A insurreição contra o invasor teve a participação de forças lideradas por João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiros, Henrique Dias e Filipe Camarão.
Outubro marcou os 50 anos desde a “Crise de Outubro” do Canadá de 1970, quando o Primeiro Ministro Pierre Trudeau (pai do atual Primeiro Ministro) invocou o Ato de Medidas de Guerra, suspendeu direitos civis e democráticos em todo o Canadá e mandou milhares de tropas para ocupar Quebec. O verdadeiro propósito do governo para esse ato sem precedentes durante tempos de paz foi para suprimir a luta pela autodeterminação nacional em Quebec, e para intimidar a classe trabalhadora e forças democráticas em Quebec e em todo Canadá.
Ex-presidente da CNTI e da CGT na década de 60, Clodsmidt Riani coleciona mais uma conquista após driblar o coronavírus
Nos EUA o dia do trabalhador (Labor Day) é celebrado na primeira segunda-feira de setembro. A data comemora a contribuição social e econômica dos trabalhadores para o país. Neste artigo da revista Time, a jornalista Olivia B. Waxman fala sobre as raízes desta data.
Essa fama dos bandeirantes refletia ações já centenárias. Já em 1562, em plena guerra dos Tamoio, João Ramalho atacou tribos do rio Paraíba do Sul para sequestrá-los e vender como escravos.
Hoje, dia 19, faz 100 anos que John Reed, o patrono dos jornalistas democráticos e avançados, deixou de viver.
Neste dia 15 de outubro o sindicalista Clodesmidt Riani completa 100 anos de vida e de luta. Riani foi presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Industria (CNTI) e do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) na década de 1960, além de ser amigo pessoal e conselheiro do presidente as República João Goulart. Ele foi cassado e preso pela ditadura militar. Em 2014, durante a Comissão Nacional da Verdade, foi homenageado pelo Grupo de Trabalho dos Sindicalistas. Neste ano de 2020, Riani, batalhador que é, venceu o coronavírus que o infectou no final de julho. Ele segue em recuperação, firme e forte nos seus 100 anos de vida. Em sua homenagem, as centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CSB, CTB, NCST, CGTB, CONLUTAS e as Intersindicais assinaram o presente artigo. Também por sugestão destas entidades, será transmitido na TVT o documentário Trajetória de Clodesmitd Riani do professor Adriano Medeiros da Rocha nesta quinta-feira, 15, às 17:30 e dia 31 às 22.
Enquanto nós temos o direito de expressar nossa indignação com a brutalidade e a extensão da guerra da atual administração contra os imigrantes, nosso foco no presente não deve nos cegar para a história de restrições à imigração para a América ao longo do último século e meio. Envolvendo-nos em metáforas e alegorias de caldeirões e estátuas da liberdade, nós prestamos muito pouca atenção a Lei de Exclusão Chinesa, de 1882, que proibiu a imigração de trabalhadores chineses, qualificados ou não qualificados; a Lei de Imigração de 1924, que totalmente bloqueou a imigração da Ásia e severamente limitou a da Europa oriental e sul; e a Lei de Imigração de 1965, que removeu as restrições a imigração da Europa e Ásia, mas colocou novos e severos limites numéricos a imigração do Hemisfério Ocidental.
Rossana Rossanda morreu no domingo (20) aos 96 anos de idade. Ela foi uma partisan antifascista, atuou na Resistência durante a Segunda Grande Guerra e foi co-fundadora do jornal italiano "il manifesto". Comunista até o fim, ela insistiu que a esquerda deve defender sua própria identidade - e tomar partido firmemente com os explorados e oprimidos.
Em 21 de setembro de 1976, Orlando Letelier, um ex-ministro do governo socialista de Salvador Allende, que vivia no exílio após o golpe apoiado pelos EUA que levou Augusto Pinochet ao poder no Chile, foi assassinado em Washington (EUA).
Há 57 anos ocorria a histórica “Grande Marcha por Trabalho e Liberdade”, liderada pelo reverendo Martin Luther King Jr., conhecida como a “Grande Marcha para Washington”, que reuniu 250 mil pessoas vindos de diversos lugares do país em direção a capital americana.
Charlene Mitchell foi candidata, pelo Partido Comunista dos EUA, a presidente em 4 de julho de 1968. F foi a primeira mulher negra a ser indicada para a presidência nos EUA.| Arquivos do People's World.
O imperialismo alemão e suas empresas têm uma longa história de usurpação de terras, roubo de riquezas minerais e agrícolas, como também de superexploração dos trabalhadores. E os seus opositores foram tratados com violência, prisões, torturas, assassinatos e genocídio. Neste texto fazemos um paralelo desse processo de violência colonial que ocorreu na África e no Brasil. No Brasil, o imperialismo alemão apoiou e sustentou a Ditadura Empresarial Militar (1964-1985), e a empresa Volkswagen que é uma das maiores empresas alemãs, que possui uma longa tradição de práticas de violações dos direitos humanos e se apresenta como a expressão mais clara dos métodos do capital imperialista alemão. Constata-se que no dado período escondeu criminosos nazistas, e ainda junto com a polícia política prendeu e torturou trabalhadores dentro de suas instalações e como se ainda fosse pouco, se utilizaram de trabalho escravo na fazenda Rio Cristalino no Estado do Pará, que fazia parte de suas propriedades.
Hoje: Para fugir do passado criminoso, Volks recusa local de memória
Florestan Fernandes, cujo centenário se comemora hoje, 22 de julho (ele nasceu em (22/07/1920), foi um intelectual raro - de origem muito humilde, chegou aos mais altos postos na universidade, e foi reconhecido como cientista social renovador no Brasil e no exterior.
Ler teoria marxista não é só para acadêmicos de alto nível — pergunte aos milhões de trabalhadores cujo entendimento sobre seu papel na mudança do mundo foi transformada por meio do estudo e da prática.
Na era da revolução proletária, o fascismo (e sua versão alemã, o nazismo) foi a reação brutal das classes proprietárias
A Fundação Maurício Grabois/PE realiza nesta quarta-feira (15), a partir das 19h, debate sobre o tema Fascismo e Nazismo: Os reflexos no Brasil. Como acontece nesses dias de pandemia o encontro se dará em ambiente virtual, com acesso pelo Google Meet, no link meet.google.com/zjm-icnp-zyy. Para falar sobre esse tema de notória importância e atualidade a […]
O linchamento de um delegado de polícia abolicionista 132 anos atrás levou uma cidade do interior paulista a mudar de nome.
O patrimônio líquido das famílias negras nos Estados Unidos representa menos de 15% do patrimônio líquido das famílias brancas. Enquanto 73% das famílias brancas têm casa própria, essa taxa é de apenas 43% entre as famílias negras.
Há 130 anos, um grupo de imigrantes italianos chegou ao Brasil e fundou uma colônia agrícola no Paraná. Como todos os imigrantes, traziam sonhos e muita esperança na bagagem. Entretanto, estes também vinham movidos por uma ideologia: liderados por Giovanni Rossi (1856-1943), escritor, engenheiro agrônomo e médico veterinário de Pisa, na Toscana, queriam implementar no Brasil uma comunidade anarco-socialista, batizada de colônia Cecília.
Há autores que veem Machado de Assis como alienado. Não é verdade. O exemplo é a maneira como ele deixou registradas, literariamente, suas impressões do 13 de maio, quando a escravidão foi proibida.
Menos de duas semanas antes da rendição incondicional da Alemanha nazista aos Aliados em 8 de maio de 1945, evento que completa 75 anos nesta sexta-feira (8 de maio), um grupo de militares opositores tentou derrubar o regime de Adolf Hitler, em um trágico e quase esquecido episódio da Segunda Guerra Mundial.
Karl Marx nasceu em 5 de maio de 1818. 202 anos depois, sem pensamento continua vivo e ilumina a luta anticapitalista e pela libertação da humanidade
Neste 30 de abril se comemora os 45 anos da vitória do Vietnã contra os Estados Unidos numa das mais bárbaras e cruéis guerras já promovidas pelo imperialismo.
Ao menos 1,5 bilhão de pessoas no mundo estão sendo afetadas pelas ações de combate ao coronavírus, como o fechamento de escolas, o isolamento social ou quarentenas.
O maior pensador materialista e dialético depois de Marx e Engels, completaria 150 anos neste 22 de abril.
A despeito da grande ebulição política e social que vivemos agora, marcada por incertezas e constantes reviravoltas, o março de 2020, para frustração do presidente, não parece vocacionado para o golpe como foi o março de 1964
O primeiro ataque ao monte reuniu três batalhões de infantaria brasileiros, três grupos de artilharia e três pelotões de carros de combate norte-americanos.
Esse cenário não era exclusividade do Brasil. Na França, por exemplo, o voto feminino se tornou realidade em 1944 e, na Suíça, em 1971.
Sua história foi relembrada recentemente com o lançamento do livro Tebas: Um Negro Arquiteto na São Paulo Escravocrata, organizado pelo jornalista Abilio Ferreira.
Perdemos a Sizue. A eficiente, silenciosa e doce Sizue Imanishi foi vencida pelo câncer no dia 25 de janeiro.
No Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, comemorado dia 27 de janeiro, vale lembrar que os animais também sofreram durante o nazismo apenas por pertencerem aos judeus
O “piso paulista”, como ficou conhecido este calçamento, chegou primeiro à Av. Faria Lima, depois na Av. Amaral Gurgel e até na tradicional esquina da Av. Ipiranga com a Av. São João.
Por que a Alemanha, o país com um dos melhores sistemas de educação pública e a maior concentração de doutores do mundo na época, sucumbiu a um charlatão fascista?
Dois dias após s deposição do presidente socialista Evo Morales, da Bolívia, por um golpe militar de direita, em novembro passado, o presidente da AFL-CIO, Richard Trumka, usou o twitter para condenar o golpe e elogiar Morales por reduzir a pobreza e defender os direitos indígenas.
Como a segunda esposa do Rei Henrique VIII, Ana Bolena foi uma das mulheres mais poderosas do mundo no século XVI. De fato, o desejo de Henrique de anular seu primeiro casamento com Catarina de Aragon para que ele pudesse perseguir Anne é largamente creditado como um fator chave que levou a espantosa ruptura da Inglaterra com a Igreja Católica Romana, em 1533. Mesmo assim, seus colegas na corte de Tudor não se contiveram quando se tratava de suas ideias sobre ela. Descrições contemporâneas de Bolena a pintam como uma sedutora, faminta de poder, e até como uma bruxa de seis dedos que encantou o rei.
Johannes Gutenberg criou uma revolução há quase 600 anos. Com a invenção da prensa de tipos metálicos móveis, na década de 1450, esse ferreiro e editor alemão tornou os textos na Europa mais acessíveis.
A explosão de cores nos anos pós-guerra era evidência das extravagâncias de uma economia em crescimento e da maturação da sociedade americana de consumo.
Esses negros podiam ser escravos comprados por seus donos ou aqueles que prestavam serviços a diversas famílias como forma de obter um rendimento extra para o dono ou para si mesmos.
O AI-5 fechou o Congresso Nacional, dando plenos poderes ao presidente ditador e inaugurou uma série de Atos Institucionais que encastelaram cada vez mais o governo.
É certo que a situação das commodities e da economia chinesa, sobretudo após a crise de 2008, afetou a América do Sul. A agudização dos conflitos sociais e econômicos, entretanto, advém muito mais da disputa por poder de setores da elite, do ponto de vista nacional, e da disputa por hegemonia, do ponto de vista internacional.
Meses após o Marechal Deodoro da Fonseca enganar a própria mulher, burlar as recomendações médicas e levantar da cama - onde havia passado a madrugada daquele 15 de novembro febril - para proclamar a República brasileira, o país já conhecia a primeira crítica articulada sobre o processo que havia removido a monarquia do poder em 1889.
Em 24 de outubro passado registrou-se 90 anos do início da grande crise do capitalismo no Século XX, o chamado “crack da Bolsa”, quando as cotações da Bolsa de Nova York desabaram, levando junto a economia americana e mundial, que só se recuperaria plenamente após a Segunda Guerra.
Em 1939, meses antes da 2ª Guerra, Gandhi decidiu fazer um outro apelo, desta vez diretamente para o ditador nazista Adolf Hitler. O governo colonial não permitiu que nenhuma das cartas que ele escreveu para Hitler fossem mandadas, mas como um devoto da verdade e um oponente não violento, Gandhi sentiu-se moralmente obrigado a apelar.
A história do metalúrgico Santo Dias, morto pela polícia há 40 anos, levanta debates como a influência da igreja católica nos movimentos de esquerda na década de 1970, o papel das oposições sindicais e, sobretudo, a maneira como o Estado lidava com os trabalhadores durante a ditadura militar: à bala.
Pela primeira vez, as dez centrais sindicais dos trabalhadores decidiram se dar as mãos – por cima de suas notórias divergências – para realizar um ato unificado em memória de Santo Dias, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
Os termos são metáforas hoje, mas eles começaram como “descrições literais”, diz Sophia Rosenfeld, uma professora de história intelectual e cultural da Europa e América na Universidade da Pensilvânia. Aqui está como historiadores explicam as surpreendentes evoluções dos termos.
No dia 20 de setembro de 1519, cinco navios com 250 homens deixaram o porto de Sanlúcar de Barrameda, no sul da Espanha, em direção ao Atlântico. No comando da nau Trinidad estava o capitão português Fernão de Magalhães.
Se estivesse vivo, João Goulart (1919-1976) faria cem anos em 2019. Para marcar a data e saudar a memória do ex-presidente, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) promove nesta segunda-feira (16), em seu Auditório Paulo Kobayashi, a exibição do documentário Jango, de Silvio Tendler, seguida de ato solene. A programação – que se inicia às 17 horas – é uma iniciativa do mandato da deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP), em parceria com o Instituto João Goulart (IJG).
Depoimento de João Carlos Gonçalves, Juruna, Secretário Geral da Força Sindical, diretor do sindicato dos metalúrgicos de São Paulo na base região sul da cidade de São Paulo, na época.
Em 14 de janeiro de 1980, a Comissão Nacional da Unidade Sindical, formada por sindicalistas de todo o Brasil, reuniu-se no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, presidido na época por Joaquim dos Santos Andrade (Joaquinzão). Naquele dia foram programados a realização de um 1º de Maio nacional unificado e a realização do 1º Congresso das Classes Trabalhadoras.
Sob sinais de esgotamento da ditadura militar, em 29 de agosto de 1974, o presidente militar Ernesto Geisel anunciou, em uma entrevista coletiva, a linha que seguiria seu governo: “a distensão lenta, segura e gradual do regime”. Cinco anos depois, já no governo de seu sucessor, João Baptista Figueiredo, a lei da Anistia foi a ação mais emblemática deste processo que culminou com o fim da ditadura em 1985.
Sua fala leviana insinua que o objetivo das manifestações sindicais era garantir os salários dos sindicalistas, que a ditadura garantia esses salários e que, por isso, sindicalistas e ditadura eram parceiros.
Tantos cientistas tinham fugido do território ocupado pelos nazistas, que o Terceiro Reich sentiu a falta dos cérebros poderosos que precisavam para desenvolver a bomba. E a perda dos nazistas era o ganho dos Estados Unidos.
Casas e prédios destruídos, explosões de bombas, soldados armados de metralhadoras, população assustada fugindo pelas ruas, locomotivas arrancadas dos trilhos, tanques de guerra cruzando a cidade e trincheiras abertas nas ruas. Quem contempla as fotografias antigas acredita que são cenas de uma cidade europeia durante a Primeira Guerra Mundial.
Operários, de Tarsila do Amaral (1886-1973), é a mais conhecida representação da classe operária no Brasil. Pintada em 1933, durante a “fase social” da artista, a tela mostra o rosto de 51 trabalhadores da indústria, enfileirados à frente de um prédio e de seis chaminés de fábricas. São operários de diferentes idades e origens, mas com igual semblante de monotonia. E há, claro, 13 mulheres. Em média, uma a cada quatro pessoas retratadas ali é do sexo feminino.
A história nunca se repete seguindo o mesmo roteiro. Será que nossa situação atual se parece em algo à daqueles turbulentos anos 1930 na Alemanha?
As leis trabalhistas criadas durante a Era Vargas, na esteira da criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, de 1930, mexeu com o sistema de previdência nacional. Foi o início das grandes mudanças que ocorriam na sociedade e na legislação ao longo do século 20 até hoje, início do século 21.
Com linguagem didática e acessível, 'Sobre o autoritarismo brasileiro' procura na história as raízes de uma sociedade hierarquizada, violenta, racista e tentada com frequência por soluções antidemocráticas
Em 1986, milhões de filipinos tomaram as ruas de Manila em um protesto pacífico e oração na chamada Revolução do Poder Popular. O governo do então presidente Ferdinand Marcos foi derrubado no quarto dia.
Hubert Harrison foi um dos primeiros socialistas negros nos EUA, um forte defensor da igualdade racial e um pioneiro da análise de como os capitalistas usam o racismo para dividir a classe trabalhadora. Ele merece ser lembrado.
Em novembro do ano passado Presidente Trump disse que tantas como 15.000 tropas dos EUA podem ser implantadas na fronteira com o México, enquanto aproximadamente 3.500 migrantes de principalmente Honduras faziam seu caminho para o Norte. Sua crítica foi indignada, dizendo que ele estava jogando política com a questão da imigração, enquanto as eleições se aproximavam rapidamente. O membro do ranking Adam Smith (D-WA), do Comitê de Serviços Armados da Câmara, por exemplo, disse que “a (decisão) do Presidente é fundamentalmente errada e um ato político, em um tempo em que liderança é necessária. Nós não podemos militarizar a fronteira, e o Presidente Trump não ofereceu uma ideia clara do que nossas forças vão fazer lá”.
Os Estados Unidos devem pagar reparações aos afro-americanos descendentes de escravos? O debate sobre o pecado fundacional americano revive
No auge da onda de greves do ABC, a greve dos metalúrgicos de São Bernardo de 1979 começou com uma assembleia lotada no estádio da Vila Euclides. O processo, que durou de março a maio daquele ano, foi marcado por intervenção no Sindicato, grandes assembleias e por inovações, como a criação do fundo de greve.
Faz mais de cem anos que as duas maiores nações escravistas do Ocidente proibiram esse sistema iníquo. Mas a igualdade ainda não foi alcançada – nem no Brasil, nem nos Estados Unidos. Neste ensaio o jornalista José Carlos Ruy analisa os fenômenos que levaram os dois países a romper com a escravidão, nos marcos iniciais de seus regimes capitalistas, sem promover a igualdade étnica. Confira abaixo.
As eleições de 1982 foram um grande teste para a ditadura militar. Apesar de ter garantido a maioria dos governos estaduais e das cadeiras no Senado, o Partido Democrático Social (PDS, antiga Arena) perdeu a maioria na câmara dos deputados.
As esposas dos prisioneiros de guerra e dos desaparecidos em combate perceberam que sabiam mais do que qualquer outro sobre a situação. Muitas das mulheres estavam codificando cartas secretas para seus maridos logo abaixo dos narizes dos militares dos EUA e recebendo respostas detalhando a situação desesperada dos prisioneiros. Eles não podiam mais aguentar e ouvir as ordens ineptas de seu governo.
Nesta terça, 2, Jair Bolsonaro afirmou, em Israel, não ter "dúvida" de que o nazismo era um regime de esquerda.
A ditadura tentou destruir a inteligência brasileira - investiu contra artistas e pensadores para calar suas vozes e destruir os meios de comunicá-las. Mas a inteligência foi mais forte, e criou o Brasil moderno
Neste dia 31 de março de 2019, próximo domingo, a esquerda brasileira e o presidente Jair Bolsonaro se encontrarão com seu passado e com seu destino.
Nada há a comemorar em 31 de março, mas é preciso lembrar o sacrifício de democratas, patriotas e progressistas, para que nunca mais se repita.
Por trás das portas fechadas do Hospital Fatebenefratelli, em Roma, estava uma enfermaria com pacientes sendo tratados da Síndrome K. Essa doença nova e não familiar – cujo nome evocava a Síndrome de Koch (tuberculose) – era um forte impedimento para os soldados nazistas ocupantes que cumpriam buscas de rotina pelo hospital por judeus, partidários e antifascistas. Temendo infecção, os nazistas não se atreviam entrar na enfermaria, voltando sua atenção para outro lugar.
Albert Einstein é um nome conhecido. Até mesmo sua imagem é conhecida. Mas quantos conhecem sua história e, sobretudo, seu legado?
Com o agravamento da crise na Venezuela, um fantasma voltou a rondar a América Latina: o da ameaça de uma intervenção militar dos Estados Unidos.
Na década de 1970, período mais duro e sanguinário da ditadura militar, o ambiente de trabalho na Metalúrgica Alfa era dos piores. Não havia Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), não havia taxa de insalubridade, a empresa não depositava o FGTS dos seus funcionários e não pagava corretamente as horas extras.
Acaba de ser lançado, na Bahia, o livro “Corporação dos Enteados – tensão, contestação e negociação política na Conjuração Baiana de 1798”, da historiadora Patrícia Valim.
O tiro que em 15 de janeiro de 1919 matou a ativista socialista Rosa Luxemburgo aos 47 anos —e a torna ícone da esquerda alemã— ainda se faz ouvir cem anos depois.
Em Tropicália ou Panis et Circencis, ideias soltas e embaralhadas parecem não ter sentido. Mas este mosaico non sense gira em torno do tema da indústria como base de organização social e de criação de padrões. Em outras palavras, gira em torno da noção de avanço civilizacional, nos parâmetros da civilização ocidental.
"Costumo dizer que o regime militar não fez nada de bom para o Brasil, mas me pôs em outro rumo" – foi com este comentário que o jornalista Raimundo Rodrigues Pereira resumiu a trajetória que, nos anos 1960, fez dele o decano do jornalismo político e da imprensa alternativa no Brasil. Em 1968 ele trabalhou na primeira edição da revista Veja e, apesar da censura, com apoio de colegas como Mino Carta, escreveu matérias de denúncia histórica. Com isto deu vazão a uma ousadia que até hoje define o seu jornalismo. Aos 78 anos há idealismo de sobra! Nesta conversa franca e bem-humorada, Raimundo fez um mergulho nesse passado que já se mede em cinco décadas. Contou suas primeiras ações, que podem ser entendidas como de enfrentamento à “autoridade” – e aos que a encarnam mais visivelmente: os militares. Leia aqui os principais trechos de suas falas.
A inflação projetada em 1964 estava em 114% ao ano e ela terminou o ano muito mais baixa. Como foi feito o ajustamento? O ministro do Planejamento, Roberto Campos, se recusou a fazer o “tratamento de choque” proposto pelo FMI. Campos disse: “Não vou fazer porque geraria um desemprego muito grande e porque perderíamos o controle sobre o investimento público”. Isso em 1965.
Segundo Vargas Netto, nesta entrevista para o Centro de Memória Sindical, em 1968, antes da decretação do A-I5 (que nesta quinta, 13, completa 50 anos), havia espaço para uma resistência democrática. Mas entre atropelos, radicalizações e posições extremistas, o desfecho de 1968, em 13 de dezembro, foi a vitória da repressão e da ditadura descarada.
No contexto da Guerra Fria o golpe militar de 1964 impôs um regime alinhado politicamente aos Estados Unidos acarretando uma situação de atraso político, desigualdade social, censura aos meios de comunicação e de violenta repressão, que duraria duas décadas.
Nesta quinta-feira (6) foi lançada em São Paulo a biografia de Aurélio Peres ("Aurélio Peres — vida, fé e luta"), de autoria de Osvaldo Bertolino que, nesta entrevista, fala sobre a aventura de escrevê-la.
O Senado aprovou o projeto de lei (PLC 122/2017) que inscreve o nome do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira no Livro dos Heróis e das Heroínas da Pátria, guardado no Panteão da Pátria, em Brasília.
Erguido em agosto de 1961, o muro de Berlim, que dividia a cidade alemã em duas, foi o maior símbolo da Guerra Fria, que separou o mundo em dois blocos: os aliados dos Estados Unidos e os países sob influência da União Soviética. Com a decadência do lado soviético última na década de 80, o muro caiu, em 9 de novembro de 1989. Era o fim da Guerra Fria.
O professor Luiz Gonzaga Belluzzo é um mestre em duas artes. Tem o domínio da economia, que nunca reduz à arte matemática de muitos de seus pares, e também em outro campo notável, a arte da escrita, que manifesta em alguns textos de grande valor científico e literário.
Para explicar a situação econômica durante o regime militar no Brasil, o professor e economista Luiz Gonzaga Belluzzo abordou a situação internacional e o desenvolvimento da política brasileira de Getúlio Vargas até meados da década de 1970. Segundo ele aquela situação é muito diferente daquilo que a direita propõe atualmente.