Além da defesa de um plano de vacinação para todos, as lideranças debateram ações para tirar Bolsonaro do poder, medidas sanitárias, mais investimentos no SUS, a volta do auxílio emergencial e empregos para a classe trabalhadora.
Participaram desta Plenária mais de 450 representantes de organizações populares, sindicais, partidárias, igrejas, entidades e ongs.
A avaliação feita pelos grupos é que o aprofundamento da crise em 2021 colocou o governo Bolsonaro em cenário de queda de popularidade. Diante disso, caberia aos movimentos sociais catalisarem essa insatisfação, transformando-a em mobilização contra o presidente e em pressão sobre o Congresso pelo impeachment.
As lideranças das centrais sindicais, entre elas representando a Força Sindical, o secretário-geral da entidade, João Carlos Gonçalves (Juruna), defenderam, entre outras propostas, vacina para todos, manutenção do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 e empregos para todos.
Juruna ressaltou que é fundamental manter a unidade com todos aqueles que querem enfrentar o governo federal. “Assim foi na luta pelo petróleo é nosso; pela constituinte e pelas diretas já”, destacou o sindicalista.
Os movimentos e partidos de oposição decidiram convocar uma megacarreata contra Jair Bolsonaro e apoiar a criação de uma CPI para investigar a atuação do ministro da Saúde Eduardo Pazuello durante a pandemia.
A ideia inicial é a de que ela seja realizada em 21 de fevereiro. No próximo domingo (31) eles realizarão carreatas menores, em bairros, com a ideia de começar a mobilização.