PUBLICADO EM 27 de jan de 2025
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Frentistas do RJ aprovam pauta de reivindicações coletivas

Frentistas do RJ aprovam pauta da convenção coletiva 2025/2027 com novos direitos e aumento nos salários. Sindicato incluiu a cláusula para garantir empregos

Frentistas do RJ aprovam pauta de reivindicação salarialA assembleia que aprovou a pauta da convenção coletiva 2025/2027 do município do Rio de Janeiro reuniu cerca de 100 trabalhadores de postos de combustíveis e de lojas de conveniência neste domingo.

Os frentistas concordaram com as reivindicações apresentadas pelo presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto, e pelo secretário-geral da entidade, Reinaldo Pinheiro.

Na reestruturação da convenção deste ano, a diretoria incluiu novas cláusulas para obter mais direitos e um aumento significativo nos salários, abono e no ticket alimentação da categoria.

O presidente do sindicato, Eusébio Pinto Neto, cobrou dos frentistas uma maior participação no processo negocial. Segundo ele, o que dá legitimidade e força à negociação é a presença maciça da categoria na assembleia.

Ele disse que a diretoria não avança sozinha e que o trabalhador deve lutar para melhorar a qualidade de vida da família.

“Não se pode delegar ao sindicato o futuro da categoria. O trabalhador nunca conseguirá evoluir de braços cruzados. Só a caixinha não paga as contas, é preciso ter um bom salário e, para isso, precisamos lutar para elevar o piso dos frentistas do Rio de Janeiro”, frisou.

Eusébio afirmou que direitos como férias e décimo terceiro são resultado de prisões, demissões e até mesmo morte de trabalhadores que foram às ruas para obter esses benefícios, que hoje são acessíveis a todos os trabalhadores que possuem carteira assinada.

De acordo com ele, as companhias não dão nada na base da conversa e muitos patrões fazem pressão para tirar direitos. Sem a união, não será possível fazer o empresário ceder na mesa de negociações.

Garantia do emprego

Para assegurar o emprego de 10 mil trabalhadores, o Sindicato incluiu a cláusula que proíbe o sistema de autoabastecimento “self-service” nos postos do Rio de Janeiro, de acordo com a Lei 9.956/2000.

Eusébio disse que, se existe a categoria frentista no Brasil, é graças ao movimento sindical que lutou para aprovar a lei que, neste mês, completa 25 anos. Os sindicatos dos frentistas continuam lutando para impedir que os parlamentares da ultradireita revoguem essa lei.

Atualmente, existem cinco projetos no Congresso Nacional que pedem a liberação da instalação de bombas de autosserviço nos postos. De acordo com Eusébio, apenas esta luta já justifica a existência do sindicato.

Pauta

Durante esta semana, divulgaremos as novas cláusulas propostas na convenção. A pauta de reivindicações deverá ser entregue ao SINDCOMB (Sindicato Patronal) na próxima semana.

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