PUBLICADO EM 28 de maio de 2019
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Trabalhadores da Construção Civil mantêm greve até a vitória

Trabalhadores na Construção Civil de São Paulo entraram em greve nesta segunda (27). A intransigência do sindicato patronal, mesmo após meses de negociação, levou a categoria a cruzar os braços por tempo indeterminado.

Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), conta que a mobilização aconteceu em frente ao canteiro de obra da Construtora RFM, na alameda Rio Claro, 190, Bela Vista, às 7 horas da manhã. Em seguida, houve caminhada em direção a praça Roosevelt.

Caminhada – De acordo com o dirigente, a pauta de reivindicações pede reposição salarial pelo INPC de 5,07% e manutenção da Convenção. “Hoje, paralisamos 35 obras em São Paulo. Foram cerca de 15 mil trabalhadores”, conta. Ramalho continua: “Tivemos um caminhão de som nos apoiando nesta empreitada. Fizemos passeata até a Praça Roosevelt sem atrapalhar o fluxo de tráfego. Respeitamos em todo momento as orientações da CET e da Polícia Militar”, explica.

Paralisação – A mobilização não aconteceu apenas no Centro de São Paulo. Obras em Pirituba e em outras regiões da capital também foram paradas por decisão dos próprios trabalhadores. “Todas as obras que estavam dentro do planejamento foram paralisadas. Hoje (28) seguiremos nosso cronograma. Faremos assembleias nas principais obras da capital”, avisa Ramalho.

Reivindicações da categoria:

– Aumento salarial de 5,07%;
– Pisos salariais corrigidos em 5,07%;
– Vale-refeição de R$ 35,00;
– Café da manhã de qualidade: copo de café com leite, dois pães com queijo (recheio equivalente ao de lanches das padarias e lanchonetes), suco de laranja natural e uma porção de frutas;
– Lanche da tarde: pão com frios e café com leite ou suco;
– PLR de R$ 2,5 mil, pagos em meses a combinar, além de muitos outros itens.

Mais informações: www.sintraconsp.org.br

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