As centrais sindicais brasileiras uniram-se em uma nota pública de solidariedade aos trabalhadores e ao povo argentino, condenando as políticas do governo de Javier Milei.
Os dirigentes afirmam que as medidas impostas pelo governo argentino representam um ataque direto aos direitos trabalhistas, à justiça social e à dignidade da classe trabalhadora.
Eles destacam que milhões de aposentados, pensionistas e servidores públicos foram lançados na miséria em consequência das políticas neoliberais e da extrema direita.
As entidades ressaltam a necessidade de fortalecer a luta continental contra o avanço da extrema direita e defender um projeto de sociedade mais justo e inclusivo.
O documento também saúda o “Foro para la Defensa del Derecho del Trabajo y la Justicia Social”, liderado pelo Dr. David Duarte, da Universidade de Buenos Aires.
As centrais afirmam que a luta por trabalho digno e direitos humanos ultrapassa fronteiras e deve unir os povos da América Latina em solidariedade mútua.
Os líderes sindicais reforçam que resistir aos retrocessos é um dever coletivo, indispensável para garantir democracia, igualdade e proteção social efetiva.
A nota é assinada por Sérgio Nobre (CUT), Miguel Torres (Força Sindical), Ricardo Patah (UGT), Adilson Araújo (CTB), Moacyr Tesch (NCST), Antonio Neto (CSB), Nilza Pereira de Almeida (Intersindical Central da Classe Trabalhadora) e José Gozze (Pública Central do Servidor).
“Viva a Argentina! Viva o Brasil! Viva a nossa América Latina!”, conclui o manifesto, que simboliza a unidade sindical e a defesa da democracia regional.
Confira a nota na íntegra:
CENTRAIS SINDICAIS DE APOIO E SOLIDARIEDADE AOS TRABALHADORES E AO POVO ARGENTINO
As Centrais Sindicais Brasileiras manifestam apoio e solidariedade aos trabalhadores, trabalhadoras, ao movimento sindical e ao povo Argentino, contra as políticas nefastas implantadas no Governo Javier Milei.
Consideramos que nesse difícil e grave momento para os trabalhadores e a população da Argentina, é fundamental fortalecer as ações e a luta contra à extrema direita, representada pelo governo Milei, cujas políticas econômicas e sociais ameaçam os direitos dos trabalhadores e a justiça social deixando milhões de aposentados, pensionistas e funcionários públicos na miséria.
Nesse sentido, também saudamos o “Foro para la defensa del derecho del trabajo y la Justiça Social”, um importante espaço de articulação de várias entidades e personalidades da sociedade civil argentina, liderado pelo Dr. David Duarte da Universidade de Buenos Aires (Argentina).
A luta pela dignidade do trabalho e pela proteção dos direitos humanos é uma causa que transcende fronteiras. É uma luta de todos!
Juntos, devemos resistir a qualquer tentativa de retrocesso e promover um futuro mais justo e igualitário para todos.
Reiteramos nosso apoio incondicional as lutas e as iniciativas dos trabalhadores argentinos, toda a sociedade, em defesa da democracia e por seus direitos.
Viva a Argentina! Viva o Brasil! Viva a nossa América Latina!
São Paulo, 23 de outubro de 2025
Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Moacyr Tesch Auersvald, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)
Nilza Pereira de Almeida, Secretária Geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
José Gozze, Presidente da Pública Central do Servidor
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