PUBLICADO EM 12 de ago de 2020
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Metalúrgicos da GM de São Caetano aprovam acordo negociado pelo Sindicato

Acordo, negociado pela direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, filiado à Força Sindical, representado por seu presidente interino, Francisco Nunes Rodrigues, o Nunes, prevê prorrogação do Lay-off, renovação de Banco de Horas e PDV para os empregados da empresa General Motors, unidade São Caetano do Sul.

 

Metalúrgicos da GM de São Caetano do Sul em assembleia/Foto: Sindicato/Divulgação

Metalúrgicos da GM de São Caetano do Sul em assembleia/Foto: Sindicato/Divulgação

Neste momento de pandemia do coronavírus que se alastra pelo Brasil e o mundo, e com o aprofundamento da crise econômica brasileira, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, representado por seu presidente interino, Francisco Nunes Rodrigues, o Nunes, concluiu nesta terça-feira (11), processo de votação On-line, via aplicativo, com 4.414 empregados da empresa General Motors, unidade São Caetano do Sul, sobre acordo de prorrogação do Lay-off (suspensão do contrato de trabalho), renovação de banco de horas e criação pela empresa de um novo programa de demissão voluntária (PDV) negociado pelo sindicato.

A proposta foi aprovada por maioria dos votantes e nas seguintes proporções: prorrogação do acordo de lay-off, com 95% dos votos; renovação de banco de horas: 86,4% dos votos; criação de um novo PDV: 70,2% dos votantes.

O acordo visa, segundo o Nunes, evitar que ocorram demissões de trabalhadores num momento que a situação de emprego no país está seriamente comprometida. “O que se pretendeu com essas negociações foi evitar que mais trabalhadores sejam demitidos. Esperamos que a economia volte logo a dar sinais de aquecimento e esta situação seja modificada, disse o dirigente.

Nesse sentido, Nunes considera que dadas as atuais circunstâncias o acordo negociado pelo sindicato e aprovado hoje por maioria dos trabalhadores da GM é positivo. “não resta dúvida que os recursos, como o Lay-off e o banco de horas, e que fomos nós sindicalistas quem os criou ao longo de anos de negociação, precisam ser usados exatamente nessas horas difíceis para evitar demissões. No caso do PDV não se trata demissão forçada, mas de decisão voluntária de cada que venha a aceitá-lo”, afirmou Nunes.

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