Todas muito ruins.
A Vale é a empresa responsável pela grande tragédia humana, econômica e ambiental de Brumadinho (MG). No momento em que escrevo este texto, as autoridades contam 65 mortos e 288 desaparecidos. A mesma Vale foi a responsável pela tragédia de Mariana, há três anos, que devastou o Rio Doce e levou lama até o mar no Espírito Santo.
Mal ou bem, cada governo tem seu estilo. E o estilo Bolsonaro parece ser o de criar confusão. Não bastassem as vacilações do presidente, uma série de iniciativas e promessas vem criando confusão e atrito em diversas áreas da sociedade.
Na prática, o Ministério será extinto. O que isso significa? Significa muitas coisas. Primeiro, que o País perde seu principal instrumento de mediação entre capital e trabalho, cujo objetivo maior é dar equilíbrio a essas relações. Esse equilíbrio é fundamental para que se pratique no Brasil o trabalho decente, que é um dos marcos principais da OIT – Organização Internacional do Trabalho.
O que está ruim com Temer, pode ficar pior ainda com Bolsonaro. Em seu enxuto Plano de Governo destinado ao mercado de trabalho (tem só 113 palavras), o então candidato propôs uma “carteira verde e amarela”, a fim de registrar os precários.
Vamos dar aos eleitos o voto de confiança, esperando que as promessas não sejam traídas. A meu ver, o povo precisa estar mais atento ao comportamento dos políticos. É o caso, por exemplo, de João Doria, que foi eleito prefeito de São Paulo, ficou menos de um ano e meio no cargo, não fez uma única obra importante e, ainda assim, venceu a eleição para o Estado. Que credenciais ele tem, pergunto?
Eles, não! Existe um forte movimento social chamado “Ele Não!”. É uma iniciativa correta, mas alerto que ela não pode ser apenas uma peça do atual tabuleiro eleitoral. Talvez melhor seria “Eles, não!”. Eles quem? Os políticos desonestos, os deputados improdutivos, os que votam contra o povo, os candidatos que pedem voto ao trabalhador e, no Congresso Nacional, massacram direitos e avanços sociais.
Os estudos mostram outros dados que merecem reflexão. Por exemplo: de cada 100 mortos de forma violenta, 71,5 são negros. Como o negro e a negra estão na base social, é fácil concluir que os homicídios atingem, esmagadoramente, os mais pobres.
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