PUBLICADO EM 03 de jun de 2025

Borracheiros: Prometeon se recusa a avançar nas negociações

A proposta da Prometeon gera insatisfação. Descubra como o SINTRABOR reage e quais os próximos passos nas negociações.

tensão entre os trabalhadores e a empresa Prometeon se intensifica

Tensão entre os trabalhadores e a empresa Prometeon se intensifica

O clima de tensão entre os trabalhadores e a empresa Prometeon se intensifica. Após a apresentação de uma proposta considerada insuficiente pelo Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região (SINTRABOR), a entidade sindical solicitou oficialmente a mediação do Tribunal nas negociações do Acordo Coletivo.

A proposta da empresa, segundo o boletim “O Borracheiro”, oferece um valor de R$ 1.000,00 a mais do que o pago na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do ano anterior. No entanto, esse acréscimo seria anulado pelo aumento da coparticipação nos planos de saúde, o que, na prática, significaria nenhum ganho real para os trabalhadores.

“Ou seja, não está dando nada de nada”, destaca o boletim, que reforça a insatisfação com a postura da empresa.

O sindicato afirma que a Prometeon adota uma política sistemática de desvalorização dos funcionários e defende a construção de um Acordo Coletivo que contemple, de fato, as necessidades da categoria.

Além da mediação judicial, o sindicato convoca os trabalhadores para uma “operação tartaruga” com redução de 40% do ritmo de produção, como forma de pressão. E já sinaliza: caso a mediação não produza resultados, a deflagração de uma greve será inevitável.

Entre as principais reivindicações estão:

  • Aumento real de salário;
  • Um cartão alimentação (no mínimo);
  • Valorização efetiva da PLR.

A entidade encerra o comunicado conclamando a base à união e resistência:

“Vamos mostrar nossa força e sairemos vitoriosos. #resistênciaeluta”

Leia também:

Terceirizados de telemarketing da Copel denunciam atraso de pagamentos

OIT: Brasil e UE defendem trabalho decente nas plataformas

Trabalhadores da Prometeon rejeitam proposta e sindicato exige nova negociação

COLUNISTAS

QUENTINHAS