
Por Val Gomes
Foi uma apresentação curta, de um pouco mais de uma hora de duração, em um canto de sua casa em Belo Horizonte/MG, onde está em quarentena contra o coronavírus, mantendo o distanciamento social, inclusive dos irmãos, de seu filho de 21 anos e dos amigos músicos com quem ensaiava o show de divulgação de seu último álbum: Dínamo.
Lô Borges tocou “Trem Azul”, canção também gravada por Tom Jobim e Elis Regina, “Um girassol da cor de seu cabelo”, “Clube da Esquina n° 2”, “Paisagem da Janela”, “Equatorial”, “Dois Rios” e canções mais recentes.
Também apresentou músicas só de outros autores, como “Nada será como antes”, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, e “A força do vento”, de Rogério de Freitas, canção entregue-lhe por este compositor em uma fita cassete após um show em Juiz de Fora/MG.
Lô Borges intercalou histórias breves de sua carreira e do cultuado Clube da Esquina, saudou os profissionais da saúde na linha de frente contra o covid-19, criticou a irresponsabilidade do governo federal (que insiste no fim do isolamento social) e disse que é um “dever” de todos evitar o contágio e a disseminação do vírus.
Lô Borges, com a coragem e a convicção do grande artista que é, disse esperar um mundo após a pandemia mais propenso a preservar a natureza, combater a poluição e queimadas e acabar com as guerras, as desigualdades sociais e o abandono de pessoas nas ruas.
Fique em casa e aproveite!
Val Gomes é jornalista, assessor de imprensa do Sindicato
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