PUBLICADO EM 09 de jan de 2018
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Preços em supermercado vão subir após queda em 2017

A projeção é que, após uma retração de 2,3% no ano passado, a inflação do setor seja similar à do IPCA e gire entre 3% e 4%, diz Thiago Berka, economista da entidade.

A queda de preços observada nos supermercados em 2017, a maior desde que entrou em vigor o Plano Real, não deverá se repetir neste ano, segundo a Apas (associação setorial paulista).

A projeção é que, após uma retração de 2,3% no ano passado, a inflação do setor seja similar à do IPCA e gire entre 3% e 4%, diz Thiago Berka, economista da entidade.

“Vai ser muito difícil um recuo [nos preços] desse porte se repetir tão cedo.”

A safra recorde de grãos e o elevado gra

u de desemprego foram os maiores responsáveis pela deflação do último ano, de acordo com a Apas.

“Vamos ter uma safra boa em 2018, mas como a base de comparação é muito elevada, a expectativa é de uma diminuição de 10%, então a oferta sofrerá alguma pressão.”

“A demanda também vai aumentar quando houver uma melhora significativa nos postos com carteira assinada, o que ainda não ocorreu.”

Nem os últimos meses do ano, que tradicionalmente são de alta nos preços, tiveram uma oscilação muito significativa -em dezembro, eles cresceram 0,27%, abaixo do esperado.

“As categorias que são carros-chefe das festas de fim de ano, como aves, carne suína e chocolates, foram utilizadas pelos supermercados para atrair consumidores, o que fez com que os valores ficassem ‘mais comportados’.”

A tendência, em 2018, é que carnes e cereais sejam responsáveis pelos maiores aumentos na inflação, segundo o economista.

 

Fonte: Folha SP

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