PUBLICADO EM 22 de set de 2021
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Copom: “Governo aumenta juros e frustra os trabalhadores”, diz Força

A Força Sindical repudia a decisão do Copom e ressalta que o governo Bolsonaro demonstra que a preocupação é apenas de manter a inflação sob controle e, pior, que continua insensíveis ao sofrimento de milhares de brasileiros que estão fora do mercado de trabalho ou em condições precárias na informalidade

A Força Sindical divulgou nota repudiando a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de aumentar, em 1,00% p.p. a taxa Selic. De acordo com a entidade, que tem em sua base cerca de 11 milhões de trabalhadores em sua base, o governo Bolsonaro demonstra que a preocupação é apenas de manter a inflação sob controle e, pior, que continua insensíveis ao sofrimento de milhares de brasileiros que estão fora do mercado de trabalho ou em condições precárias na informalidade.

Na nota, assinada pelo presidente da Força Sindical, Miguel Torres, a entidade deixa clara a insatisfação com a oportunidade que o Governo Bolsonaro perdeu para promover uma drástica redução na taxa básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no País. “Mais uma vez o Banco Central frustra os anseios dos trabalhadores”.

A Central defende ainda que apenas a implantação de uma política econômica eficaz, intensos investimentos no setor produtivo, a viabilização de um projeto efetivo de desenvolvimento para o País, e, claro, juros em níveis bem mais baixos, podem fazer com que o Brasil retome o caminho do crescimento econômico e social.

Veja a seguir a nota na íntegra:

NOTA TAXA SELIC – Governo impede geração de empregos com alta de juros

Os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) decidiram, nesta quarta-feira (22) pelo aumento da taxa Selic em 1,00% p.p. e, desta forma, o governo Bolsonaro demonstra que a preocupação é apenas de manter a inflação sob controle e, pior, que continua insensíveis ao sofrimento de milhares de brasileiros que estão fora do mercado de trabalho ou em condições precárias na informalidade.

O Banco Central perdeu uma ótima oportunidade para promover uma drástica redução na taxa básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no País. Ou seja: mais uma vez o Banco Central frustra os anseios dos trabalhadores.

É importante ressaltar que juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento e, consequentemente, a geração de empregos com mais renda, transporte de qualidade e moradias dignas.

Acreditamos, ainda, que apenas a implantação de uma política econômica eficaz, intensos investimentos no setor produtivo, a viabilização de um projeto efetivo de desenvolvimento para o País, e, claro, juros em níveis bem mais baixos, podem fazer com que o Brasil retome o caminho do crescimento econômico e social.

Migue Torres,
presidente da Força Sindical

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