PUBLICADO EM 26 de jan de 2021
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­­Movimentos sociais e sindical debatem ações pelo emprego e de combate à pandemia

Representantes das centrais sindicais  – CUT, Força Sindical, CTB, Intersindical, Publica, Conlutas, Intersindical IL e movimentos sociais realizaram nesta terça-feira (26) a Plenária Nacional de Organização das Lutas Populares.

Além da defesa de um plano de vacinação para todos, as lideranças debateram ações para tirar Bolsonaro do poder, medidas sanitárias, mais investimentos no SUS, a volta do auxílio emergencial e empregos para a classe trabalhadora.

Participaram desta Plenária mais de 450 representantes de organizações populares, sindicais, partidárias, igrejas, entidades e ongs.

A avaliação feita pelos grupos é que o aprofundamento da crise em 2021 colocou o governo Bolsonaro em cenário de queda de popularidade. Diante disso, caberia aos movimentos sociais catalisarem essa insatisfação, transformando-a em mobilização contra o presidente e em pressão sobre o Congresso pelo impeachment.

As lideranças das centrais sindicais, entre elas representando a Força Sindical, o secretário-geral da entidade, João Carlos Gonçalves (Juruna), defenderam, entre outras propostas, vacina para todos, manutenção do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 e empregos para todos.

Juruna ressaltou que é fundamental manter a unidade com todos aqueles que querem enfrentar o governo federal. “Assim foi na luta pelo petróleo é nosso; pela constituinte e pelas diretas já”, destacou o sindicalista.

Os movimentos e partidos de oposição decidiram convocar uma megacarreata contra Jair Bolsonaro e apoiar a criação de uma CPI para investigar a atuação do ministro da Saúde Eduardo Pazuello durante a pandemia.

A ideia inicial é a de que ela seja realizada em 21 de fevereiro. No próximo domingo (31) eles realizarão carreatas menores, em bairros, com a ideia de começar a mobilização.

 

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