O que você pode pensar que são spoilers nesta resenha não são realmente spoilers, não para uma série como essa. Se você assistir essa série de nove episódios, que eu altamente recomendo, você vai ver o que eu digo.
O livro terá 100 páginas coloridas no formato 20 cm x 20 cm e está sendo financiado novamente pela plataforma Catarse. Conheça mais o Gilmar através desta entrevista realizada pelo jornalista Val Gomes.
Na loja de doces de calorias vazia do entretenimento da televisão americana, a nova minissérie da Netflix, Maid, faz algo diferente e o faz muito, muito bem. Maid quebra o cânone para nos mostrar pessoas reais da classe trabalhadora, no trabalho e em casa. Não os doutores e detetives que parecem preencher exclusivamente nossas telas. Não os cowboys ou criminosos. Nem pessoas ricas em jogos de guerra em salas de reuniões corporativas.
Essencial em Itamar era sua condição de homem bruto e marginal na concretude da cidade
Em Destacamento Blood ele fala dos negros que foram para a guerra do Vietnã. Uma estatística se soma aos fatos vexaminosos daquele sangrento episódio da nossa história: na época da guerra a população de negros nos EUA era de 12%, mas, dos jovens enviados para o Vietnã, mais de 30% eram negros. Este dado nos convida a refletir se para o governo americano, em especial para os governos que atravessaram os 20 anos daquela guerra, vidas negras importam.
Empreendedor e visionário, o Barão de Mauá nasceu Irineu Evangelista, em Arroio Grande, Rio Grande do Sul, em 28 de dezembro de 1813. Ao longo da vida foi empresário, industrial, banqueiro, político e recebeu os títulos nobiliárquicos de barão (1854) e de visconde com grandeza (1874) de Mauá. Embora gaúcho de nascença, é no Rio de Janeiro que sua história começa. O ano de sua chegada coincide com o da independência do Brasil (1822), no contexto da vinda da família real portuguesa para o Brasil. Escravidão, absolutismo, colônia, velhos barões e seus privilégios anacrônicos caracterizavam uma ordem dominante, que já não prosperava e que não fazia mais sentido para o mundo, a despeito da resistência de quem dela se beneficiava.
Nesta edição, as três canções selecionadas constam da trilha sonora do filme Marighella (2019), de Wagner Moura. Elas reforçam a sensação de ação e de chamamento para a resistência. Como canta Gonzaguinha (1945-1991) sobre a tentativa de apagar da história a resistência contra a ditadura (1964-1985) .
De acordo com a reportagem da CNN Brasil, a atriz de 92 anos foi escolhida para a cadeira número 17; ela ocupa a vaga que era do diplomata e político Affonso Arinos de Mello Franco
A perda, nessa terça (2), do artivista, educador, escritor e pensador do povo Macuxi deixou a classe artística perplexa Jotabê Medeiros Amazônia Real
A censura bolsonarista bem que tentou impedir o público brasileiro de conhecer essa história. Conseguiu por 2 anos. Mas a persistência de Wagner Moura e sua equipe venceu e finalmente, após peregrinar pelo mundo, o filme Marighella (2019), dirigido pelo cineasta baiano, estreia no Brasil, nesta quinta-feira (4), justamente no dia em que Marighella foi assassinado em 1969.
Os punks, jovens proletários, canalizaram em sua aparência e em suas atitudes, a revolta contra o capitalismo inglês que marginalizou em massa famílias de operários como eles, em um processo de fechamento de grandes fábricas. Com isso eles refletiram a falta de perspectiva para a juventude dentro daquele sistema.
Sob o forte impacto da crise da bolsa de 2008, os medos do império americano são retratados em grande estilo.
Através da música podemos contemplar uma sociedade humanizada, calcada no prazer, na criatividade e na comunhão entre os homens.
A utopia de uma nova era se abriu com a derrubada do Muro de Berlim. Claro que isso não passou de um marketing vendido no fim da Guerra Fria. Mas não faltaram, naqueles tempos, teorias e ideias que vislumbravam diferentes versões de um mundo sem fronteiras.
Back in Bahia expressa com clareza o sentimento de estranheza do baiano Gil em Londres. Não que a capital inglesa não seja grandiosa e bela, mas naquele contexto repressivo, naquela estadia forçada, o que sobressaiam eram os contrastes entre a fria e nebulosa cidade europeia e a colorida, quente e alegre Bahia do nordeste brasileiro.
A letra fala em estarmos conectados. Não conectados às redes sociais, conectados uns aos outros e ao mundo. A melodia hipnótica, entretanto, diz outra coisa. Ela convida a uma viagem individual. A ficar ligado, não necessariamente conectado.
"Lugar de criança é na escola". Esse lema tem unido as centrais sindicais e os movimentos sociais, com o objetivo de erradicar o trabalho infantil. Muito tem melhorado em nosso país, mas ainda há muito o que fazer, pois a renda infantil torna-se complemento à baixa renda familiar. É disso que trata o compositor nesta música.
A preocupação com o meio ambiente é um assunto de sobrevivência. Das pessoas, das florestas, dos seres vivos em geral. Está no debate nas ruas, no Congresso Nacional, na ONU. O poeta já tocava nesse assunto dedilhando o violão e produzindo seus versos e melodia.
Textos inéditos do abolicionista estão nos dez volumes que serão apresentados nesta sexta-feira, dia 1º, às 17h30
Com um saldo de 2996 mortos nos atentados de 11 de setembro, o governo de George W Bush (o filho) sentiu que era o caso de endurecer as leis e os contra-ataques. A série mostra o que já sabemos, que ele fez muito mais do que isso. Com a população em pânico, Bush e sua equipe deitaram e rolaram no desrespeito às leis, à Constituição e aos princípios humanitários e democráticos que os americanos gostam de exaltar.
Quentin Tarantino acertou em usar o faroeste para mexer com o imaginário e com a consciência americana. E ele foi longe buscando atores clássicos do gênero, como Franco Nero, a preciosa contribuição musical de Ennio Morricone e colocando o mocinho de Hollywood no papel de um terrível vilão, como Sergio Leone fez em Era Uma Vez no Oeste (1968).
Após o atentado de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas, em Nova Iorque (EUA), o documentarista Michael Moore buscou entender o motivo de o país ter se tornado alvo de terroristas e relacionou o fato ao comando das duas gerações da família Bush.
Na década de 1940, quando a música foi composta, o Brasil, recém saído da República Velha, oligárquica e escravista, vivia um processo de definição em vários níveis: cultural, social, econômico.
“A Matter of Moral Justice, Black Women Laundry Workers and the Fight for Justice”, de Jenny Carson, é um importante novo livro. Embora ele ainda não tenha tradução para o português, conta a história de trabalhadoras de lavanderias e sua luta de 108 anos por justiça, de 1912 a 2020. Seria importante em qualquer época, mas a publicação em 2021, outro ano de pandemia em andamento que continua a redefinir o conceito de “trabalhadores essenciais”, faz esse livro especialmente relevante. Os trabalhadores de lavanderias são trabalhadores essenciais; hospitais e hotéis não poderiam operar sem eles.
Charles Robert Watts nasceu em 2 de julho de 1941 em Londres, filho do motorista de caminhões da British Rail, Charles Watts, e de Lilian Watts. Era fã de jazz desde a juventude, começou sua carreira na música tocando bateria nos clubes de R&B, onde conheceu seus companheiros de banda Brian Jones, Mick Jagger e Keith Richards. Formado em artes gráficas, antes de virar músico profissional, trabalhou em uma agência de publicidade.
O local fica no Pátio B do edifício histórico da Estação da Luz, e será aberto ao público pela primeira vez, e com acesso livre, dentro da proposta do projeto de reconstrução de conectar a rua,
Neste ambiente apartado da institucionalidade socioeconômica, as pessoas criam suas próprias regras,
Para Scott, figuras históricas notáveis representam um movimento que abrange grandes setores do povo, unindo vários lados deste movimento e as aspirações do povo.
Durante o evento, a Nave Enel, veículo interativo e tecnológico, proporciona aos visitantes experiência com vídeos 3D e jogos que mostram os impactos das ações humanas no meio ambiente.
Com uma letra que tende mais para Saudosa Maloca (1955) do que para Chega de Saudades (1958), Zelão conta a história de um deslizamento de terra que soterrou barracos em uma favela. Uma história presenciada e transformada em música e em denúncia por Sergio Ricardo.
Emaranhado com o que a humanidade projetava como futuro, o século 21 nos surpreendeu trazendo o reposicionamento de uma extrema direita tão radical quanto caricata. Uma direita reaça que já deveria estar morta e enterrada, mas que ressurge como corpos tragados pelas ondas e devolvidos pelo mar.
A dura realidade, as linhas tortas que escrevem a história e o inusitado final demonstram que a felicidade, quando "roubada", não é a que vale,
Evento terá mais de 100 atrações em 11 dias e será totalmente digital
Durante o Império Romano o trabalho escravo atingiu proporções de extrema crueldade e exploração do homem. Spartacus retrata esta situação através da história de um escravo, condenado à morte por morder um guarda em uma mina na Líbia.
A mostra competitiva é dividida em quatro categorias: Olhar Feminino, Olhar Diversidade, Olhar Jovem e Todos os Olhares.
O filme mostra a força da escola e do esporte na habilitação e na inserção dos jovens na vida social.
Ao incendiar a estátua do bandeirante Borba Gato, em São Paulo, o grupo Revolução Periférica queria provocar uma polêmica, e provocou, acerca da história que nos é contada nos bancos escolares. A história dos dominantes.
O filme mostra o fotógrafo no exercício de sua profissão. Através dele vemos que tal atividade requer um envolvimento pessoal com cada projeto
Espaço reabre ao público reconstruído após incêndio. Conteúdo renovado vai combinar experiências audiovisuais inéditas e instalações marcantes
O senso de pertencimento a um grupo pode ser um traço positivo da juventude frente ao individualismo que a sociedade capitalista impõe. Mas a dedicação obstinada a este grupo pode levar a um radicalismo que é, no limite, segregador e disseminador da violência. O problema maior se dá quando este é o único caminho viável que um jovem vê a sua frente.
Antes de serem os músicos conhecidos que são, Tonico e Tinoco trabalharam na roça, na região de Sorocaba. Desta forma, é com propriedade que falam: “Quero cuidar desse solo bendito/ Brasil querido conte comigo”. Falam da própria vida ao cantar: “Eu nasci no mato/ Me criei na roça”. Da vida deles e de tantos brasileiros que, “sem recurso para estudar, ganham a vida na luta pesada”. Fruto do meu trabalho, neste caso, não é uma metáfora, mas sim a concretude da lida na terra. Realidade de camponeses que, nesse Brasil cada vez mais urbano, estão na base da economia.
A obra narra a história da Revolta de Paty do Alferes, também chamada de Revolta de Manoel Congo, liderada por ele e por Marianna Crioula. Para mitos historiadores esse foi o mais importante quilombo constituído no Rio de Janeiro, em 1838.
Tudo isso porque a Fundação Nacional das Artes (Funarte) vetou, em nome de Deus, recursos da Lei Rouanet
Billy Elliot se passa na era Thatcher, em meio ao fechamento de muitas minas de carvão da Inglaterra, às greves dos mineiros de carvão e ao cotidiano da classe operária inglesa.
Resgatamos a memória do nosso grande roqueiro Kid Vinil (1955 – 2017) nesta semana em que se comemora o Dia do Rock, dia 13 de julho.
As homenagens são uma iniciativa do vereador Antonio Donato (PT), em parceria com as centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical e Intersindical Central da Classe Trabalhadora
Inaugurado em 1940, antigo estádio municipal paulistano passou para empresa privada em regime de concessão por 35 anos
Canções que cantam as dores, os amores e a vontade de suplantar todos os males que afligem principalmente as mulheres, os povos indígenas, os negros, os LGBTQIA+, os pobres
Em 1977, quando a música Gente foi lançada, o Brasil vivia sob a ditadura militar, ainda no último ano do AI-5 e já durante a crise econômica que derrubou a ilusão daquilo que injustamente ficou conhecido como “milagre”. O desemprego aumentava e, com ele, o abandono, a violência, o abismo social, os preconceitos, a discriminação.
A Avenida Paulista ficou mais colorida neste dia 3, em uma quinta feira ensolarada. A já tradicional exposição que a União Geral dos Trabalhadores (UGT) realiza anualmente na mais emblemática avenida de São Paulo celebra o feminino e se posiciona na luta contra o racismo e todo tipo de opressão de gênero.
Cinco canções para a compreensão de que o tempo não pára e a vida segue em frente, mesmo que muitos trogloditas, reacionários e ignorantes tentem nos fazer pensar ao contrário. Várias perversidades vêm sendo cometidas nos últimos anos porque a extrema-direita está nas redes vociferando sandices.
A Avenida Paulista acordou mais colorida nesta quinta feira ensolarada. A já tradicional exposição que a União Geral dos Trabalhadores (UGT) realiza anualmente na mais emblemática avenida de São Paulo celebra o feminino e se posiciona na luta contra o racismo e todo tipo de opressão de gênero.