PUBLICADO EM 06 de abr de 2021
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Sinecarga elege diretoria e inova no processo eleitoral

O Sindicato dos Empregados em Transporte Rodoviário de Carga Seca do Rio Grande do Sul (Sinecarga) renovou a diretoria para o mandato 2021/2026. A eleição, ocorrida nos dias 30 e 31 de março, foi marcada por uma inovação: a validação de votos registrados no WhatsApp da entidade.

Paulo Barck, eleito para o terceiro mandato à frente da entidade, destaca a inovação adotada no processo eleitoral, em função da situação inédita da pandemia do novo coronavírus. Uma comissão eleitoral, composta por três dirigentes sindicais, coordenou a votação e o escrutínio, aceitando considerar como válidos os votos virtuais, a partir da confirmação de que o associado está em dia com o pagamento da mensalidade e informavam o número da matrícula e do Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos eleitores.

Preenchendo tais requisitos, o voto era validado pela comissão, fato considerado salutar pelo candidato a presidente pela chapa única. Aposentados e inativos somaram 302 votos, sendo que 98 destes vieram pelo WhatsApp.

O Sinecarga representa um número próximo a 8.500 trabalhadores que compõem a categoria, dos quais quase 7 mil são associados e 3.200 estão aptos para votar. Destes, 908 associados votaram, havendo somente três votos em branco.

PRIORIDADE PARA UMA CATEGORIA ESSENCIAL

Considerada categoria essencial, os Rodoviários cumprem papel destacado na vigência da pandemia, por atuar diretamente no abastecimento de produtos de primeira necessidade para a população.

Barck observa que o Brasil optou pelo transporte rodoviário como principal meio de circulação para a movimentação de cargas. Embora acredite que o país poderia fazer uso do modal fluvial e ferroviário, especialmente para o deslocamento de grãos e de produtos alimentícios, o sindicalista vê a responsabilidade recair sobre os operadores do transporte rodoviário.

Tal importância faz com que os dirigentes do Sinecarga reivindiquem a inclusão dos Rodoviários entre o chamado grupo prioritário na ordem de vacinação contra o Covid-19, que somam mais de 77,2 milhões de brasileiros. Mesmo fazendo parte da relação de pessoas e profissões destacadas pelo Ministério da Saúde, os trabalhadores do transporte coletivo de passageiros e da carga não estão entre os que serão vacinados primeiro.

Barck lamenta a exclusão desses profissionais dessa preferência, apesar dos esforços das lideranças junto aos governos federal e estadual. Categorias profissionais do transporte rodoviário de passageiros, da carga e Metroviários não tiveram suas rotinas alteradas, atuando normalmente a serviço da coletividade, mesmo expostos à contaminação pelo novo coronavirus.

FUNDO SOCIAL – A chapa que resultou do consenso entre diretores e associados assume o papel de preservar o poder de compra dos salários e conservar o patrimônio da entidade, composto por uma colônia de férias em Cidreira e uma sede campestre em Gravataí. Barck ainda aponta como meta da nova gestão a criação de um fundo social que ajude a população carente, que acolha os desempregados em situações calamitosas, como vivenciamos na atualidade.

Fonte: UGT

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