PUBLICADO EM 16 de nov de 2018
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A verdadeira história por trás de Bohemian Rhapsody

Preparamos uma seleção sobre o que é verdade e o que é ficção em Bohemian Rhapsody

A cinebiografia Bohemian Rhapsody (e cartaz no cinema) conta a história da ascensão da icônica banda de rock britânica Queen, com foco em seu líder, Freddie Mercury. O filme até agora recebeu elogios para a performance de Rami Malek, como Mercury, e críticas sobre as “liberdades cinematográficas” que toma com a vida de Mercury.

Preparamos uma seleção sobre o que é verdade e o que é ficção em Bohemian Rhapsody.

Os dentes de Freddie Mercury eram tão pronunciados quanto os dentes protéticos de Malek?

Malek disse na première do filme na cidade de Nova York que ele obteve os dentes protéticos um ano antes de filmar, para que ele se acostumasse a falar e cantar com eles. Os dentes de Mercury estavam de fato entre suas características mais definidoras , embora eles não necessariamente ficavam para fora do modo que os dentes falsos de Malek ocasionalmente ficam no filme. Ele nasceu com quatro dentes de cima extra, o que causou que seus incisos frontais se sobressaíssem na frente. Seu assistente pessoal Peter Freestone disse em uma entrevista que os dentes de Mercury foram uma fonte de insegurança ao longo de sua vida, embora ele supostamente temesse que uma cirurgia corretiva afetaria suas habilidades como cantor.

O Queen gravou Bohemian Rhapsody em uma quinta rural?

O estúdio de gravação em uma quinta onde a banda é mostrada compondo as icônicas produções para a performance de ópera para a música “Bohemian Rhapsody” é conhecido como Rockfield

Studios. Enquanto o filme posiciona o Rockfield como um incomum e experimental destino de gravações, a antiga quinta galesa era (e ainda é) considerada um estúdio première.

Freddie Mercury amava gatos tão ardentemente como o filme retrata?

Sim, muitíssimo. Mercury foi o orgulhoso dono de muitos gatos ao longo de sua vida. De acordo com a biografia de Freestone, Mercury conversaria com eles no telefone quando estava longe de casa.

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A sexualidade de Freddie Mercury é fielmente retratada no filme?

Um dos mais importantes relacionamentos de vida de Mercury foi com Mary Austin (interpretada por Lucy Boynton), a qual ele conheceu antes de ascender para a fama. Na vida real, Freddie e Mary viveram juntos e foram romanticamente envolvidos – em algum ponto até noivos para se casar – por muitos anos na década de 1970. Quando seu romance chegou ao fim depois que Mercury começou a dormir com homens, os dois mantiveram uma amizade incrivelmente próxima ao longo do restante da vida de Mercury.

No filme, seu relacionamento é apresentado com um pouco mais de tensão. Quando seu romance começa a se deteriorar na tela, Mercury diz a Austin que acha que é bissexual, ao que ela responde, “Não, Freddie, você é gay”. Enquanto o filme a partir desse ponto foca em seus relacionamentos sexuais com homens, a realidade era mais complicada. De acordo com “Mercury and Me” (Nota: Mercury e eu), uma biografia por seu parceiro Jim Hutton (Interpretado por Aaron McCusker), Mercury continuou a ter relacionamentos sexuais com mulheres e homens depois de Austin.

Freddie Mercury encontrou seu futuro parceiro Jim Hutton em uma de suas próprias festas em casa?

Não. Em uma entrevista que ele deu em 2006, Hutton disse que ele e Mercury se conheceram em um bar gay em Londres. Enquanto é verdade que eles se reconciliaram depois que Hutton inicialmente rejeitou Freddie anos antes, a cena em que Mercury vigilante procura no seu caderno de telefones encontrar Hutton antes de aparecer em sua porta é um pouco ao gosto de Hollywood. A verdade, como Hutton declarou, é que eles simplesmente se reconectaram anos mais tarde, em outro bar gay.

Quando Mercury foi diagnosticado com HIV?

O filme posiciona o concerto do Live Aid em 1985 não só como seu próprio clímax, mas também o fundamental clímax da carreira de Mercury, com sua saúde em declínio seguindo seu diagnóstico de HIV. Na realidade, Mercury não foi diagnosticado com HIV até 1987, dois anos depois do concerto.

O empresário de Mercury, Paul Prenter, realmente o traiu?

Enquanto o filme realmente toma alguma licença criativa em sua caracterização, Prenter (Interpretado por Allen Leech), que morreu em 1991, foi muito insultado pelos outros membros do Queen. No filme, Prenter vai à TV depois que é demitido por expor a vida privada de Mercury. Na realidade, Prenter ainda trabalhava para Mercury no tempo do concerto do Live Aid, e enquanto ele nunca expôs a vida privada de Mercury no ar, ele fez isso na mídia impressa. De acordo com o livro de Hutton, Prenter vendeu uma história para o tablóide “The Sun”, em 1987, com a manchete “AIDS Mata Dois Amantes de Freddie”. Foi essa história que finalmente levou Mercury a demitir Prenter.

Fonte: Wilder Davies para time.com

Tradução: Luciana Cristina Ruy

Assista o trailer de Bohemian Rhapsody

 

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