PUBLICADO EM 28 de maio de 2025

“Juros altos do Galípolo travam a economia”, critica Força Sindical

Força Sindical critica os juros altos do Galípolo e seus impactos na economia brasileira. Saiba mais sobre a declaração

"Juros altos do Galípolo travam a economia", critica Força Sindical - Crédito: Jaélcio Santana

“Juros altos do Galípolo travam a economia”, critica Força Sindical – Crédito: Jaélcio Santana

A Força Sindical criticou nesta quarta-feira (28) a condução do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) sobre a taxa básica de juros (Taxa Selic).

Recentemente o atual presidente do BC, Gabriel Galípolo, declarou que o país “precisa permanecer com uma taxa de juros em patamar bastante restritivo por um período bastante prolongado”.

A delcaração não foi bem recebida pela direção da Força Sindical que divulgou nota criticando os “juros altos do Galípolo”.

Miguel Torres presidente da Força Sindical ressaltou no texto que juros neste patamar são proibitivos, impedem que o setor produtivo brasileiro invista mais e gere trabalho e renda para o povo brasileiro.

“Galípolo está se transformando em um “garoto de recados” dos especuladores”, diz Torres na nota.

Veja a seguir a íntegra da nota:

Juros altos do Galípolo travam a economia

A taxa Selic, atualmente em 14,75% ao ano, é um absurdo. Juros neste patamar são proibitivos, impedem que o setor produtivo brasileiro invista mais e gere trabalho e renda para o povo brasileiro.

Galípolo está se transformando em um “garoto de recados” dos especuladores.

É uma anormalidade, que o atual presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, repetindo a ladainha do presidente anterior, insiste defender:

“A gente realmente precisa permanecer com uma taxa de juros em patamar bastante restritivo por um período bastante prolongado”, disse Galípolo, em recente evento em São Paulo para um grupo financeiro internacional.

Prestem atenção, o próprio presidente do BC diz que a taxa atual é “restritiva”.

Aliás, são exatamente os rentistas que aplaudem os juros altos, pois são “pessoas” gananciosas, sem sensibilidade social e sem compromisso com o desenvolvimento geral da nação.

Ao contrário do que disse Galípolo, para nós, do movimento sindical brasileiro unificado, não tem sentido permanecer com essas taxas de juros nas alturas, pois nada garante que este remédio amargo irá curar a inflação e manter a “estabilidade” econômica.

Exigimos a queda dos juros. Em nome do desenvolvimento, da produção, da geração de trabalho decente e da distribuição de renda!

Miguel Torres
Presidente da Força Sindical

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