PUBLICADO EM 05 de ago de 2020
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Centrais Sindicais farão Dia de Luto em 7 de agosto em defesa da vida e dos empregos

Objetivo da data também é fortalecer o ‘Fora, Bolsonaro’ e lembrar as 100 mil mortes por Covid-19 que o País vai atingir esta semana, por falta de uma política de saúde e pelo desprezo do presidente Jair Bolsonaro com a vida; Centrais vão cobrar, também, a manutenção do auxílio-emergencial de 600 reais até dezembro/2020, fortalecimento do SUS (Sistema Único do Saúde), ampliação das parcelas do seguro-desemprego, mais equipamentos de proteção individual e coletivo para as categorias essenciais e mais créditos para as micros e pequenas empresas

As Centrais Sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CSP/Conlutas, Intersindical, Intersindical/Instrumento de Luta, CGTB e Central Pública) realizam na próxima sexta-feira, dia 7 de agosto, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos Empregos.

A data será ser marcada por paralisações de 100 minutos nos locais de trabalho em protesto pela morte de 100 mil brasileiros e brasileiras, vítimas do novo coronavírus (Covid-19), número que deverá atingido ainda esta semana, se o País mantiver o patamar de mais mil vidas perdidas diariamente.

Os sindicalistas querem alertar a sociedade sobre as medidas equivocadas e desastrosas do governo Bolsonaro, que desorganizaram e confundiram as ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19, colocando o País na iminência de atingir 100 mil óbitos nesta semana.

Diante disso, no dia 7 de agosto (sexta-feira), as centrais sindicais e suas entidades filiadas – sindicatos, federações e confederações – irão realizar atos, protestos e paralisações em todas as regiões do Brasil.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical diz que em milhares de fábricas, trabalhadores (as) ficarão parados por 100 minutos; em algumas cidades, os sindicalistas acenderão velas e colocarão cruzes em locais públicos. *“Neste dia de protestos orientamos que as entidades sindicais usem as hashtags #7deAgostoLutapelaVida e #7deAgostoéLutoeLuta em suas postagens referentes ao Dia Nacional de Luto e de Luta em Defesa da Vida”, explica Miguel Torres, presidente da Força Sindical.*

Há também uma campanha incentivando os brasileiros a colocarem pano branco nas janelas como forma de lembrar a situação que atravessamos.

Vale ressaltar que, além de ter contribuído para a perda de milhares de vidas, o descaso e o descontrole com os quais o governo tratou a pandemia lançaram o Brasil numa das maiores crises econômicas e sociais de toda a sua história, com a extinção em massa de empregos e de empresas.

Carmem Foro, secretária geral da CUT

A defesa da vida só se consegue com o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), que menosprezou a pandemia e ignorou as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades da área da saúde, como o uso de máscaras e o isolamento social, fora do poder. A afirmação é da Secretária- Geral da CUT, Carmen Foro.

A sindicalistas considera que essas 100 mil mortes poderiam ter sido evitadas, mas a falta de uma coordenação nacional para combater a pandemia e a pressa do governo e de parte do empresariado em reabrir a economia estão levando a um genocídio da população brasileira. “Precisamos dizer em alto e bom som que não sairemos desta crise com Bolsonaro no poder. É fundamental denunciarmos as 100 mil mortes e principalmente pedirmos providências contra este governo que aprofunda a crise por irresponsabilidade, por não ter tomado medidas sanitárias e econômicas adequadas ao enfrentamento da pandemia”, diz Carmen.

As Centrais Sindicais vão cobrar, também, a manutenção do auxílio-emergencial de 600 reais até dezembro/2020, fortalecimento do SUS (Sistema Único do Saúde), ampliação das parcelas do seguro-desemprego, mais equipamentos de proteção individual e coletivo para as categorias essenciais e mais créditos para as micros e pequenas empresas.

AGENDA: DIA NACIONAL DE LUTO E DE LUTA – atos, protestos e paralisações

Data: 7 de agosto

com informações da Força Sindical e da CUT

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