A música leva a lugares inimagináveis como canta o grande compositor Lupicínio Rodrigues (1914-1974) na canção Felicidade: “O pensamento parece uma coisa à toa, mas como a gente voa quando começa a pensar”.
Muito além de uma definição pronta e acabada, o Brasil é justamente a contradição, as diferenças e o constante movimento. É quase um senso comum que caminhamos, avançamos e retrocedemos, por linhas tortas, muitas vezes fora de padrões geométricos.
Cantora já foi eleita a Rainha da Televisão. Gravou 23 discos, participou de vários festivais internacionais e recebeu cerca de 200 prêmios. Período de maior sucesso foi na Jovem Guarda.
A dupla sertaneja Luhli e Lucina, de Mato Grosso, canta o desejo de suplantar a maldade e unir forças para o “milagre da vida”.
A informação da morte foi confirmada pela família à rede britânica BBC. A causa, porém, ainda não foi divulgada.
A miséria é universal e se normalizou no sistema capitalista. Os ricos se diferenciam, mas a miséria é o avesso do esperanto, que busca a união pela paz. Na música dos Titãs, a miséria une pelo desespero, seja “índio, mulato, preto, branco”, "Fracos, doentes, aflitos, carentes", são, em todo o mundo, nivelados pela miséria.
Para além dos números, a secretária da Igualdade Racial da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Mônica Custódio defende a necessidade de haver mais negros na política e nas instâncias de decisão do país.
Ao completar 80 anos de idade neste 23 de outubro de 2020, o mais genial dos gênios da bola é lembrado como personagem que interpretou a essência do povo brasileiro.
O que é o dinheiro? O dinheiro é só pedaço de papel ou dígitos na conta bancária. Não tem valor em si. É apenas um meio para conquistar coisas materiais. Mesmo assim ele move guerras, paixões, corrompe caráteres, corrompe a moral (há aqueles que escondem dinheiro até na cueca), condena sociedades à fome e à miséria. Esta é a reflexão que Arnaldo Antunes provoca. É também uma crítica "dinheiro não te leva para o céu". Crítica justamente àqueles que colocam a importância do dinheiros sobre todas as outras coisas.
Nesta edição, a Mostra homenageará José Flores de Jesus, o Zé Kety, sambista, cantor e compositor.
Com 197 filmes de 71 países, o evento terá exibições online e em formato drive-in, de 22 de outubro a 4 de novembro. Confira os títulos destacados pelo EL PAÍS
Ao longo da publicação, o leitor é convidado a acessar também algumas fontes das informações, oferecendo assim o caminho para quem quer se aprofundar um pouco mais sobre os assuntos apresentados.
Hoje, dia 19, faz 100 anos que John Reed, o patrono dos jornalistas democráticos e avançados, deixou de viver.
Além dos horários marcados, os visitantes precisam usar máscara e foram feitas adaptações para a circulação dentro do prédio.
Não é só de ração para o corpo que se faz um ser-humano, é preciso diversão e arte para a alma. A fome e a sede, desta maneira, são metáforas que vão muito além da nutrição. Isso porque a vida não se restringe à reprodução material e automática. O que nos diferencia do mundo animal é justamente a imaginação. A cultura é, por sua vez, metáfora de toda a capacidade de criação humana. A poesia concreta da banda de rock paulista reflete o ambiente urbano contemporâneo, fragmentado, dissociado de sua natureza, em uma sociedade massificada.
Para marcar os 80 anos do Rei do Futebol, a ser comemorado no próximo dia 23 de outubro, o Museu do Futebol vai reabrir suas portas nesta quinta-feira (15) para a exposição Pelé 80 – o Rei do Futebol.
Pela terceira vez a seleção de músicas é de um único artista. Na primeira, foi Chico Buarque com canções sobre a vida da classe trabalhadora para celebrar o 1º de maio. Em seguida veio Caetano Veloso em homenagem ao seu aniversário de 78 anos. Agora é a vez de John Lennon porque nesta sexta-feira (9) completaria 80 anos. Completaria porque teve a vida interrompida em 8 de dezembro de 1980 pelo aperto de um gatilho de um revólver de um indivíduo de uma sociedade doente. As canções de Lennon falam sobre a vida, a paz, o amor e sobre a vontade de construir um mundo com menos indiferença e com mais generosidade. Por isso, incomodou os donos do poder e as mentes retrógradas. Foi morto, mas sua arte nunca morrerá ao contrário de seus algozes. Foi a voz de uma juventude ávida de liberdade.
A religião, a fé em Deus pode ser um fator de libertação, de solidariedade. Pode ser também uma justificativa para o conformismo. Depende de quem interpreta os livros religiosos. Não é à toa que temos a Teologia da Libertação, a Renovação Carismática. Nesta música o poeta destaca a religiosidade popular e suas consequências. A nova enciclica do papa Francisco (Fratelli Tutti, Todos Irmãos) defende uma orientação mais progressista e humanitária da Igreja.
Arte de rua; street art em Sampa São Paulo, Brasil Local: Viaduto Jacareí Data: 2020/10/01 Câmera: iPhone8 Foto: J Goncalves Leia também: Eduardo Dussek canta: ‘Brega Chique’; a vingança da doméstica; música
O poeta baiano, sempre ligado à suas raízes, cantou sua terra e os habitantes dela, como nessa música que fala dos pescadores e sua comunidade.
Desenhista argentino morreu hoje, aos 88 anos, um dia depois do “aniversário” de sua icônica personagem
O menino pobre, que perambulava pelas ruas do Rio de Janeiro, tornou-se fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras
Artistas fizeram de 1,5 km de muros, obras de arte
Arte de rua, street art em Sampa São Paulo, Brasil Local: Rua Luis Murat Data: 2020/07/25 Câmera: iPhone XR Foto: J Goncalves Leia também: Por que é tão difícil acabar com o racismo no Brasil?
Cinco canções selecionadas. Cinco visões do mundo e da vida. Cinco canções para dar ânimo a quem pensa em desistir de resistir. Cinco músicas para a ternura necessária para construir o mundo novo mesmo com todos os “bolsonaros” que insistem em ficar no caminho.
Esmola é o principal sintoma de políticas que reforçam a manutenção de privilégios de classe, perpetuando e aprofundando o abismo social públicas, em detrimento de políticas sociais e inclusivas.
É muito bom encontrar na música popular brasileira os caminhos para a superação de todo o mal que aflige o Brasil. A sociedade brasileira está um tanto adoecida, mas com persistência, muita arte e uma boa dose de paciência o jogo pode ser virado.
A iniciativa do ministro da Economia, Paulo Guedes, de criar impostos sobre os livros, além de imoral e culturalmente calamitosa, fere a Constituição brasileira. Há 74 anos, graças a uma emenda do escritor Jorge Amado (1912-2001), membro da bancada comunista na Assembleia Constituinte de 1946, o Brasil isentou tributos para a publicação de livros e jornais. A histórica Emenda 2.850, aprovada naquele ano, foi ratificada e ampliada na “Constituição Cidadã” de 1988.
Tradicional premiação da Mostra, que neste ano realiza sua 44ª edição, vai para os trabalhadores da Cinemateca, pela resistência em defesa do patrimônio cultural brasileiro
Uma ótima notícia num ano em que a Cinemateca Brasileira corre risco de fechar porque o desgoverno de Jair Bolsonaro quer destruir a cultura do país.
Está para ser lançado um álbum com onze canções inéditas de Adoniran Barbosa, que completaria 110 anos nesta quinta-feira (6). As músicas foram descobertas pelo produtor musical Lucas Mayer, responsável pelo projeto, que incorporou importantes vozes da música popular brasileira ao projeto de homenagem ao maior representante do samba paulista, que de túmulo nunca teve nada.
Na contramão do discurso pomposo das elites e das camadas que almejavam se inserir na alta sociedade ostentando uma linguagem preciosa, Adoniran brincou com o modo de falar do povo paulistano, exagerando o sotaque interiorano, a influência italiana e negligenciando o plural e as concordâncias verbais. Cantou tragédias do cotidiano, lamúrias de moradores que eram engolidos pelas construções de arranha-céus. Definiu tipos urbanos: os despejados das favelas, os engraxates, a mulher submissa que se revolta e abandona a casa, o homem solitário. Adoniran criou o que no teatro se chamaria de clown do paulistano, uma auto-imagem exagerada: o homem talhado pelo trabalho com as máquinas, com seus horizontes estreitos, recortados pelas edificações, habituado ao ritmo das construções e dos veículos que circulam pela cidade, um homem melancólico, pragmático, contido e com senso de humor singular.
Grandes filmes com viés social e político marcaram a carreira de Alan Parker, morto nesta sexta-feira aos 76 anos.
A letra de 'Inumeráveis' de Chico Cesar mostra que os mortos da pandemia não são números. São vidas, com sonhos, projetos e história. Se números não tocam a gente, espero que nomes consigam tocar, diz o poeta.
Meio século se passou desde que agentes da ditadura brasileira apareceram à porta da lenda musical Caetano Veloso e anunciaram: “É melhor você trazer a escova de dentes”. Depois de seis meses de detenção e confinamento ele se viu forçado a partir para o exílio. Acabou indo para Londres e passou dois anos e meio morando em Chelsea, West Kesington e Golders Green, onde, na sacristia de uma igreja local, ensaiou o que segue sendo seu mais celebrado disco, Transa. “Eu tinha estado em Londres apenas uma vez antes disso e não havia gostado. Achei a cidade arredia, distante”, Veloso recorda, durante uma rara entrevista de três horas para o jornal The Guardian. “Me senti muito deprimido com toda aquela situação”.
União deve 14 milhões de reais à mantenedora da instituição, cujo acervo conta com mais de 250.000 filmes da história do Brasil e é a quinta maior cinemateca em restauro do mundo
Arte de rua; streetart em Sampa São Paulo, Brasil Local: Vila Madalena Data: 2015/05/17 Câmera: NIKON_D3100 Foto: J Goncalves Leia também: Beth Carvalho canta “Despejo na favela”; música
Os 60 anos da publicação de "Quarto de Despejo", um relato da vida do povo pobre
Chega de comentários sobre política e ativismo político - é hora de homenagear o trovador do trabalho: Woody Guthrie que, nasceu, há 108 anos, em 14 de julho de1912.
Dirigido por Maria Augusta Ramos, um dos principais nomes do documentário brasileiro contemporâneo, o filme traça paralelos entre articulações econômicas e sociais do governo Collor com o Brasil atual.
Mais de 20 nomes já confirmaram presença em apresentação virtual para arrecadar fundos a trabalhadores que atuam no setor
Por volta do início da década de 1980 sons de uma cultura jovem e contestadora despontavam no centro oeste do Brasil.
O rock and roll é o grande fenômeno mundial de massas surgido em meados do século passado, e que ainda mantém o vigor excepcional.
Antes do Barão Vermelho, bem no início da década de 1980, Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza cantava no Circo Voador, com Bebel Gilberto. A banda, liderada por Roberto Frejat, também não passava de uma banda de garagem que se apresentava no circuito underground. Cazuza e Barão formaram um casamento perfeito que, em pouco tempo alcançou sucesso nacional. Gravaram a música tema do filme Bete Balanço e fizeram bonito no Rock’in’Rio de janeiro de 1985
E Cazuza cantou de tudo. Viveu como quis. E mesmo sendo filho da burguesia, como ele próprio diz, entendeu que o capitalismo destrói o mundo, a vida e é contra o amor.
O ator Leonardo Villar morreu hoje (3), em São Paulo, aos 96 anos, vítima de uma parada cardíaca. Nascido em Piracicaba, em 25 de julho de 1924, Villar ficou internacionalmente conhecido após interpretar a personagem Zé do Burro em O Pagador de Promessas, de 1962. O filme foi vencedor da Palma de Ouro do festival de Cannes, na França.