Foto: Sindicato/Divulgação

Segundo a Embraer, a  proposta é que o plano dure até a metade do mês de agosto. Os incentivos para adesão ao programa são os mesmos do PDV apresentado no início de julho. Entre eles estão:

– Indenização referente ao período de estabilidade no emprego que se encerra em 20 de agosto.

– Indenização adicional de 10% sobre o salário nominal por ano trabalhado.

– Plano médico por seis meses.

– Auxílio-alimentação por seis meses (valor de R$ 450).

Posição do Sindicato

O Sindicato é radicalmente contra o PDV apresentado pela empresa. Além de oferecer incentivos irrisórios, a entidade repudia a maneira como a Embraer tem conduzido as negociações.

A fabricante de aeronaves se nega a divulgar o número de funcionários que aderiram ao último PDV. Além disso, a direção da Embraer também afirmou que não há interesse em um novo acordo de layoff.

Também foi exigido a estabilidade no emprego para todos os trabalhadores, como condição para aceitar o PDV. No entanto, a fábrica não se compromete com a manutenção dos postos de trabalho.

Por isso, o Sindicato faz o alerta a todos os companheiros e companheiras da Embraer. Ao que tudo indica, o interesse da empresa é iniciar um processo de demissão em massa. Por isso, é necessário que os trabalhadores se preparem para a mobilização em defesa dos postos de trabalho.

O trabalhador não deve pagar pelas estratégias erradas adotadas pela direção da Embraer ao se entregar para a Boeing. Nos últimos três anos, não houve investimentos em projetos de novas aeronaves.

É por isso que o Sindicato é a favor da reestatização da Embraer. Somente desta maneira é possível garantir empregos e o futuro da indústria aeronáutica do país.

Uma nova reunião entre o Sindicato e a empresa irá ocorrer no dia 6 de agosto.