PUBLICADO EM 21 de out de 2021
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Metalúrgicos do ABC assinam acordo com G2 e Estamparia

Na manhã de ontem, os representantes do Sindicato e da FEM/CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT) assinaram a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) com as bancadas do G2 e do Siniem.

O Grupo 2 é composto por dois sindicatos patronais, o Sindimaq e o Sinaees (máquinas, aparelhos elétricos, eletrônicos), e abrange quase 13 mil metalúrgicos na base do ABC. Já o Siniem, representa as indústrias na área de estamparia.

As duas bancadas chegaram à reposição da inflação, conforme o INPC de 10,42%, em parcela única, com aplicação nos salários retroativa a 1º de setembro, e renovação das cláusulas sociais vigentes por um ano.

Ambas só apresentaram proposta depois que a categoria aprovou em assembleia geral a entrega do aviso de greve aos grupos que não haviam fechado acordo com a Federação.

“Esse é um desfecho importante para uma parcela significativa da nossa categoria, que garante além do reajuste estabelecido e votado na nossa assembleia, também a renovação das cláusulas sociais. É nossa garantia de tranquilidade e regulação nas relações de trabalho diante do desmonte da legislação trabalhista causado por esse governo e o anterior de Michael Temer”, destacou o presidente dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão.

O presidente da Federação, Erick Silva, ressaltou que com essas assinaturas, mais de 90% dos trabalhadores da base da FEM/CUT estão cobertos com a Convenção Coletiva que garante direitos. “É bom lembrar todo o esforço feito pelos representantes da Federação, essa negociação começou em fevereiro com o estudo das convenções coletivas e as plenárias nos sindicatos da categoria. Agora chegamos, enfim, a esse importante resultado que respalda quase toda a categoria”.

G10

Wagnão também lembrou a situação do G10 que não assina a Convenção com a FEM/CUT há cinco anos.

“É importante ressaltar que ainda não conseguimos fechar as negociações com o Grupo 10 por absoluta intransigência e insensatez da bancada patronal. Grupo esse que tem menosprezado, ao longo dos últimos anos, a negociação coletiva como forma de organizar e de regular as relações internas dentro da fábrica. Para essas empresas estamos enviando os acordos coletivos com os mesmos conteúdos dos já assinados. Às que não assinarem, ‘o chicote vai estalar’”.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

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