A autora fala sobre como o identitarismo, na esquerda, ofuscou a luta de classes e trouxe nova vida ao sistema capitalista.
Em depoimento ao Centro de Memória Sindical, Chamorro lembra que quando era operário numa fábrica têxtil participou de uma ação, em 1946, onde os trabalhadores, ao reivindicarem a gratificação natalina, foram contemplados com sacos de laranja.
Os 100 anos de Martinelli, nos convida a pensar sobre o papel do sindicalismo hoje e suas propostas para o desenvolvimento nacional.
A história do metalúrgico Santo Dias, morto pela polícia há 45 anos, levanta debates como a influência da igreja católica nos movimentos de esquerda na década de 1970, o papel das oposições sindicais e, sobretudo, a maneira como o Estado lidava com os trabalhadores durante a ditadura militar: à bala.
Descubra a exploração capitalista na era colonial britânica na Índia. Como o capitalismo e o colonialismo se entrelaçam na história.
A história de Getúlio Vargas e suas transformações no Brasil: Ministério do Trabalho, CLT e grandes empresas como a CSN e Petrobras.
TV GGN faz o debate: O legado de Getúlio Vargas. Participam: Luiz Nassif e Luiz Henrique Lima e Carolina Maria Ruy. Confira no dia 25 de agosto, a partir das15hs
71 sindicalistas assinam artigo em homenagem à Getúlio Vargas: presidente comprometido com o povo, que deixou um grande legado para o país.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco lançou o livro sobre seus 60 anos. Dois fatos de relevância nacional merecem destaque: a greve de 1968 e a questão da saúde e segurança do trabalhador.
Conheça a história de Abdias Nascimento, figura importante do ativismo brasileiro, e seu exílio voluntário. Abdias, que morreu em 2011 aos 97 anos, foi escritor, pintor professor universitário, político e ativista dos direitoshumanos.
No Dia da Luta Operária, Clodsmidt Riani Filho leu uma carta que seu pai, o histórico sindicalista Riani, enviou à sua mãe, no momento em que sofreu repressão do golpe militar. Reproduzimos aqui o conteúdo da emocionante carta.
Saiba mais sobre o Dia da Luta Operária e sua importância na história brasileira. Conheça as personalidades homenageadas neste ano
Conheça o projeto Arte e Cultura apresenta 60 obras de resistência selecionadas por jornalistas através do CMS
É o primeiro pedido de anistia coletiva apresentado por uma entidade sindical. Metalúrgicos lembram que fizeram parte da resistência democrática
Um Sindicato em sintonia com a história do trabalhador.
Considerado um dos maiores jogadores e o maior driblador da história do futebol, Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha, é humilde de nascença.
9 de julho dia da luta operária em referência à greve de 1917, onde foi assassinado o sapateiro José Martinez, que dá nome ao troféu.
São muitas as histórias que construíram os 60 anos do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região. Apresentamos aqui, uma delas.
Barbosa foi vítima de um grande cancelamento, antes mesmo de surgir o termo, mas também vítima de racismo no futebol brasileiro
Conforme nota da coluna Painel, da Folha de São Paulo, representantes de nove centrais sindicais e da UNE (União Nacional dos Estudantes) divulgaram uma nota conjunta em que fazem um apelo ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para que vete um projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo homenageando o coronel Erasmo Dias, expoente da ditadura.
A Consolidação das Leis Trabalhistas, aprovada pelo presidente Getúlio Vargas no dia 1º de Maio de 1943, representou uma mudança radical na forma como o Estado brasileiro trata o povo. Com 922 artigos, a CLT passou um pente fino nos diversos ofícios praticados no país em uma enorme tarefa de organizar o mundo do trabalho. Ela definiu o que é rural e urbano, o que é serviço público e privado, delimitou jornadas, definiu os deveres dos empregadores, abordou questões de saúde e segurança, previdência social, representação sindical etc. Foi um esforço de projetar o país em larga escala nunca antes visto.
A participação dos metalúrgicos de São Paulo na redemocratização do país
Alguns governos democráticos descaradamente aprisionaram líderes sindicais e usaram violência policial e militar para acabar com as greves que os sindicatos lançaram contra pacotes de reformas econômicas neoliberais. Outros enfraqueceram a oposição sindical através de táticas mais sutis, como restringir os direitos dos trabalhadores de se organizar, proibir greves, ou ameaçar retaliar contra trabalhadores grevistas.
As reivindicações dos trabalhadores eram diretas: um dia de oito horas, maiores salários e melhores condições de trabalho, um sistema de função sênior, um reconhecimento oficial para seu sindicato, o novo Trabalhadores Automotivos Unidos. A despeito da aparente atmosfera de calma no primeiro dia de greve, a empresa e seus patronos políticos foram rápidos e brutais em sua resposta.
A homenagem a personalidades de referência para a luta dos trabalhadores, com atuação entre 1822 e 2022, marca a comemoração do Bicentenário da Independência promovida pelo sindicalismo brasileiro. Entrevista com Carolina Maria Ruy, jornalista, pesquisadora e coordenadora do Centro de Memória Sindical
Santos de Pelé venceu o duelo final contra o poderoso campeão mundial e bi continental, o Peñarol, do Uruguai, e conquista pela primeira vez a copa Libertadores da América no dia 30 de agosto de 1962.
"Esforço-me para aceitar que muitos brasileiros não acreditam no apagamento da história, no apagamento da nossa memória, mas não consigo e hoje posso dizer que não quero. Não quero e não vou (uma das poucas coisas boas de envelhecer é não precisar dar satisfação a ninguém). No entanto, para fazer esses brasileiros entenderem que a verdadeira biografia do nosso Brasil não é essa contada pelos opressores, é preciso contá-la e recontá-la incessantemente”. A frase é ex-primeira-dama do Brasil, Maria Thereza F Goulart, no prefácio do livro “Riani: as botinas tentaram calar”, 1ª parte, que será lançado em Juiz de Fora no dia 22 de junho, em sessão solene na Câmara Municipal, que homenageia o centenário de Clodesmidt Riani (completo em 2020).
A conquista do voto feminino chegou aos 90 anos em 2022. Assim como a carteira profissional. E o que uma coisa tem a ver com a outra? Tudo a ver. A conquista do voto feminino e a instituição da carteira profissional, que identifica os trabalhadores urbanos garantindo-lhes uma série de direitos, foram etapas das transformações que o Brasil viveu a partir de 1930 passando de um país essencialmente rural para um processo ascendente de urbanização.
Para contribuir com o atual debate sobre racismo e ajudar a desfazer a tese do famigerado "racismo reverso", publicamos em partes os 11 capítulos do livro que o jornalista José Carlos Ruy deixou pronto antes de morrer em fevereiro de 2021. A última edição do livro foi concluída em outubro de 2020. A vontade do autor era que esses escritos fossem dedicados à memória do pensador Clóvis Moura (1925-2003).
O relato inovador de Karl Marx sobre as formas de alienação do trabalho é uma parte inestimável de seu pensamento. Para Marx, a alienação foi fundamental para compreender o capitalismo e como desmantela-lo.
Os indígenas convertidos ao protestantismo estavam ao lado dos holandeses que invadiram terras brasileiras, que na época era colônia portuguesa, enquanto junto aos portugueses estavam os indígenas catequizados ao catolicismo.
Além de resgatar as lutas populares através de uma série de artigos, atividades e debates, vamos criar uma seleção de 200 nomes de personalidades que nos inspiram e que valorizaram a nossa classe. Serão trabalhadores artistas, políticos, intelectuais, jornalistas, estudantes, religiosos etc, que ajudaram a formar a vocação humanista, solidária, criativa e modernista do povo brasileiro e que representam para nós os imortais na nossa história!
Na escola aprendemos sobre Cristóvão Colombo e sua viagem pioneira de 1492. Apenas duas décadas depois disso, contudo, os exploradores europeus tropeçaram no Pacífico, um oceano quase duas vezes maior do que o Atlântico e muito mais difícil para navegar.
Milhares de sertanejos, seguidores de Antônio Conselheiro e suas promessas messiânicas, acabaram dizimados pelo Exército. Mais de um século depois, vulnerabilidades da população rural persistem, apontam historiadores.
Textos inéditos do abolicionista estão nos dez volumes que serão apresentados nesta sexta-feira, dia 1º, às 17h30
Com um saldo de 2996 mortos nos atentados de 11 de setembro, o governo de George W Bush (o filho) sentiu que era o caso de endurecer as leis e os contra-ataques. A série mostra o que já sabemos, que ele fez muito mais do que isso. Com a população em pânico, Bush e sua equipe deitaram e rolaram no desrespeito às leis, à Constituição e aos princípios humanitários e democráticos que os americanos gostam de exaltar.
Com o começo da Guerra Fria em 1947, a Rússia atacou a hipocrisia dos EUA e o que ela via como sua falta de direitos humanos: a segregação racial no Sul; a falta do direito de as mulheres escolherem; suas numerosas invasões de Países estrangeiros; o tratamento de má qualidade de seus trabalhadores; e o tratamento de seus povos indígenas. Em retaliação, economistas dos EUA argumentaram que essa liberdade econômica, através do neoliberalismo, foi construída sobre uma estrutura moral e institucional baseada em uma ordem de livre mercado.
“A Matter of Moral Justice, Black Women Laundry Workers and the Fight for Justice”, de Jenny Carson, é um importante novo livro. Embora ele ainda não tenha tradução para o português, conta a história de trabalhadoras de lavanderias e sua luta de 108 anos por justiça, de 1912 a 2020. Seria importante em qualquer época, mas a publicação em 2021, outro ano de pandemia em andamento que continua a redefinir o conceito de “trabalhadores essenciais”, faz esse livro especialmente relevante. Os trabalhadores de lavanderias são trabalhadores essenciais; hospitais e hotéis não poderiam operar sem eles.
Sérgio Nobre: Olhar o passado, buscar nele e em tudo que aprendemos nessas décadas o conhecimento para enfrentar desafios do presente e do futuro, este é o sentido de celebrar o 38º aniversário da nossa central
No dia 24 de agosto de 1954, há 67 anos, o presidente Getúlio Vargas se suicidou. Em seus últimos dias de vida ele foi atormentado por uma grande pressão por parte do exército, do congresso nacional e da imprensa. Seu suicídio causou comoção popular repercutindo nas forças políticas da época. Segundo historiadores, com esta atitude drástica ele conseguiu adiar por dez anos um golpe militar que poderia eclodir em 1954.
Realizada nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 1981, na colônia de férias do Sindicato dos Têxteis de São Paulo, na Praia Grande, a Conclat consistiu em um encontro de sindicalistas de todo o Brasil para debater a luta pela democracia (ainda era ditadura militar), questões relativas aos trabalhadores na Assembleia Nacional Constituinte e a estrutura sindical.
De acordo com dados do Memorial do Muro de Berlim, desde a construção até a queda, em 1989, pelo menos 140 pessoas foram mortas no local.
Um novo ânimo no movimento sindical, como ocorreu há 40 anos, na 1ª Conferência da Classe Trabalhadora, a Conclat, é fundamental para avançarmos. A Conclat de agosto de 1981 inseriu os trabalhadores no debate sobre a volta da democracia, além de discutir a estrutura sindical e de lançar as bases para as centrais contemporâneas. Por isso foi um marco que influenciou o movimento nestas quatro décadas.
As homenagens são uma iniciativa do vereador Antonio Donato (PT), em parceria com as centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical e Intersindical Central da Classe Trabalhadora
9 de julho comemora-se na cidade de São Paulo o Dia da Luta Operária. Fruto de uma lei que aprovei em 2017, para homenagear o centenário da greve geral de 1917. Vamos conversar sobre isto e muito mais no próximo Papo da Segunda. Acompanhe.
Homenagem está ancorada em sua importância na história recente do Brasil e em sua excelência enquanto personalidade intelectual
Sul de Chicago, Dia Memorial de 1937: Mollie West estava lá com um grupo de veteranos do ensino médio. Curtis Strong simplesmente estava lá. Aaron Cohen estava lá por causa das responsabilidades atribuídas a ele pelo Partido Comunista. “Lá” era o campo em frente à fábrica Republic Steel, no Sul de Chicago, lugar do Massacre do Dia Memorial de 30 de maio de 1937.
Os 80 anos do Sindicato dos Comerciários de São Paulo nos convida a pensar sobre a evolução da categoria e, desta forma, sobre a evolução da própria cidade. Típicos trabalhadores dos centros urbanos, os comerciários assumem um perfil que muda conforme muda a cidade, com seus horários, suas rotas e as exigências impostas pela necessidade de lidar com o público. O comércio também define não só a paisagem de uma cidade, mas também sua divisão social. As lutas desses trabalhadores expressam, desta forma, as mudanças de paradigmas de um ambiente urbano em constante transformação. Como, por exemplo, a resistência no processo de fechamento do Mappin, em um momento em que as lojas de rua eram desafiadas pela explosão de shoppings centers, a luta pela regulamentação do trabalho aos domingos, em um contexto em que o padrão de consumo passou a demandar lojas abertas durante períodos maiores, a realização dos mutirões do emprego, já mostrando um perfil global do Sindicato e respondendo a uma crise deflagrada com a reforma trabalhista de 2017 e, por fim, os desafios colocados pela necessidade de fechamento do comércio na pandemia do coronavírus.
O gênio de Albrecht Dürer dominou de tal forma a arte da primeira revolução burguesa na Alemanha que foi chamada de época de Dürer.
Em 1985 um conflito entre a fábrica Rheem, que produzia embalagens de lata, e seus funcionários, que trabalhavam em condições degradantes e com baixos salários, marcou a decadência da famigerada Lei 4.330, a lei antigreve.
“Relembrar os 25 anos do Massacre de Eldorado do Carajás significa homenagear todos os camponeses na luta pela posse da terra por séculos neste país”, diz Cleber Rezende, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, seção Pará (CTB-PA)
“Quando a maioria dos trabalhadores perceber que as guerras são bárbaras, profundamente imorais, reacionárias e antipopulares, então as guerras terão se tornado impossíveis”. (Rosa Luxemburgo)