PUBLICADO EM 13 de jun de 2023
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Termina greve de 12 dias dos terceirizados de refinaria em Cubatão

Com 12 dias de greve, encerrada na manhã desta segunda-feira (12), os operários terceirizados a serviço da refinaria de Cubatão aumentaram de 4,6% para 7% a correção salarial.

Aplica-se o mesmo índice no vale-alimentação, que foi para R$ 42,32 por dia, inclusive nas férias, assim como nas horas extras, adicionais de periculosidade e noturno, férias e verbas rescisórias.

Pagam-se os dias parados e a participação nos lucros ou resultados (plr) corresponde a um salário integral. Com isso, está suspenso o dissídio coletivo requerido pelas empresas à justiça do trabalho.

Avanço e merecimento

“Foi um avanço? Foi”, pergunta e responde o presidente do sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial (Sintracomos), Ramilson Elói.

“Os companheiros merecem isso e muito mais, por conta do profissionalismo de cada um, da importância do serviços e das condições de trabalho adversas”, pondera o sindicalista.

Ramilson vinha dizendo aos trabalhadores, nas assembleias e conversas informais, que a greve “começa no chão de fábrica e nele deve acabar”, sem necessidade de mediação ou julgamento judicial.

Incorporação em setembro

Antes da greve, iniciada em 31 de maio, as empreiteiras ofereciam 4,6%. Em audiência de conciliação, dia 30, o TRT (tribunal regional do trabalho) melhorou um pouco a proposta.

Nessa audiência, a justiça propôs, além dos 4,6% em maio, mais 1,4% em setembro. No dia seguinte, a assembleia rejeitou a sugestão e iniciou a paralisação.

O acordo fechado nesta segunda-feira estabelece que os 7% serão em forma de abono até agosto. Em setembro, serão incorporados aos salários. E que a ‘plr’ será paga em duas parcelas: agosto e fevereiro.

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