PUBLICADO EM 17 de jan de 2018
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Voto não é só direito, é responsabilidade

Mas, por outro lado, podemos citar diversas ações positivas feitas por quem foi eleito e é comprometido com a coisa pública, como crescimento econômico com geração de empregos, valorização do salário mínimo, maior acesso às universidades, aprovação do 13º salário, redução da jornada de 48 para 44 horas, direitos de férias. Tudo aprovado no Congresso Nacional.

Em conversas nos ônibus, metrôs e botequins, todos acusam políticos de más feitorias contra a sociedade e, especialmente, contra os trabalhadores. Em parte, não discordo.

Mas, por outro lado, podemos citar diversas ações positivas feitas por quem foi eleito e é comprometido com a coisa pública, como crescimento econômico com geração de empregos, valorização do salário mínimo, maior acesso às universidades, aprovação do 13º salário, redução da jornada de 48 para 44 horas, direitos de férias. Tudo aprovado no Congresso Nacional. O ponto é, se há bons e maus políticos, é porque alguém votou neles, anulou ou votou em branco, favorecendo quem não quis.

Por isto, neste ano eleitoral, enfatizo a importância da participação na vida política do País e a de exercer o direito de voto. É fundamental que estejamos organizados socialmente, seja em um partido, um sindicato ou mesmo em um centro comunitário. O voto é mais do que um direito: é uma responsabilidade que temos com a democracia. Ao anular ou votar em branco, o vitorioso será o inimigo de seus direitos.

Em nossa história na Velha República apenas homens com determinada renda votavam. As mulheres conquistaram este direito em 1932. E o sufrágio universal só ocorreu muito recentemente, em 1988. Até então, o voto era negado aos analfabetos, um percentual significativo da população, sem falar dos soldados e marinheiros. A partir de 1988, com a Constituição vigente até hoje, o eleitorado aumentou consideravelmente. Através do voto o povo conquistou um poder de pressão por políticas públicas.

Se hoje estamos perdendo esses direitos no Congresso é porque temos menos pessoas a nosso favor, que defendem os nossos direitos. Por isto afirmo que o voto também é uma força que podemos e devemos usar. Ele decide quem vai dirigir o País e os eleitos para o Congresso, que poderão aprovar ou retirar seus direitos.

Antes, a gente não votava. Agora, eles têm que nos engolir. Ao longo de 2018, prepare-se para usar bem uma de nossas armas mais poderosas: o voto!

João Carlos Gonçalves, Juruna é Secretário-geral da Força Sindical e vice-presidente dos Metalúrgicos de São Paulo

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