O rock and roll é o grande fenômeno mundial de massas surgido em meados do século passado, e que ainda mantém o vigor excepcional.
Antes do Barão Vermelho, bem no início da década de 1980, Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza cantava no Circo Voador, com Bebel Gilberto. A banda, liderada por Roberto Frejat, também não passava de uma banda de garagem que se apresentava no circuito underground. Cazuza e Barão formaram um casamento perfeito que, em pouco tempo alcançou sucesso nacional. Gravaram a música tema do filme Bete Balanço e fizeram bonito no Rock’in’Rio de janeiro de 1985
E Cazuza cantou de tudo. Viveu como quis. E mesmo sendo filho da burguesia, como ele próprio diz, entendeu que o capitalismo destrói o mundo, a vida e é contra o amor.
O ator Leonardo Villar morreu hoje (3), em São Paulo, aos 96 anos, vítima de uma parada cardíaca. Nascido em Piracicaba, em 25 de julho de 1924, Villar ficou internacionalmente conhecido após interpretar a personagem Zé do Burro em O Pagador de Promessas, de 1962. O filme foi vencedor da Palma de Ouro do festival de Cannes, na França.
O poeta Noel Rosa já observava, em sua época, a incoerência entre as origens, o discurso e o modo de vida de certos políticos corrompidos e deslumbrados pelo poder. E com um samba afiado denuncia; na voz de Paula Toller
Michael Moore defendeu os direitos e interesses dos trabalhadores por décadas. Mas seu novo filme, “Planet of the Humans” (Planeta dos Humanos) abraça narrativas anti-humanistas e anti classe trabalhadora, de superpopulação e consumo excessivo.
Arte de rua; streetart em Sampa São Paulo Brasil Local: Av Rebouças Data: 2915/06/14 Câmera: SONY_RX100M2 Foto: J Goncalves Leia também: Ode ao trovador do trabalho, Woody Guthrie
O que Luísa Sobral, Bom Jovi, Luiz Gonzaga, Belchior e Marcelo D2 têm em comum? Além da música e do talento, a vontade de viver em liberdade e cantar o desejo de transformar o mundo num lugar para todos.
Cantora passou os últimos quatro anos resgatando de fitas cassete a cifras de músicas, de reportagens a vídeos e agora, “nas nuvens”, exibe Inclusive canções inéditas
O Sesc São Paulo deu início, neste mês, à série Cinema #EmCasaComSesc, com exibição de filmes em streaming na recém-lançada plataforma Sesc Digital, que reserva um espaço exclusivo para as sessões. Toda semana serão disponibilizados quatro novos títulos, entre longas e documentários, sempre a partir de quinta-feira, com acesso gratuito a qualquer hora do dia e sem necessidade de cadastro.
Três filmes recentes abordam o comportamento humano em situações de crise econômica e social e expõe suas visões sobre os mais pobres no mundo capitalista.
Produzida em 1986, há 34 anos, a música permanece espantosamente atual. A violência da polícia contra manifestações democráticas, o discurso repressivo da lei e da ordem, o governo que, no lugar de apresentar soluções, gera mais crises, "Meninos nos sinais, mendigos pelos cantos", cada vez mais presentes em uma paisagem urbana marcada pela grave crise econômica, e os negros, cansados de apanhar. Com uma letra compacta, marcada por repetições em quatro trechos, cada um com uma mensagem sobre a sociedade - a polícia, o governo, a cidade, os negros - Selvagem parece dar voltas em torno de si mesma. Será uma analogia à realidade brasileira que, por mais busque avançar, volta para os mesmos problemas? Ou um hino das contradições de um Brasil selvagem?
Proposta visa garantir salário para trabalhadores do setor, além de prorrogar prazo para aplicação de recursos e dívidas
O compositor Lô Borges, um dos criadores mais significativos da música popular e pop do Brasil, apresentou-se ao violão em sua live Raiz, na noite de sábado, 16 de maio de 2020, com músicas feitas em parceria com Milton Nascimento, Beto Guedes, Fernando Brant, Ronaldo Bastos, Márcio Borges, Samuel Rosa e Nando Reis.
Para fazer a inscrição gratuita, os candidatos devem preencher online uma ficha, disponível no site http://radiomec.ebc.com.br e fazer o upload do material solicitado no regulamento. Público poderá acompanhar lives dos selecionados em cada etapa
A letra de 'Inumeráveis' de Chico Cesar mostra que os mortos da pandemia não são números. São vidas, com sonhos, projetos e história. Se números não tocam a gente, espero que nomes consigam tocar, diz o poeta.
Filme russo "Caminho para Berlim" é sessão de cinema ideal para marcar o 75º aniversário da Vitória sobre a Alemanha nazista.
Por Marcos Aurélio Ruy Pela primeira vez a seleção de músicas é de um único autor. Para homenagear o Dia do Trabalhador – 1º de Maio – a presença de Chico Buarque em todas as canções escolhidas, solo ou em parceria, com a vontade expressa do autor carioca em ajudar com sua arte a tornar […]
Foi no dia 30 de abril do ano passado que a sambista Beth Carvalho deixou o Brasil órfão da artista que encarnou a voz do samba. Era véspera de 1º de maio, dia do trabalhador, data querida pela cantora que teve a carreira marcada por abraçar as causas políticas populares e as lutas democráticas.
Arte de rua; streetart em Sampa São Paulo, Brasil Local: Beco do Batman Data: 2015/06/05 Câmera: NIKON D3100 Foto: J Goncalves Leia também: Geraldo Vandré canta: Canção Nordestina; música
A pandemia do novo coronavírus atingiu em cheio o planeta e como disse em entrevista à BBC Brasil, o médico Drauzio Varella, a desigualdade está sendo avassaladora contra os mais vulneráveis, num dos países mais concentradores de riquezas do mundo, como é o Brasil.
Por Marcos Aurélio RuyOrganizado por Lady Gaga, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a ONG Global Citizen apresentam neste sábado (18), a partir das 16h, a chamada “live das lives”, o festival One World: Together At Home (Um Mundo: Juntos em Casa), com a participação de dezenas de artistas de vários países. Os espetáculos […]
A causa da morte de Moraes ainda não foi informada. Também não há informação sobre quando e onde será o sepultamento.
A temporada de Caravanas percorreu dez cidades brasileiras e Lisboa e Porto, de Portugal, em 2018, alternando as canções inéditas e grandes sucessos de Chico Buarque, atingindo um público superior a 200 mil pessoas.
Em tempos de ficar em casa para preservar a vida de todo mundo, a seleção de músicas se relaciona com o momento e o transcende com a visualização de um possível futuro com mais humanidade.
Uma pandemia, inesperada e inusitada, resignificou a dinâmica urbana mundial e nos obrigou a parar. Neste ano de 2020, com a expansão do coronavírus pelo mundo, fomos obrigados a rever nossas prioridades e a resgatar valores essenciais: a solidariedade e a proteção à vida.
Em meio ao combate à pandemia do coronavírus, a música popular brasileira perdeu um de seus grandes representantes. Riachão (Clementino Rodrigues) morreu na segunda feira (30). Aos 98 anos, sobrava energia ao compositor e cantor baiano que estava trabalhando em um disco com músicas inéditas ainda para este ano.
Em tempos de combate à pandemia do coronavírus, a seleção de músicas desta edição versa sobre a vida que temos e a que desejamos para nós e para as futuras gerações. Mesmo em isolamento, continuar trabalhando com afinco para queimar toda a semente do mal. O dinheiro não vale mais que a vida humana. As cinco canções aqui apresentadas vislumbram toda a força necessária para resistir e derrotar o inimigo da vida.
Uma seleção de canções sobre a necessidade de permanecer em casa, nestes tempos do novo coronavírus, justamente quando o país tem um governo inoperante, inconsequente e incapaz de propor soluções viáveis para o Brasil superar essa pandemia.
No ano em que se completam os 160 anos da publicação do livro Úrsula, abolicionista e contra a opressão da mulher, é preciso reconhecer o lugar de sua autora, Maria Firmina dos Reis, entre os fundadores do romance brasileiro.
O menino da porteira começa com a imagem bucólica de um garoto vivendo feliz no meio da natureza. Mas depois se transforma em uma peça trágica. Pode ser interpretada como uma metáfora das relações de dominação no campo, onde o menino é o trabalhador, frágil, ingênuo e oprimido, e o boi o poderoso senhor de terra (ressalvando que a situação não deve ser atribuída aos animais, que não tem, na realidade intenções de prejudicar o outro). Pode também ser uma alegoria da profunda transição social, do predomínio do rural para o predomínio do urbano. Isso pode ser entendido quando ele fala em "porteira fechada", quando fala sobre a cruz no estradão, ou quando ele pressente que vê a imagem do menino e o triste rangido, como uma lembrança de algo que ficou para trás.
Abre esta seleção um ijexá – ritmo nigeriano trazido por negros escravizados para a Bahia, bastante presente em blocos afros de Salvador ainda hoje – da cantora e compositora paraense Railídia Carvalho, em parceria com Douglas Germano. Cangalha, que denomina o primeiro álbum de sua carreira, lançado em 2017, mostra a força criativa dela que também jornalista.
"Lugar de criança é na escola". Esse lema tem unido as centrais sindicais e os movimentos sociais, com o objetivo de erradicar o trabalho infantil. Muito tem melhorado em nosso país, mas ainda há muito o que fazer, pois a renda infantil torna-se complemento à baixa renda familiar. É disso que trata o poeta nesta música.
Mesmo com a previsão de reabrir parcialmente o Museu Nacional para as comemorações do bicentenário da independência do Brasil, em 2022, a reforma completa do palácio imperial Paço de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, destruído por um incêndio no dia 2 de setembro de 2018, só deve ser concluída em 2025.
Promessa é dívida e como prometido, nesta edição sete canções feitas por homens sobre as questões da mulher. Em duas edições anteriores foram músicas compostas por mulheres, Elas por Elas e agora Elas por Eles, numa reflexão importante sobre a luta pela emancipação feminina e igualdade entre os gêneros. Uma singela homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
A poesia revela bem o pensamento discriminatório em relação a mulher. Se comparado com tempos idos, grandes mudanças aconteceram. E a cada dia pode melhorar. Mas também pode retroceder. Essa é a disputa que está sempre em jogo em nossa sociedade.
Um coletivo de artistas uniu suas forças para apresentar um possível desenho de programação e assim, atrair a atenção de patrocinadores para a importância de se investir em iniciativas como a Mostra de Teatro de Objetos – Poéticas do Feminino. Por Marcos Aurélio Ruy Com uma programação extensa, a mostra começa nesta sexta-feira (6) e […]
Nesta edição uma homenagem às mulheres de luta com canções sobre as questões de igualdade de gênero. Todas as músicas são de autoria ou têm participação de mulheres. Elas por Elas. Na próxima uma seleção de autores sobre o mesmo tema: Elas por Eles.
O projeto Vídeo Mobile chega em Mogi das Cruzes com o intuito de compartilhar com os adolescentes o processo de criação de curtas-metragens, além de abordar temas sobre o conceito artístico dos trabalhos audiovisuais. As Oficinas gratuitas acontecem de 09 a 12 de março, sendo o último dia com evento de encerramento e entrega de […]
O filme Negação, de Mick Jackson (disponível no Netflix), foi lançado nos EUA pouco mais de um mês antes da vitória de Donald Trump nas eleições de 2016. Aquela eleição fez emergir um pensamento reacionário, que se opõe à ciência, à história, aos direitos humanos e aos avanços civilizatórios, que até então parecia disperso. Fosse produzido alguns meses depois, talvez a conclusão do filme fosse relativizada.
A três vezes indicada ao Oscar finalmente teve a chance de fazer um discurso de agradecimento, quando “Indústria Americana” ganhou por Melhor Documentário. Durante o discurso, Reichert citou o Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels, proclamando na TV ao vivo: “Os trabalhadores tem mais e mais dificuldades nos dias de hoje – e nós acreditamos que as coisas vão melhorar quando ‘trabalhadores de todo mundo uni-vos!’”
Em 20 de janeiro de 1920, cem anos atrás, Federico Fellini nasceu na cidade italiana de Rimini
A música elaborada em 1985 fala do processo de redemocratização no país, questionando o poder e o sistema que levava à desigualdade social.
A seleção de músicas desta edição se fundamentou na frase da diretora do filme Indústria Americana, Julia Reichert, que levou o prêmio de Melhor Documentário no Oscar 2020. “Os trabalhadores têm cada vez mais dificuldade hoje em dia, e acreditamos que as coisas vão melhorar quando os trabalhadores do mundo se unirem”. Qualquer semelhança com o Manifesto Comunista (1848), de Karl Marx e Friedrich Engels, não é mera coincidência.
Sucesso na década de 1980, a música descreve o que ainda é a realidade de inúmeras empregadas domésticas. Os sinais de avanços que surgiram, como a PEC das domésticas, podem ter sido positivos, mas se perdem em uma situação onde o trabalho é cada vez mais desvalorizado. Com humor irônico Dussek expressa o microcosmos da luta de classes que, ao contrário da canção, não encontra justiça, ou "vingança".
“Parasita” é um soco no estômago. Logo na primeira cena o filme diz a que vem: está ali na tela uma família vivendo claramente em condições insalubres, num apartamento que é um porão, com pouca luz, pouca ventilação, pouco espaço.
Muito mais que o conflito de cultura, o documentário indicado para o Oscar foca em questões que acontecem nos locais de trabalho em todas as parte do mundo: a inovação tecnológica, as mudanças de produção e as relações de trabalho.
Antes da abertura da mostra, que ocorre em 19 de fevereiro, entradas poderão ser agendadas presencialmente e também por site e aplicativo A exposição é gratuita, funciona de quarta a segunda, 9h às 21h e fica em cartaz até o dia 11 de maio.
Horários de turnos, horários noturnos, no sistema atual de trabalho da sociedade moderna, tem dificultado o relacionamento humano na família, no prédio, no bairro e na cidade. Como viver em harmonia nesse caso? É disso que trata a melodia.
Por Marcos Aurélio Ruy Entrevistado pela equipe do programa Timeline, da Rádio Gaúcha, o ex-apresentador do Big Brother Brasil, Pedro Bial escorregou na prepotência e no machismo. Numa pergunta que soou encomendada, sobre o documentário Democracia em Vertigem, de Petra Costa, único representante do Brasil no Oscar 2020, o apresentador do programa Conversa com Bial, da Globo, destilou sua […]
Morando em Portugal e com uma agenda cheia de shows no Brasil, o violonista e compositor Yamandu Costa é um dos maiores fenômenos da música brasileira quando se trata de explorar as diversas possibilidades de um violão de sete cordas.
Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição. O sistema propõe as explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português), embora os originas existam na sua língua original.