PUBLICADO EM 11 de ago de 2018
COMPARTILHAR COM:

Sindicalismo e eleições, João Franzin entrevista Juruna, da Força Sindical; vídeo

Sindicalismo precisa perder o receio de discutir política, diz Juruna

A democracia brasileira, apesar dos sobressaltos, avança e tende a se consolidar. “Partimos de um patamar de 5%, onde praticamente só os proprietários votavam, e chegamos em 2014 a 71% de votantes”, argumenta João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical. Ele foi entrevistado quinta (9) no programa Repórter Sindical na Web, dentro da série “Sindicalismo e Eleições”.

Juruna citou os vários golpes de Estado, com interrupção de mandatos, e lembrou que vários presidentes ocuparam o governo sem que tenham sido eleitos pelo voto popular. O sindicalista recorda também que a mulher não podia votar e que o analfabeto só adquiriu esse direito a partir da Constituição de 1988.

Essa construção democrática será testada agora, mais uma vez, nas eleições de outubro.

Debate

Para o dirigente metalúrgico, “o sindicalismo precisa perder o receio de discutir política, de fazer política e de ir pra base debater com o trabalhador que candidaturas são do nosso lado ou contra nós”. E mais: “Nos Estados Unidos, o movimento sindical tem autonomia até para financiar candidaturas”.

Juruna, no entanto, manifestou preocupação com o clima de desalento em relação à política e chamou o movimento sindical a ir às bases motivar o eleitor. “Temos de estimular o voto, mostrar que votar é direito que conquistamos e que a escolha dos governantes e congressistas tem impacto direto em nossa vida”, aponta.

Ações

Com o propósito de combater esse desalento do eleitorado, a Força Sindical vem desenvolvendo uma série de atividades para estimular o voto. O objetivo é demover as pessoas da decisão de votar em branco ou nulo. Entre essas ações, a Central continuará com os debates que tem feito com candidatos a presidente da República.

Confira a íntegra da entrevista:

Fonte: com Agência Sindical

ENVIE SEUS COMENTÁRIOS

  • rita de cassia vianna gava

    É isso! O brasileiro deveria saber mais sobre a história de seu país.
    Mas as escolas estão fazendo o movimento contrário, deixando tecnologia sem humanismo.
    Quem conhece história valoriza o voto.

QUENTINHAS