PUBLICADO EM 02 de ago de 2021
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Sindpd participa de doação para Campanha Salve seus Dados, da Dataprev e Serpro

O Sindpd irá participar de doação para a Campanha Salve seus Dados, criada por empregados voluntários das empresas públicas de tecnologia do Brasil, a Dataprev e Serpro, e gerenciada pela ANED – Associação Nacional dos Empregados.

A doação realizada será de 50% do valor que o Sindpd receber, relativo à taxa negocial da PLR 2020 dos empregados da Dataprev.

A Campanha Salve seus Dados é um projeto que busca lutar pela proteção dos brasileiros e pela defesa da não privatização da empresa. Segundo as informações oficiais da campanha, o objetivo é “alertar que a Receita Federal, o INSS, o SUS, a PGFN, os órgãos de defesa e outras áreas do governo federal possuem dados sensíveis de toda a população brasileira e de empresas, e que a desestatização da Dataprev e do Serpro põem em risco essas informações”.

“O Sindpd sempre esteve na linha de frente contra a entrega do Patrimônio Público Nacional. A privatização das estatais responsáveis pelos dados da nossa população é grave, é um atentado a nossa Soberania Nacional. Por esse motivo, o Sindpd se soma a campanha ?Salve Seus Dados?”, comenta Antonio Neto, presidente do Sindpd.

A campanha busca garantir a democracia e direitos dos brasileiros e brasileiras, além da soberania do Estado. Isso porque as estatais detém uma gama de dados de cidadãos e empresas (como CPF, endereço, valor da renda, digital, questões judiciárias e etc), que são alvo de grande interesse de mercado, uma vez que podem ser facilmente utilizados para a geração de lucro de empresas, através de publicidade, redução de custos, descoberta de melhores clientes, análise de riscos, etc.

Além dos dados pessoais de cidadãos, o Dataprev e Serpro protegem os dados estratégicos do Estado brasileiro, como receitas, dívidas, reservas, sistemas de pagamentos, entre outras informações relevantes para a soberania nacional que são armazenadas pelas empresas.

Garantir a estatização é de suma importância para evitar uma série de riscos que afetariam diretamente serviços essenciais e direitos dos indivíduos, como por exemplo: suspensão de serviços devido a atrasos de pagamento; descontinuidade de serviços públicos; predomínio de interesses privados no controle dos serviços do Estado; aumento de custos para o Estado; armazenamento de folhas de pagamento, informações militares, policiais e benefícios previdenciários fora da estrutura estatal; encarecimento dos planos de saúde e negativa de ofertas de emprego devido ao uso indevido de informações; danos à competitividade das empresas; possível cobrança de serviços que hoje são gratuitos; perda da experiência acumulada pelos funcionários na prestação de serviços ao país e até mesmo diminuição da independência tecnológica do Brasil.

Fonte: Sindpd

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