PUBLICADO EM 07 de nov de 2020
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Solidariedade à população do Amapá; nota unitária das centrais sindicais

Exigimos rigor nas apurações do caso e sobre a responsabilidade da empresa privada Isolux! Saudamos os técnicos da empresa pública Eletrobrás que atuam para resolver o problema!

Foto: Arquivo

Confira íntegra da nota unitária das centrais sindicais

 

Solidariedade à população do Amapá

Exigimos rigor nas apurações do caso e sobre a responsabilidade da empresa privada Isolux!

Saudamos os técnicos da empresa pública Eletrobrás que atuam para resolver o problema!

A população de 13 dos 16 municípios do Estado do Amapá foi atingida por um apagão no fornecimento de energia elétrica pela empresa privada espanhola Isolux desde o dia 3 de novembro. A incidência de raios foram apontados como a causa da tragédia que atinge mais de 90% da população do Estado, cuja população é de cerca de 750 mil pessoas.

Mas este não é só um caso de incompetência de uma empresa privada. Trata-se de um exemplo do valor e da necessidade das nossas empresas públicas, que Bolsonaro e Guedes tanto querem vender.

Assim é fácil: a empresa privada opera, ganha os lucros, corta custos, investimentos, reduz segurança e proteção. Na hora da tragédia, os desinvestimentos aparecem, o setor e a empresa pública são acionados e o Estado chamado a financiar os custos e mobilizar, com atraso, os planos de contingência que deveriam ser imediatos. Foi o que ocorreu nas tragédias criminosas da Vale em Minas Gerais, que jamais nos esqueceremos.

Manifestamos nossa solidariedade ao povo do Amapá e solicitamos às nossas organizações sindicais locais e regionais o máximo empenho na adoção de medidas concretas de ajuda ao povo da região.

Esperamos que o sofrimento da população seja amenizado com respostas mais rápidas. Atuemos para que as nossas empresas públicas e seus competentes trabalhadores e trabalhadoras sejam reconhecidos como um patrimônio da nação que oferecem serviço público de qualidade e com segurança.

São Paulo, 07 de novembro de 2020.

Sérgio Nobre – presidente da Central Única dos Trabalhadores – CUT

Miguel Eduardo Torres – presidente da Força Sindical – FS

Ricardo Patah – presidente da União Geral dos Trabalhadores – UGT

Adilson Gonçalves de Araújo – presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB

José Avelino Pereira – presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB

José Calixto Ramos – presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST

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