PUBLICADO EM 19 de out de 2022
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Trabalhadores franceses realizam greve geral

Os trabalhadores franceses estão lutando por aumento salarial que compensem a inflação do país e tudo começou nas refinarias e centrais nucleares e hoje, terça-feira, 18 de outubro, o transporte público na França parou.

Como até o momento a demanda não foi atendida pelo governo de Emmanuel Macron, as quatro principais centrais sindicais do país convocaram estudantes, funcionários públicos, comerciantes, trabalhadores do setor de energia e dos transportes a pararem.

“Pedimos um salário mínimo de 2.000 euros (R$ 10,3 mil), o que equivale a um aumento de 300 euros (R$ 1556)”, disse o secretário-geral do sindicato CGT, Philippe Martinez, na rádio RTL, defendendo ainda um reajuste de acordo com a inflação.

A França é a segunda maior economia da União Europeia (UE), e em setembro registrou a menor taxa de inflação harmonizada na zona do euro, 6,2%, ficando abaixo de outras economias como Alemanha (10,9%), Itália (9,5%) e Espanha (9,3%), segundo a Eurostat.

Mesmo com a menor taxa, os trabalhadores franceses querem o aumento para repor a inflação e não perder o poder aquisitivo que foi um ponto importante entre abril e junho no ciclo eleitoral.

O aumento dos preços da energia e dos alimentos sofreram impactos da pandemia e agora da guerra entre Rússia e Ucrânia.

O governo francês tentou minimizar a alta de preços da energia, mas não foi o suficiente e os sindicatos não gostaram quando o governo requisitou aos grevistas da refinaria TotalEnergies para aliviar o desabastecimento nos postos de combustível.

Os grevistas querem o aumento salarial e também reivindicam uma melhor distribuição dos lucros obtidos pela gigante energética, que obteve mais de 10 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2022.

com informações do Estado de São Paulo

Fonte: Redação Mundo Sindical

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