A prévia da inflação ficou em 0,21% em outubro. O resultado foi influenciado pela alta nos preços das passagens aéreas, que subiu 23,75% e teve o maior impacto individual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado hoje (26) pelo IBGE.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,96%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses é de 5,05%, acima dos 5,00% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2022, a taxa foi de 0,16%.
Além da passagem aérea, subitem de maior impacto, somente transporte por aplicativo e emplacamento e licença registraram altas.
Combustíveis tiveram queda de 0,44%, com recuo nos preços da gasolina, etanol e gás veicular. Apenas óleo diesel registrou alta.
Os grupos Saúde e cuidados pessoais e Habitação também registraram aumento nos preços. Em Habitação, destacam-se as altas do gás de botijão e do aluguel residencial. Por outro lado, a energia elétrica residencial registrou queda de 0,07% em outubro.
Em Saúde e cuidados pessoais, o subitem plano de saúde registrou alta de 0,77%. Itens de higiene pessoal registraram alta por influência do aumento do preço de perfumes e produtos para cabelo.
Preço de alimentos e bebidas recuam pelo quinto mês consecutivo
Entre os grupos que apresentaram queda, a influência mais relevante foi de alimentação e bebidas que recuaram pelo quinto mês consecutivo no IPCA-15.
O subgrupo alimentação no domicílio, com recuo de 0,52%, mostrou desaceleração ante o mês anterior (-1,25%) e exerceu importante impacto no resultado do grupo. Entre os subitens, destacam-se as quedas do leite longa vida, a principal do IPCA-15 de outubro, além do recuo nos preços do feijão-carioca , do ovo de galinha e das carnes. Já o arroz e as frutas subiram de preço no mês.
Alimentação fora do domicílio teve aumento de 0,21%, uma desaceleração em relação a setembro (0,46%). Já o lanche, que recuou 0,11%, registra queda de preços após uma alta em setembro (0,74%).
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