PUBLICADO EM 15 de abr de 2019
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Catedral de Notre Dame está em chamas

Um incêndio considerado violento na Catedral de Notre Dame, em Paris, foi registrado nesta segunda-feira, 15, segundo o jornal francês Le Figaro. A torre central acaba de desabar. As chamas ainda não foram controladas e são vistas, neste momento, no teto do templo católico, um dos monumentos históricos mais emblemáticos da França.

Não há ainda informações oficiais sobre as áreas mais afetadas da catedral, construída entre 1163 e 1245. Segundo o Figaro, o incêndio deu-se justamente em um momento de restauração da catedral e pode estar ligado a esses trabalhos.

As chamas teriam surgido às 17h50 (12h50 em Brasília), segundo um porta-voz da Catedral. Ou seja, apenas 55 minutos antes da saída dos últimos visitantes. Não há informações sobre possíveis vítimas.

“Tudo está queimando. Da pintura de Nossa Senhora de Paris, que data do século XIX de um lado e do século XVIII do outro, não restará nada, afirmou o porta-voz da catedral, André Finot.

O presidente da França, Emmanuel Macron, publicou pelo Twitter que a catedral, presa pelas chamas, causa emoção em toda uma nação. “Meus pensamentos a todos os católicos e por todos na França. Como todos nós compatriotas, estou triste esta tarde por ver queimar esta parte de nós”, escreveu.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, lamentou o “incêndio terrível” pelo Twitter. “Os bombeiros estão tentando controlar as chamas. Estamos mobilizados no local em vinculação com a Diocese de Paris. Convido todos a respeitar os limites de segurança.”

“Incêndio importante em curso na Notre Dames, é preciso manter a distância e retirar as pessoas da área para deixar passar os bombeiros e socorristas”, reagiu o vice-prefeito de Paris, Emmanuel Grégoire, pelo Twitter. A polícia reiterou esse mesmo apelo, segundo o jornal Le Monde.

Ao Le Figaro, um dos comandantes das forças policiais disse que o incêndio vai durar por longo tempo. A Prefeitura de Paris montou uma sala de crise para monitorar o combate às chamas e as primeiras ações de reconstrução.

Fonte: revista Veja

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