PUBLICADO EM 04 de nov de 2025

Centrais pressionam BC por redução dos juros

Centrais pressionam BC na Avenida Paulista e cobram a queda imediata da Selic para estimular consumo, produção e empregos no país

Centrais pressionam BC por redução urgente dos juros

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Centenas de trabalhadores participaram hoje, 4 de novembro, de um grande ato em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, exigindo a redução imediata da taxa básica de juros.

A mobilização teve como objetivo pressionar o Copom, reunido hoje e amanhã, a cortar a Selic, atualmente em 15% a.a., considerada impeditivo para o desenvolvimento nacional.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical ressaltou que juros menores fortalecem o consumo, impulsionam a produção industrial, ampliam oportunidades e garantem mais renda para milhões de trabalhadores brasileiros.

Ele destacou que reduzir os juros significa fortalecer a indústria, ampliar o crédito e gerar empregos. “O trabalhador quer viver com dignidade, não sobreviver endividado”.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna) afirmou que a classe trabalhadora não vai aceitar uma política monetária que estrangule o povo.

“O Brasil precisa crescer com inclusão, direitos, salários valorizados e participação ativa dos trabalhadores”.

A  vice-presidente da CUT e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira questiona: “Por que o financiamento no Brasil é tão caro? Por que quando um trabalhador financia um carro zero termina por pagar até dois ou três carros, mesmo tendo levado apenas um para a casa? E por que o nível da inadimplência é tão grande entre as famílias no país?”

“É por causa da prática dos juros altos pelo sistema bancário brasileiro, induzido, em grande medida, pelo Banco Central, que mantém a Selic elevadíssima”, explica 

Ronaldo Leite, secretário-geral da CTB reforça que o papel do movimento sindical é defender quem produz riqueza. Juros altos só beneficiam especuladores.

“Somos a voz de milhões que pedem respeito e desenvolvimento”, destacou o dirigente que afirmou ainda que “o Brasil precisa de crédito acessível e política monetária voltada ao desenvolvimento, com geração de empregos, soberania e crescimento sustentável para todos”.

Valclécia Trindade, dirigente da Força Sindical alertou que quando falta crédito, falta comida, oportunidade e dignidade nas periferias.

“Queremos uma economia que valorize a vida, garanta emprego e coloque o bem-estar social acima dos lucros financeiros. A luta é por um Brasil mais justo”.

Josimar Andrade dirigente da UGT SP afirmou que não há país forte com juros tão altos.

“O Brasil precisa investir na indústria, na renda e no trabalhador. Juros baixos significam oportunidade, prosperidade e esperança”, acrescentou o sindicalista.

O sindicalistas disse ainda que a UGT-SP está ao lado da classe trabalhadora.

“Só haverá desenvolvimento real com emprego, salários valorizados e crédito acessível para quem move este país”, concluiu o sindicalista.

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