PUBLICADO EM 11 de dez de 2017
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Centrais e empresários irão promover debates sobre desenvolvimento e emprego

Tema foi discutido entre direção da Força Sindical e o presidente do BNDES na sede da Central
presidente do BNDES na sede da Central

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Paulo Rabelo de Castro, e o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, discutiram hoje, dia 11, a possibilidade de fazer reuniões entre representantes das centrais sindicais e lideranças empresárias para debater ideias e apontar em que setores e empresas realizar investimentos.

Paulo Rabelo foi recebido na Força Sindical pelo presidente da Central, acompanhado pelo secretário-geral João Carlos Gonçalves, Juruna; pelos vice-presidentes Antonio de Souza Ramalho e Eunice Cabral; pelo 1º secretário Sergio Luiz Leite; pelo secretário de Relações Sindicais Geraldino dos Santos Silva; pelo tesoureiro Ademir Lauriberto Ferreira; por Carlos Cavalcante Lacerda, titular da Secretaria de Relações do Trabalho, do Ministério do Trabalho; pelo presidente do Sindicato dos Plásticos de Jundiaí, João Henrique dos Santos; e pelo assessor e ex- ministro Antonio Rogério Magri. Eles debateram a conjuntura e a necessidade de aumentar empregos e reduzir tributos , entre outros.

O presidente do BNDES explicou sua proposta de realizar o debate. “Muita gente”, disse, “coloca todas as suas esperanças apenas na figura de um sujeito ou uma sujeita que, sendo candidato(a) a presidente, tenha todas as ideias e propostas, e que ninguém precise fazer nada. Estas pessoas pensam que aquele sujeito(a) sozinho(a) vá dar conta de tudo. Não vai dar conta de nada. A solução o País tem de dar para ele mesmo. Agora, não podemos reunir 207 milhões de pessoas numa sala porque não dá. A solução é chamar as lideranças do setor produtivo do País – temos de falar com gente que acorda cedo e trabalha, e não com os privilegiados, que não querem mexer em nada. A turma que está sofrendo ali na produção, empresários que estão realmente produzindo e os trabalhadores que estão ralando, estes têm de reunir. Ou seja: as lideranças. Estabelecer um pacto, depois de uma discussão séria, e apresentar um conjunto de propostas para todos os candidatos. Vamos ver os candidatos que mais se adéquam aquele conjunto de propostas”.

“Vamos fazer o contrário”, enfatizou Paulo Rabelo. “A gente”, detalhou, “apresenta as propostas aos candidatos. É mais inteligente isto. E você não fica perguntando qual é o fulano que vai ganhar, qual o que não vai ganhar, porque essa de ficar perguntando é uma maneira errada de a gente resolver essa gestão de longo prazo, que é nossa prosperidade”.

Segundo Paulo Rabelo, o banco está fazendo esse estudo sobre ideias e investimentos, e até março deverá estar pronto. “Aonde vou entregar esse estudo? Tem de ser para lideranças produtivas, para os trabalhadores, para as várias centrais estudarem e passarem para seus sindicatos e federações, empresários, agricultura, indústria, comércio, serviços, turismo estudarem também. E por que não reunir todos em uma grande conferência para debater? Não é discurso, não. Fazer reuniões, com grupos de trabalho e extrair os consensos entre produtores com grupos de empresários e trabalhadores”.

Juruna lembrou que as centrais debateram ideias e soluções com os empresários, e este debate, em março, poderá ser uma continuidade da reunião anterior.

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