PUBLICADO EM 06 de abr de 2022
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Parceria entre sindicalismo e Sistema S

Compõem o grupo organizações voltadas à educação profissional – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac), como outras da prestação de serviços ligados ao bem estar social, a exemplo do Serviço Social do Comércio (Sesc); e o Serviço Social da Indústria (Sesi).

O Sistema S é uma das grandes criações da modernidade brasileira. É composto por nove instituições prestadoras de serviços, administradas por federações e confederações empresariais.

Compõem o grupo organizações voltadas à educação profissional – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac), como outras da prestação de serviços ligados ao bem estar social, a exemplo do Serviço Social do Comércio (Sesc); e o Serviço Social da Indústria (Sesi).

Complementam a lista: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); Serviço Social de Aprendizagem do Transporte (Senat); Serviço Social de Transporte (Sest); e o Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

Essas organizações oferecem um conjunto variado de serviços como escolas, cursos técnicos, pesquisas, atividades culturais e esportivas.

Getúlio – A história do Sistema começou oficialmente em 22 de janeiro 1942, por meio de decreto do presidente Getúlio Vargas, que criou o Senai. Sua fundação do serviço fazia parte de uma tentativa de avançar a industrialização do País, qualificando a mão de obra operária.

Desde então, o Senai já teve mais de 70 milhões de alunos. A oferta de vagas acompanha o desempenho da economia e já chegou a ser de 4 milhões em 2014.

Sou conselheiro do Senai (?) e entendo indispensável a articulação entre o movimento sindical e o Sistema S, para fins de formação profissional, reciclagem e qualificação ante as novas tecnologias, que se impõem de forma avassaladora.

O Sistema S tem experiência, credibilidade e uma extensa rede, em quase todo o País, principalmente nos polos econômicos urbanos.

Para tanto, proponho que as Centrais firmem parcerias nacionais ou regionais, especialmente com as entidades formadores de mão de obra na indústria, comércio e serviços. Essas parcerias podem também englobar escolas de Sindicatos e rede escolar de municípios e Estados.

Colônias – O sindicalismo brasileiro possui centenas de colônias de férias e centros de lazer. Essa infraestrutura, com alto grau de ociosidade, pode ser dinamizada por meio dessas parcerias, incluindo-se aqui Secretarias de Turismo, Faculdades de Turismo e outras.

Segmentos – Uma questão é quem formar e qual a empregabilidade. Evidentemente que setores como os de saúde (enfermeiros, auxiliares e técnicos) podem formar rapidamente profissionais empregáveis.

Segmentos como a construção civil, que geram empregos rapidamente e sem exibir alta especialização, também podem ser escolhidos para essa ação conjunta sindicalismo-Sistema S.

Não adianta inventar, perder tempo e recursos: o caminho para a formação e a empregabilidade é o Sistema S.

José Pereira dos Santos – Tesoureiro do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
Facebook: www.facebook.com/PereiraMetalurgico
Blog: www.pereirametalurgico.blogspot.com

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  • Artur Bueno de Camargo

    Parabéns companheiro Pereira, toas essas organizações do sistema S tem pouca visibilidade, acredito que é hora das representações dos trabalhadores apresentar um projeto de participação de forma igualitária, dentro de cada organização de acordo com a sua categoria.

  • Vera Lucia Silva

    Parabéns Sr.Pereira
    Não podemos perder mais tempo
    Tá aí a ferramenta que tanto precisamos vamos estudar e utilizar estes espaços que podem reverter em salas de aulas.

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