Embora a incrível carreira de Murray incluísse tarefas como fotografar pessoas como a Família Real Britânica e algumas das maiores estrelas de cinema do mundo, aquele dia ainda fica acima, como ele escreve em um próximo livro sobre a experiência, “Tom Murray’s Mad Day Out with the Beatles” (Nota: O Dia Maluco de Tom Murray com os Beatles), do qual essas fotos foram tiradas.
Como Murray relata, ele não sabia verdadeiramente que a tarefa para a qual ele estava sendo mandado era para fotografar os Beatles; ele apenas sabia que seria um grupo pop de algum tipo e sua tarefa seria ajudar o principal fotógrafo da história. Se ele soubesse, poderia ter trazido mais do que apenas dois rolos de filme. Mas, graças em parte a sua juventude – ele não era um “assim chamado adulto”, como ele escreve no livro – ele rapidamente iniciou um relacionamento com os músicos, e foi capaz de colocar esses quadros para bom uso enquanto ele os seguia ao longo do dia.
“Quando eu cheguei em casa minha mãe me perguntou como o dia tinha sido, e eu disse: ‘Foi muito legal’”, ele escreve. “Ela perguntou o que eu tinha feito, e eu disse, ‘passei o dia fotografando os Beatles’, e fechei a porta. Ela gritou e berrou…” Esse dia se tornaria reconhecido como a última filmagem de publicidade que a banda participaria, antes de se separar no ano seguinte. Mas, mesmo quando o dia ficou famoso, inacreditável suficientemente, as fotos de Murray ficaram guardadas numa gaveta até 1998, quando ele exibiu as 23 imagens que ele tinha guardado através das décadas.
Adaptado do texto de Lily Rothman
Fonte: time.com
Tradução: Luciana Cristina Ruy