
Centrais pressionam BC por redução urgente dos juros – VEJA MAIS FOTOS
Centenas de trabalhadores participaram hoje, 4 de novembro, de um grande ato em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, exigindo a redução imediata da taxa básica de juros.
A mobilização teve como objetivo pressionar o Copom, reunido hoje e amanhã, a cortar a Selic, atualmente em 15% a.a., considerada impeditivo para o desenvolvimento nacional.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical ressaltou que juros menores fortalecem o consumo, impulsionam a produção industrial, ampliam oportunidades e garantem mais renda para milhões de trabalhadores brasileiros.
Ele destacou que reduzir os juros significa fortalecer a indústria, ampliar o crédito e gerar empregos. “O trabalhador quer viver com dignidade, não sobreviver endividado”.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna) afirmou que a classe trabalhadora não vai aceitar uma política monetária que estrangule o povo.
“O Brasil precisa crescer com inclusão, direitos, salários valorizados e participação ativa dos trabalhadores”.
A vice-presidente da CUT e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira questiona: “Por que o financiamento no Brasil é tão caro? Por que quando um trabalhador financia um carro zero termina por pagar até dois ou três carros, mesmo tendo levado apenas um para a casa? E por que o nível da inadimplência é tão grande entre as famílias no país?”
“É por causa da prática dos juros altos pelo sistema bancário brasileiro, induzido, em grande medida, pelo Banco Central, que mantém a Selic elevadíssima”, explica
Ronaldo Leite, secretário-geral da CTB reforça que o papel do movimento sindical é defender quem produz riqueza. Juros altos só beneficiam especuladores.
“Somos a voz de milhões que pedem respeito e desenvolvimento”, destacou o dirigente que afirmou ainda que “o Brasil precisa de crédito acessível e política monetária voltada ao desenvolvimento, com geração de empregos, soberania e crescimento sustentável para todos”.
Valclécia Trindade, dirigente da Força Sindical alertou que quando falta crédito, falta comida, oportunidade e dignidade nas periferias.
“Queremos uma economia que valorize a vida, garanta emprego e coloque o bem-estar social acima dos lucros financeiros. A luta é por um Brasil mais justo”.
Josimar Andrade dirigente da UGT SP afirmou que não há país forte com juros tão altos.
“O Brasil precisa investir na indústria, na renda e no trabalhador. Juros baixos significam oportunidade, prosperidade e esperança”, acrescentou o sindicalista.
O sindicalistas disse ainda que a UGT-SP está ao lado da classe trabalhadora.
“Só haverá desenvolvimento real com emprego, salários valorizados e crédito acessível para quem move este país”, concluiu o sindicalista.
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