PUBLICADO EM 03 de jan de 2019
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Ministro de Bolsonaro acaba com a secretaria que cuida dos surdos

Na posse, a grande estrela foi Michelle Bolsonaro fazendo discurso em linguagem de sinais. Nesta quarta-feira (02), porém, o primeiro gesto do novo ministro da Educação, Vélez Rodriguez, foi acabar com a secretaria que cuida da educação de surdos.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro discursa em libras (linguagem de sinais destinada à comunidade surda) no Parlatório do Palácio do Planalto, antes do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro / Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Ainda não se sabe quem cuidará dessas ações – ou se cuidará.

Veja esse trecho publicado hoje pela Folha:

“A atual Secadi (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão) será desmontada e em seu lugar surgirá a subpasta Modalidades Especializadas. Segundo a Folha apurou, a iniciativa foi uma manobra para eliminar as temáticas de direitos humanos, de educação étnico-raciais e a própria palavra diversidade.

A nova pasta deve continuar a articular as ações de educação especial, de jovens e adultos, educação no campo, indígena e quilombola.

A Secadi foi criada em 2004 com o objetivo de fortalecer a atenção especial a grupos que historicamente são excluídos da escolarização. Segundo descrição das atribuições da secretaria, as políticas orientadas pela subpasta devem considerar “questões de raça, cor, etnia, origem, posição econômica e social, gênero, orientação sexual, deficiências, condição geracional e outras que possam ser identificadas como sendo condições existenciais favorecedoras da exclusão social”.

A Folha lembrou que Bolsonaro, durante a campanha, atacou apolíticas a grupos vulneráveis, o que classificou como coitadismo.

Fonte: Catraca Livre

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  • Lilian Bessa

    Para cuidar dos deficientes auditivos é necessário inicialmente que haja capacitação e contratação de profissionais. Seria muito louvável que a forma fosse através de concurso público que raramente são realizados e quando acontecem o número de profissionais fica muito aquém da demanda ou seja na verdade a população sofre pela falta dos mesmos …constantemente

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