Houve consenso entre os participantes sobre a importância da Norma na proteção dos trabalhadores. O coordenador-geral de Segurança e Saúde no Trabalho, da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia, Marcelo Naegele, garantiu que não há intenção de alterar termos que possam piorar a proteção à saúde do trabalhador.
Melhorias – O presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo, recorda que, antes da NR 36, a situação era dura para os empregados. “Pela nossa experiência, a NR não só garante mais saúde e segurança, como democratiza o ambiente de trabalho. As ferramentas devem ser apropriadas pra certas atividades e o funcionário precisa ser ouvido sobre isso”, explica.
Os representantes do Ministério Público do Trabalho, juízes e profissionais da Medicina do Trabalho foram unânimes em ressaltar a importância a Norma 36. “O Procurador Geral do Trabalho, Alberto Bastos Balazeiro, disse
considerar a NR-36 de extrema importância. Se tiver que mexer, tem que ser pra melhorar, jamais reduzir qualquer ponto na segurança”, ressalta o presidente da CNTA.
Passos – As entidades escolhem nomes pra comissão tripartite. “Formada a Comissão, começa a discussão sobre os pontos que o governo quer mudar. Atuaremos pra que não se flexibilize nenhum ponto da NR”, alerta o presidente Artur Bueno de Camargo.
Fonte: Agência Sindical