A taxa ficou maior do que a registrada no trimestre móvel encerrado em fevereiro, de 12,6%, na terceira alta consecutiva após nove trimestres de queda. O índice, porém, ainda ficou abaixo do registrado em igual trimestre móvel do ano passado, de 13,7%.
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, nesse período do ano é de se esperar um aumento da desocupação, por causa da dispensa de trabalhadores temporários: “Teve um movimento sazonal atuando, mas houve uma dispensa expressiva de trabalhadores e isso, consequentemente, se reverteu em uma perda expressiva de postos de trabalho e no aumento de pessoas na fila da desocupação”.
De forma geral, ainda de acordo com o coordenador, houve queda do emprego em todas as formas de inserção no setor privado, tanto em postos com carteira assinada como nos sem carteira. Assim, no trimestre de janeiro a março, o contingente de pessoas ocupadas chegou a 90,6 milhões e ficou 1,7%, menor que o encontrado no trimestre anterior. Isso representou uma redução de 1,5 milhões de pessoas ocupadas.
É importante destacar ainda a diminuição de postos de trabalho na Indústria (2,7%, ou menos 327 mil pessoas), Construção (5,6%, ou menos 389 mil pessoas) e Comércio (2,2%, ou menos 396 mil pessoas). “Esses grupamentos apresentaram quedas importantes, em especial na construção. Há várias obras e grandes investimentos imobiliários parados, o que impactou nesse resultado”, esclarece Cimar.
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