
Sinab na reunião do Conselho Nacional da Previdência Social sobre empréstimo consignado
O Conselho Nacional de Previdência Social debateu, nesta quarta-feira (26), sobre a decisão do último dia 5 de fevereiro de aumentar de 84 para 96 o prazo máximo de pagamento dos empréstimos consignados.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse aos conselheiros que a medida traz benefícios aos segurados, como acesso ao crédito, flexibilidade para os pagamentos, menor pressão financeira e redução da inadimplência.
“Estamos levando um alívio aos segurados que já têm um empréstimo. Ajudaremos especialmente aqueles que têm a renda mais baixa”, afirmou.
Taxa de juros
A mudança foi feita em razão da subida do teto da taxa de juros (que passou de 1,66% para 1,80% em janeiro) e para atender demandas dos segurados.
Do total de 38 milhões de benefícios elegíveis para operações de consignado 15 milhões têm algum tipo de empréstimo, cerca de 40%. Atualmente, há 65.957.030 contratos ativos de consignado.
De acordo com os dados apresentados no Conselho, 47% dos benefícios previdenciários que possuem empréstimo têm nível de comprometimento de renda entre 31 e 35%. Outros 16% têm entre 26 e 31% de comprometimento. E 27% têm comprometimento entre 5 e 26%. Entre os benefícios assistenciais, 70% dos segurados estão com comprometimento da renda entre 26 e 31%. 19% deles têm entre 31 e 35% de comprometimento e 11% têm entre 5 e 26%.
Sinab
José Avelino Pereira (Chinelo), presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados do Brasil (SINAB), participou da reunião, acompanhando de perto as discussões sobre crédito consignado, recursos previdenciários e a apresentação do Anuário Estatístico da Previdência Social.
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